Capitulo cinco

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O "interrogatório" de Harry e Hermione já havia acabado a algum tempo e a ordem pedira que os dois os esperassem do lado de fora da sala Precisa. Ambos cumpriam o pedido enquanto discutiam sobre as Horcruxes.

- Harry, se não acreditarem em nós, não poderemos ajudá-los.

- Hermione tanto você quanto eu sabemos vários caminhos para sair de Hogwarts, se eles não acreditarem em nós o suficiente para irmos atrás desses objetos, nós fugimos.

- Você percebeu não foi?

- Por algum motivo não foi Dumbledore que visitou Tom no orfanato. Ele não ficou desconfiado e quando Voldemort explodiu influencia já era tarde demais para caçar provas, aquele maldito apagou todos os rastros.

- Não acha isso preocupante? Se ele foi capaz de esconder tudo isso do diretor, não temos garantia de que os objetos estão no mesmo lugar que estavam no nosso mundo.

- Não acho que Voldemort tem uma personalidade diferente aqui, ele é só um pouco mais cuidadoso. Isso nos dá uma bela de uma vantagem já que ele não vai descobrir o que estamos fazendo até ser tarde demais.

- James não gostou quando eu disse que não contaria quais eram os objetos e onde estavam – ela soltou um suspiro cansado antes de completar – isso pode trazer desconfiança para cima de nós.

- No nosso mundo a Ordem tinha um espião inimigo entre seus integrantes mais confiáveis, não podemos arriscar. Se existir um espião e ele for até Voldemort para contar que estamos caçando Horcruxes sem ter qualquer outra informação Tom vai achar que seu próprio servo descobriu seu segredo e está tentando usar isso contra ele. O espião morreria antes de descobrirmos quem ele é.

A morena ia responder quando as portas da sala se abriram e a ordem saiu de lá de dentro.

- E então? – perguntou Harry.

- Decidimos confiar em vocês até o final da procura. Se até lá nós não tivermos porque acreditar em vocês tentaremos manda-los de volta e se não, vocês ficaram aqui no castelo até o final dessa guerra.

O comentário de Dumbledore era claramente um blefe, não havia como deixá-los ali por tempo indeterminado, não quando eles eram os "bonzinhos" da história e não deixariam os viajantes trancados o que levaria a Harry e Hermione a descobrir algo sobre a ordem. Aquilo era um teste e Harry o respondeu com excelência ao esticar a mão em direção ao diretor.

- Feito – ambos chacoalharam as mãos e o professor perguntou.

- Por onde começamos? – Harry se limitou a apontar para atrás do diretor, apontando para onde a sala precisa estava a segundos atrás.

- Vou entrar ali e pegar uma delas.

A ordem o olhou, chocada, como uma das partes da alma de Voldemort poderia estar em um dos lugares seguros contra o Lord das Trevas. Harry apenas piscou e, ao pegar uma das caixas pretas das mãos de Hermione disse.

- Encontro vocês no salão, na hora do jantar. A sala não vai aparecer com vocês aqui.

Hermione se virou e foi embora, sendo seguida pelo resto da Ordem.

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Hermione se encontrava novamente na mesa da Grifinória, pois era a hora do jantar e Harry já a acompanhava e já havia entregado a Horcrux devidamente guardada para ela. A mesa estava cheia, mas os alunos estavam claramente evitando sentar perto dos viajantes e a razão ficou clara assim que os Potter se juntaram a morena e ao Potter mais novo. Milagrosamente os Weasley ficaram afastados dos viajantes desde a reunião o que trazia um enorme alivio para Hermione, mas uma estranha sensação de solidão para Harry. Este que não expos essa emoção inesperada.

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