Amor Por Acaso

💖Capítulo 8💖

Fiquem com esses 2K de palavras!!

Me desculpem se houver algum erro.

Boa leitura❤❤
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Duas semanas haviam se passado e Henrique e Giovanni não se viram desde então.

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Henrique Bittencourt

Inútil....não...talvez burro.....

Uma anta acéfala, isso!!!!

Eu me sentia um jumento por não ter pedido Giovanni o seu número.

Minhas semanas foram corridas e não tive tempo de voltar ao prédio de Agatha ou tentar procura-lo no Bella Vie.

Acordei bem cedo hoje, o que não é muito bom por ser um domingo.
Quem acorda às 7:00 da manhã em pleno domingo? Enfim, desisto de enrolar na cama e vou para o banheiro passar uma água no rosto.

Faço minhas higienes e desço para a cozinha não encontrando ninguém, provavelmente todos estão dormindo.

Começo a preparar um simples café da manhã. Coloco alguns pães de queijo para assar enquanto faço um suco de laranja e coloco a água do café e chá para ferver.

Faço também alguns mistos-quentes e deixo dentro do micro-ondas para que não esfriem.

Paro em frente a pia e olho para a janela vendo o jardim com algumas árvores frutíferas que estavam cheias de flores. Renderiam me belas fotos.

Me assusto ao sentir uma mão sobre meu ombro e percebo ser minha mãe.

Seu rosto ainda estava inchado por causa do sono e a touca de cetim em seus cabelos estava um pouco torta.
A observo mais um pouco e a abraço sem dizer uma única palavra.

- Está tudo bem meu filho? – sua voz rouca me pergunta em preocupação.

- Eu só....e..nada mãe. – a abraço mais forte e sinto seu cheiro, não faço a mínima ideia do que faria da minha vida sem essa mulher.

Escutar toda a história de Giovanni me fez repensar em certos atos meus ao longos dos meus 30 anos. Me lembro de ter ficado abraçado com meu pai e minha mãe por quase meia hora.

- Henrique meu filho me conta o que está acontecendo, por favor....estou ficando preocupada meu amor. – talvez dizer tudo o que estou sentindo para alguém seja bom.

- Eu é...hmmm....mãe como você descobriu que estava apaixonada pelo meu pai? – olho para seu rosto e percebo que seus olhos se arregalaram um pouco. Mas ela pega em minha mão e me encaminha para um dos bancos da bancada e se senta ao meu lado.

- Não estava preparada ‘pra essa pergunta mas ok..... Bom quando nos conhecemos eu não ia muito com a cara do seu pai, admito. – ela da um risinho como se lembrasse de algo. – Mas foi algo natural, uma das minhas amigas namorava com um amigo dele e saímos todos juntos em um grupo só. Depois de um tempo já conversávamos bastante, acabei criando afeto por ele. Eu sentia uns negócios estranhos na barriga, mãos suadas...sinais bem clichês até.

- Nosso primeiro beijo foi em uma festa, seu pai estava sozinho em um canto e eu tomei coragem e o beijei.....foi a melhor escolha da minha vida. – ela olha para o chão e sorri toda boba.

- Mãe...eu acho que estou me apaixonando. – falo de uma vez.

- Então esse é o motivo dos seus olhos brilhantes? – a chaleira apita e eu me levanto rapidamente e começo a passar o café.