Capítulo 08

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*Texto não revisado.


    Com tanto romantismo e sensualidade posso tocar as nuvens porque é assim que me sinto nas nuvens e em estado inebriante, esse homem é um sonho, estou tão feliz agora que até dá medo. Sabe aquela sensação de que está tudo tão perfeito, e aí vem um medo tão grande de que algo muito ruim aconteça?! (estou com essa sensação agora).

     Saio dos meus devaneios e volto pra minha bela realidade no momento, ou melhor, dizendo "BELO".

- Leon à noite está maravilhosa, mas tenho que ir agora. - Digo enquanto estávamos abraçados e deitados na espreguiçadeira, após a dança.

- Eu sei minha linda! O problema é que não sei como te deixar ir, estou tão viciado em você, meus pensamentos estavam voltados pra você o dia todo e agora que está aqui em meus braços não quero que vá. - Ele diz de forma tão verdadeira que suas palavras entram em meu coração me fazendo pensar que estou correndo um grande risco de me apaixonar.

- Leon falando assim fica muito difícil do meu coração não virar gelatina. – Rimos. -Mas eu quero que saiba, você não está sozinho nesta relação eu também estou muito envolvida por você, espero que me entenda e que respeite o fato de querer ir devagar, só te peço que espere meu tempo.

- Ele me afasta um pouco de seus braços apenas para me olhar nos olhos, me dá um longo beijo carinhoso.

- Melinda não estou te pressionando, não quero que se sinta forçada a nada comigo, quero que seja livre pra ser quem você é, seja livre pra falar e fazer o que quiser. E em relação a te esperar... Ah minha linda te esperarei por toda a minha vida.

           Uma hora depois já estava na portaria do meu condomínio e ficamos namorando um tempo a mais dentro do Audi prata dele, confesso que nunca andei em um carro tão metido a rico assim.

- Leon como vai ficar o nosso encontro a três amanhã?

- Eu pego vocês duas na porta do prédio depois me passa o endereço por mensagem.

- Tudo bem então. Espero que essa liberdade que você me deu sirva pra minha amiga Patrícia, eu a amo, mas ela é louca. - Digo rindo

- Se ela é sua amiga é minha amiga também. - Beijamo-nos mais uma vez e desço do carro. - Fico olhando o carro se afastar ainda sem acreditar em tudo que aconteceu.

           Quando estava perto do meu prédio liguei para a Pati.

- Pati cheguei quer saber tudo agora ou só amanhã?

- Já to indo pra ai agora!

- Ah entendi! Quer saber agora. - Sorrio. Já em casa vou tirando a roupa, escuto a porta abrir, ela entra ofegante, descabelada e com pantufas de coelho rosa (é sempre assim).

- Estou enlouquecendo de tanta curiosidade Mel, me conta tudo. Você já está grávida? Ela chega a arregalar os olhos pra dizer essa bobagem.

- Pati para com isso! Eu te falei que não iria pra cama no primeiro encontro, está difícil de entender? Se Leon entendeu e respeitou por que você não pode fazer o mesmo? - Digo realmente chateada com ela.

- Ai Mel, como você é chata. Então esse encontro foi uma grande droga. - Ela faz birra cruza os braços e joga seu corpo no sofá feito uma criança malcriada.

- Isso é o que você pensa. Só pra começar já vou te dizendo que ele te convidou pra almoçar com a gente amanhã, ele quer muito te conhecer. - Digo agachada de frente para ela com as mãos em seus joelhos.

QUANDO VOCÊ SURGIUOnde histórias criam vida. Descubra agora