caribei todo ➛ namgi ✓

quatro: sequestrito

gente kkkk talvez aqui vocês podem reparar que a minha escrita muda um pouco, porque eu comecei escrever essa fanfic em julho de 2019, mas só peguei para continuar o plot na quarentena de 2020 e nesse meio tempo mudei um tiquinho a forma como desenvolvia a história em primeira pessoa então é isso k mas provavelmente vocês nem devem reparar

gente = ninguém

e peço desculpas pela demora na atualização eu esqueci completamente desse peso morto em forma de fic

boa leitura 💘

Com isso, eu e os meninos fomos para o quarto e, enfim, tomamos banho. Como um dos banheiros estava sujo por conta da lhama — que estava, agora, mastigando o lençol da cama — usamos o outro disponível e, como também tinha que ser rápido, dividimo-nos em dois grupos de três pessoas. Eu, Namjoon e Hoseok fomos primeiro e, depois, Jimin, Taehyung e Jungkook. Não preciso nem dizer que os últimos fizeram coisas além de tomar banho, né? O gemido estridente do Jungkook ainda me persegue.

Um dos nossos amigos estava desaparecido — foram apenas algumas horas, mas mesmo assim — e os filhos da puta gastam o nosso precioso e curto tempo com sexo. Vê se eles não estão pedindo para mim surtar?

Quando finalmente eles saíram do banheiro, nós fomos direto para a segunda boate que os nossos lados bêbados e loucos foram, visto que Hoseok afirmou com toda a convicção do mundo que sabia onde o lugar ficava.

Coitado do Jin, já deve ter sido cortado em pedacinhos e espalhado em alguma floresta próxima.

‘Tô brincando, mas ‘tô com medo.

Acreditávamos que aquela boate podia nos dar alguma dica de onde Seokjin estava, ou pelo menos chegar perto de uma. Nassau — a capital comercial de Bahamas, Caribe — era uma ilha pequena, então não fazia sentido o nosso hyung ter se enfiado em qualquer lugar, porque simplesmente não tinha esses lugares.

Fomos andando como na noite passada. Eu via as pessoas caminhando de biquíni pelo centro, como não se importassem em queimar a pele com o sol de quarenta graus, mas acabamos levando tudo na normalidade, porque, afinal, é Caribe. Os jovens aqui pegam o jipe e vão se meter no meio de floresta para poder ir parar numa praia nada a ver, mas bonita como as fotos do Tumblr ou Instagram.

Meu deus, me senti ridículo só de falar isso.

O caminho, no entanto, foi, por incrível que pareça, calmo e até eu estranhei, mas eu sinceramente achava melhor assim do que uma gritaria e a gente perdendo o Hoseok e o Jungkook, porque o mais velho foi correr atrás do pirralho, ou sei lá mais o quê.

Talvez eles também estivessem preocupados com Seokjin e, olha, eu sei que pareço um insensível de merda na maioria das vezes, mas lá no fundo do meu coração de gelo eu sinto a preocupação. Jin é um dos meus melhores amigos, então como eu poderia ignorar o fato dele ter sumido?

Quando chegamos no local indicado, eu tirei um tempo para observar melhor a fachada da boate. Havia uma placa que deveria bilhar em neon de noite, as paredes externas eram todas revestidas em preto, e tinha um funcionário que estava varrendo o chão da calçada, mas, assim que nos viu, um sorriso alargou seus lábios — caribianos? Caribiences? — gringos, mesmo que o estrangeiro da situação não era ele.

— Namjoon, what’s up? — Fez a pergunta retórica, como se conhece o Kim há séculos.

Todos os meninos, inclusive eu e o próprio Namjoon, encararam confusos o desconhecido.

— Vocês não se lembram, não é? — Uma cara de deboche moldou-se em si. — Dica: ácido.

Em outras palavras, foi esse filho da puta que vendeu aquela merda para Namjoon. Eu juro que não quero sair como o sul coreano que surtou no Caribe, mas às vezes eu acho que o mundo pede por isso. Se sair uma manchete sobre isso, já sabem… A culpa não foi minha.