Capítulo 15- Enfim, paz...

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Olá leitores,
sejam bem vindos ao fim!








2 anos após a queda



Bom comportamento







Hoje, depois de anos, depois de tanto tempo com pouquíssimos direitos, eu estou livre, e só consigo pensar no Augusto

Não tive direito a visita íntima, e eu o vi pouquíssimas vezes, por trás de um vidro grosso e reforçado

Não era o melhor ambiente pra uma criança, mas consegui ver a minha filha da mesma forma, menos vezes que vi o Augusto

Nem imagino como ela esteja agora, mas sei que de qualquer jeito, ainda é linda, ainda é a minha princesa

Os portões se abriram devagar, minha boca estava seca. Carregava comigo a bolsa com minhas coisas de quando entrei

Notei que havia mais gente do que eu pensei me esperando

Aline, Thiago, Gustavo, meus sogros, e ele...

Lá estava ele, tão lindo quanto no dia do nosso casamento, seu cabelo está muito maior desde a última vez que nos vimos, mas o sorriso ainda era o mesmo. E em seu colo, minha pequena, minha princesa, distraída com algum brinquedinho

Largo minha bolsa na calçada, correndo até ele no outro lado da rua

Não exitei em abraça-lo quando pude finalmente toca-lo, sentir sua pele na minha, suas mãos nas minhas costas

Era no mínimo impossível não chorar

Senti ele respirar fundo na minha camisa, afim de sentir o meu cheiro

- Eu te amo, mais que tudo, te amo muito... - Como era bom ouvir ele dizer aquilo -

- Eu também te amo, meu amor, mais que tudo na minha vida

Não separei nosso abraço pra cumprimentar os outros ali presentes, um de cada vez

Ainda abraçados, concentrei minha atenção na pequena Carol

- Oi meu amor - Tento falar com ela - Você lembra do papai, não lembra?

- Papa - Ela fala, me fazendo chorar na hora -

- Isso, Papa, sou eu, Papa!!

- Papa

Após uma risada, Ag me explica:

- Ela te conhece, eu te apresento pra ela todo dia, por foto

Dou um beijo na testa dele, e a pego em meu colo

- Minha princesa, você é a cara da sua mãe, Papa vai te proteger de tudo, tá bom? Nem Deus vai me tirar de você, nunca

- Papa - ela toca meu rosto, e então percebo que qualquer coisa que essa menina fazer vai me emocionar -

- Vamos gente? Tá na hora de sair da rua né? - Disse Aline -

Eles entram num carro que estava atrás de nós, e após voltar para pegar minha bolsa, faço o mesmo

Eu ainda te odeio (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora