Victims Of Love

O Noivado Cabenson e o fator Rollvar

Manhã do dia 2 de janeiro

Se passaram duas semanas desde a chegada de Clara em NY como nova detetive da UVE, junto com os detetive Amanda Rollins, Finn Tutuola, Sony Carisi e a promotora Alex Cabot, comandados pela tenente Olivia Benson.

Era chegado o dia do julgamento de Harry Jones; Amanda estava se preparando quando Olivia e Alex apareceram para buscá-la- Clara não vem?- Rollins pergunta- Ela e Finn estão investigando um outro caso, devem aparecer mais tarde- a tenente afirma. Amanda não parecia muito contente com a noticia, contava com a presença da parceira, mas ela entendia que era preciso- Não vejo a hora de voltar, já estou cansada de acompanhar casos somente pelos noticiários- reclama Amanda- Quando se sentir pronta detetive, quando se sentir pronta- diz Liv- Eu já me sinto pronta, a terapeuta da corregedoria que acha que não- Amanda diz com um certo sarcasmo- sempre a corregedoria- diz Alex revirando os olhos, e então elas chegam no tribunal, para surpresa de Rollins, Vargas a esperava na porta de entrada, e a cumprimenta com um piscar de olho, mantendo a postura, Olivia a cumprimenta de uma forma fria e distante, Clara estranha, mas não da importância, ali não era local pra aquilo.

Durante o julgamento corre tudo bem, Alex faz um discurso memorável para o júri com toda sua competência, que o condena pelo estupro e homicídio de Kim Rollins, deixando Amanda aliviada e com a doce sensação de justiça para irmã. Ela e Clara combinam de almoçarem juntas, e então vão a um restaurante próximo a UVE já que logo após Vargas voltaria ao trabalho.
–Vai trabalhar hoje a noite? Estava pensando em tomar umas cervejas, mas não queria beber sozinha- se dirige Rollins a Vargas- Até o momento não, vai ser bom e a Srta anda precisando relaxar um pouco- responde Clara- Na minha casa as 20h, pode ser? Você leva a pizza!- diz Rollins e as duas riem. O almoço acaba e é chegada à hora de Vargas voltar ao trabalho, Amanda novamente reclama por não poder estar trabalhando ainda Clara e ri e diz que logo ela estará de volta, colocando terror nos criminosos, novamente riem, elas se despedem, e num ato totalmente involuntário Vargas dá um selinho em Amanda, e tenta se retratar pedindo desculpas, Amanda ri diz que ta tudo bem e não foi nada, então elas se abraçam e Clara volta para UVE.

Vargas chega e senta em sua mesa, mas logo e chamada na sala de sua superior. –Então, você e Amanda- dizia Benson quando foi interrompida por Vargas- Não, a gente não tem nada. E você e Alex? Como estão?- interroga a detetive- Estamos bem, eu acho pelo menos, eu ando trabalhando muito, ela também, então não dá pra dizer ao certo- diz Olivia- Entendo. Mas não foi pra isso que me chamou aqui, foi?!- pergunta novamente Clara- Não, não foi- a tenente se aproxima da detetive- Eu só queria ter certeza, acabou mesmo tudo entre nós?- diz Liv encarando Vargas, que respira fundo antes de responder- Eu acho que sim, não tem nada que possamos fazer você e Alex já têm algo solido, toda uma historia interrompida diversas vezes, que vocês precisam dar continuidade- Clara diz olhando profundamente nos olhos de Benson- era só o que eu precisava saber, eu estou prestes a dar um passo importante em minha relação com Alex- diz Olivia preocupada- É o que eu estou pensando?- há um silencio- Sim, acho que já é hora- afirma Benson- Eu espero de todo coração que tudo dê certo- Vargas diz abraçando a tenente com os olhos marejando, que da um ultimo beijo de despedida na detetive- Queria que aquela não tivesse sido nossa ultima noite, mas infelizmente as circunstancias não permitiram- suspira Liv. Clara deixa  a sala em silencio e vai atender uma ocorrência que acabará de chegar para a UVE, uma agressão domestica.

Vargas chega ao local, Finn vem ao seu encontro- Ela não aceita falar com um detetive homem, enquanto isso, vou falar com os vizinhos- Finn a atualiza- o que talvez indique que não é a primeira vez- e segue para falar com a vitima. Clara colhe o depoimento e a encaminha para o laboratório para um corpo de delito e a acompanha. O exame é realizado e então por recomendação da promotora Cabot a vitima será encaminhada para um abrigo com supervisão de policiais. O expediente de Clara acaba ansiosa ela se despede dos parceiros e corre quando olho no relógio e já são 19h. Clara chega em casa toma um banho, e veste não sua roupa mais bonita, mas a mais confortável, no fundo ela queria impressionar Amanda, mas não com sua aparência, mas com sua alma. Ela pega seu casaco e sai em direção a casa de Rollins, ao sair na porta uma senhorinha regando suas rosas na casa ao lado, com muito jeitinho ela conseguiu com que ela lhe desse uma.
Ela então bate na porta de Rollins, que abre um sorriso- Eu esqueci a pizza, mas trouxe essa rosa- Vargas se aproxima e beija de leve o rosto de Amanda- Espero que não fique brava- e sorri arrancando mais um sorriso da loira. Amanda a convida pra entrar. Após algumas cervejas, conversa vai conversa vem, Clara nota um violão jogado num canto- É seu?- ela questiona- Não, era da Kim, um dos objetos preferidos dela- Rollins já consegue sorrir ao falar da irmã- Posso?- pede Clara apontando para o violão, Amanda se levanta e o entrega para ela, sentando em uma cadeira agora mais próxima da brasileira. – O que acha de me mostrar um pouco da musica brasileira- pede Rollins, então Clara toca uma musica de sua cantora favorita Águas de Março de Elis Regina. Após a canção Amanda disse que apesar de não dominar o idioma adorou a melodia. Por um momento veio à mente de Clara uma musica da cantora britânica Adele “One and Only”, e canta olhando profundamente e se perdendo no mar dos olhos de Amanda, terminada a canção Clara se aproxima com uma das mãos na cintura de Amanda, sem dizer uma só palavra, Amanda permite se levar pelo momento e se entrega a um beijo, longo, demorado e intenso; novamente elas sorriram e voltaram a conversar deixando o violão de lado já sentadas no sofá de Amanda, um pouco mais alcoolizadas que antes. Rollins então toca em um assunto inesperado- Você e Liv? Resolveram o que tinham pra resolver?- com tranqüilidade Clara responde- Sim tivemos uma conversa e está tudo bem, acho que ela irá elevar o nível da relação dela com Cabot- Amanda se surpreende com a tranqüilidade de Clara- Eu já estaria pirando no seu lugar- Clara ri- Eu não quero disputar espaço na vida de ninguém, quero alguém que não tenha duvidas de que a escolha seja eu- então o assunto se encerra ali, pois Amanda deu falta de Frannie procuraram por toda casa, ela havia adormecido no tapete do quarto de Amanda- Era uma parte da casa inexplorada por mim- elas sentam na cama de Amanda, há uma troca de olhares intensa, Clara não agüenta a proximidade e envolve Amanda num beijo, que talvez pelo efeito do álcool começou  evoluir, Vargas puxou Amanda pra mais perto de si, a deitou na cama beijando intensamente a loira, a troca de  carinho é mútua, as digitais de Clara tocavam todo corpo de Amanda, sentindo que algo a mais poderia rolar Clara pausa os beijos- Você quer isso mesmo? Neste momento?- sussurra a Rollins- Eu não sei, eu só sei que fiz o que senti vontade – Amanda Afirmou- Então acho melhor esperarmos um pouco, você passou por uma situação difícil, ainda está sensível, eu não quero me aproveitar disso- ela diz parada ainda sobre Rolins, que concorda, mas pede a Clara que não vá em bora,  que fique ali com ela, então elas se deitam , Amanda deita sobre o ombro de Clara que a beija na testa e a envolve com um abraço, e após uma conversa longa sobre relacionamentos, amizades, acabaram por adormecer.