Hermione Granger se vê presa no ano de 1941 pelo o uso indevido de um vira-tempo. Temendo que seja descoberta e morta, ela decide não revelar ainda para Dumbledore sobre a sua verdadeira identidade, visto que o professor lecionava na Escola de Magia...
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A noite de Mione foi muito mal dormida, apesar do seu corpo clamar desesperadamente por descanso, sua mente dizia que não poderia pregar os seus olhos até saber em que ano se encontrava. (E a garota não confiava em ninguém daquela casa, ninguém mesmo).
Estava mais do que nervosa, desesperada era uma palavra que a definia, ficou falando consigo mesma a noite inteira, dizendo a si e passando a confiança de que acharia esse vira-tempo e sairia dali o mais rápido possível.
Agora Tom sabia quem ela era, mas ele não sabia o que ele faria a ela no futuro.
Isso é bom, Hermione achou. Mas o pior de tudo era Tom ter descoberto tão facilmente que Mione não era Madelyn Schade, o garoto era muito mais esperto do que ela pensará.
Mesmo que Mione estivesse com raiva e desesperada, seus sentimentos pareceram se revirar, ao ponto de ela se questionar sobre a sua sanidade.
Ela sentia muita falta de casa, de Harry, de Rony... De Ronald principalmente, sentia falta do jeito que ele a fazia rir e não se preocupar com nada, sentia falta da burrice de Rony e do modo ao qual ele lidava com as aulas e o professor ao qual mais detestavam: Snape. Mione sentia falta até de Malfoy enchendo a sua paciência, (a garota riu consigo mesma sobre a última parte).
Anastácia estava esperando-a na porta, Mione se questiona do por quê.
— O que foi? — Hermione sussurra.
A morena deu uma risada baixa e então olhou de relance para as outras estudantes adormecidas, Anastácia fez um aceno com a mão como se estivesse chamando por Mione, que teve de se aproximar da outra e falar baixo.
— Tom e Abraxas estão nos esperando na sala.
Mione espantou-se com essa notícia, será que Riddle teria contado aos outros que ela era uma impostora?
— E o que eles querem? — pergunta ela esfregando os braços, ao sair da cama sentiu um clima extremamente frio, como se a temperatura tivesse diminuído.
— Não faço ideia. Querem nos mostrar alguma coisa, só não sei o que é. Vamos?
Não teve como negar, pois no minuto seguinte Anastácia puxava a garota escada abaixo, Mione desceu os degraus apressadamente, quase tropeçando nos próprios pés, assim que as duas finalmente se encontravam no local marcado, avistam Tom e Abraxas sentados nas poltronas em frente a lareira. Os dois falavam discretamente sobre alguma coisa que as duas meninas não puderam ouvir mesmo que se aproximassem mais ainda.
— Nos siga — Tom disse apenas isso, seu olhar foi rápido para Mione.
Ela sentia receio, mesmo assim seguiu-o assim como Anastácia fazia. Os dois garotos iam na frente, enquanto mentalmente as outras duas se matavam para tentar adivinhar o que eles mostrariam. Primeiro, atravessaram um extenso corredor de pedra e com quadros antigos, os bruxos dos quadros reclamavam dos barulhos que seus passos emitiam, outros da luz forte e brilhante que saia da ponta da varinha de Abraxas. Foram três as vezes que os garotos passaram pelo mesmo corredor.
