Capítulo 25

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Dylan: é normal estar-me a sentir um grande cabrão?- suspirou

-Dylan- agarrei nas suas mãos- calma é só um jantar- tentei tranquiliza-lo

Dylan: um jantar onde só vão estar pessoas que me odeiam- resmungou- e por sinal estou em tua casa, sitio que também se não sairmos dentro de minutos posso apanhar mais pessoas que me odeiam- suspirou e o meu coração doeu com as suas palavras

-desculpa Dylan, se quiseres não vais- murmurei- e os meus pais não te odeiam, não penses que és o mau da fita

Dylan: desculpa eu- pediu suspirando- mas sinto-me realmente o mau da fita porque eu deixei-te, eu fui um cabrão!

-já falamos sobre isto não já?- sentei-me em cima do seu colo ficando com o meu peito colado ao dele- neste momento só nós os dois importamos e eu sei a razão que te levou a ficar na Austrália sem mim e já tivemos muitas vezes esta conversa

Dylan: eu sei que sim e eu aceitei ir ao jantar ontem mas agora estou nervoso porque a Jade ficou chateada contigo por minha causa e aqueles são os amigos que te apoiaram e levantaram sempre que tu precisaste porque andaste triste e por causa de quem? De mim- murmurou

-não gosto de te ver assim- confessei por o ver tão em baixo- se eu soubesse que ias ficar assim não tinha dito para irmos jantar

Dylan: um dia eu ia ter que conhecer os teus amigos e acredita que os ir conhecer já dá-me muita felicidade porque é uma prova de como estás a confiar em mim mas é impossível eu não me sentir assim nervoso

-eu sei- massajei a sua bochecha- mas vai correr tudo bem- beijei os seus lábios

Dylan: e é melhor irmos andando porque tenho mesmo medo que os teus pais apareçam

Um suspiro saiu dos meus lábios e levantei-me do seu colo arranjando o meu vestido branco de malha enfrente ao espelho. Calcei umas sapatilhas igualmente brancas e agarrei na minha mala preta e no meu telemóvel.

-podemos ir

Dylan: vamos- levantou-se saindo do meu quarto à minha frente.

Deixa-me triste saber que o Dylan se sente tão inseguro em relação aos meus pais, amigos, eu sei que é normal e admito que também estou receosa pelo jantar que aí vem mas custa-me vê-lo tão triste, não merecemos mais coisas más e difíceis à nossa volta, apesar de saber que isso vai acontecer pela nossa vida fora.

Dylan: xau Blue- massajou o pêlo do meu cão já mais animado e ouvimos a porta abrir.

O Dylan afastou-se do Blue rápido e olhou para mim de olhos arregalados. A porta abriu toda para trás e vimos o Cody que assim que viu o Dylan soltou um enorme sorriso.

Cody: Dylan, és mesmo tu?- aproximou-se entusiasmado abraçando-o- que saudades mano

O Dylan foi apanhado de surpresa no abraço e vi-o relaxar e soltar um lindo sorriso agarrando-se ao meu irmão e o meu coração explodiu de felicidade e controlei-me para não soltar uma lágrima.

Dylan: estás crescido- despenteou o meu irmão rindo

Cody: e tu um homem- gozou batendo-lhe nas costas- maninha quando é que me contavas a grande novidade?- encarou-me contente

-ainda não tive tempo- desculpei-me

Cody: tens que vir jantar aqui a casa, os meus pais iam gostar de te ver- convidou e vi que o Dylan ficou relaxado e encarou-me com um sorriso

-eu disse-te- pisquei-lhe o olhos

Dylan: temos que combinar- sorrio

-vá agora temos que ir larga-me o homem- brinquei puxando a mão do Dylan

LET ME STAY 2Onde histórias criam vida. Descubra agora