Capítulo 144

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Bela narrando

O dia da minha alta chegou, estou cansada de ficar deitada nessa cama o dia todo vendo apenas programas sem graça na tv e olhando pra parede branca desse quarto. Irei passar uns dias na casa do Terror, achei melhor pois não quero dar trabalho pro meu amigo e Rafael pediu com tanto jeitinho que não podia recusar pela segunda vez né?

Já era 14:00 horas da tarde, tive o desprazer de almoçar aqui mas quando voltar pro morro quero comer um hambúrguer bem grande hahaha claro se o médico deixar. Estou me vestindo com a ajuda da enfermeira, sinto dores ainda pelo corpo e os machucados ainda não cicatrizaram completamente mas já posso ir para casa. Ia tomar uma porrada de remédios e sinto que ia engordar bastante.

Depois que terminei de me vestir fiquei parada perto da janela olhando pra fora, passava vários carros na rua ao do hospital e ficava pensando quem viria me buscar, os minutos já estavam passando e até agora ninguém apareceu

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Depois que terminei de me vestir fiquei parada perto da janela olhando pra fora, passava vários carros na rua ao do hospital e ficava pensando quem viria me buscar, os minutos já estavam passando e até agora ninguém apareceu. Será que eles haviam me esquecido? Decido esperar até 14:45 se ninguém aparecer iria embora sozinha.

Mesmo com o corpo doendo iria assim mesmo, tinha dinheiro na minha bolsa e era só pegar um táxi, mandei mensagem pro Terror mas até agora nada dele responder...

(...)

Aff, cansei ! Ninguém apareceu então vou embora, ando devagar até a saída do hospital, pedi um táxi pelo aplicativo, ele já estava me esperando então entrei mandei uma mensagem rápida dizendo que não precisava mais ir me buscar.

Motorista:
__Qual o destino moça?
Bela:
__Complexo do alemão
Motorista:
__Tem certeza? Lá é bastante perigoso
Bela:
__Tenho sim, pode ir por favor, não estou muito bem e odeio esperar.

O carro vai embora e eu fico mexendo no celular, fico perdida em meus pensamentos e nem noto quando o táxi é barrado na entrada.

Vapor:
__Ei tio, pode subir não! Da meia volta e mete o pé antes que eu meta o tiro no teu carro.

Ele me olha pelo retrovisor e eu abaixo o vidro da janela, ele ver que sou e permite a entrada. Subimos o morro, vou falando onde ele tem que ir e quando chegamos na minha casa dou uma nota de 50,00 reais pra ele. Não era esse valor mas pelo medo que o mesmo teve que passar ao chegar até aqui isso deve compensar, me despeço e desço do carro.

As pessoas ficam me olhando e eu não falo nada, abro o portão e entro vou até minha porta e abro com a ajuda da chave, estava com saudades daqui. Eu devia ir pra casa do Terror mas pelo fato dele ter me esquecido lá resolvi vir para minha casa, vou até a cozinha e tomo um pouco de água, tomo o remédio e vou para o meu quarto.

Após chegar lá ligo o ar condicionado e deito na cama, meu celular toca loucamente e eu vejo no visor que é meu namorado. Agora ele quer falar comigo né? Pois espere!

As aparências enganamOnde histórias criam vida. Descubra agora