Capítulo 116

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-vá amor porta-te bem sim?- beijei as suas bochechas

Logan: sim mamã

-come o lanche todo- apertei-lhe o casaco- eu venho-te buscar mais cedo hoje- pisquei-lhe o olho

Logan: fixe mamã- lançou-me um sorriso lindo

-vá boas aulas- beijei a sua testa- amo-te muito

Logan: amo-te mamã- acenou-me

Vi-o entrara dentro da escola enquanto puxava a sua mochila todo contente. Ele é lindo e tão bem disposto que contagia. Todos os dias entra nesta escola com um sorriso e nunca fez birra para vir para aqui.

Assim que o vi com os amiguinhos caminhei até ao meu carro e conduzi de novo até casa. Hoje adormeci, dormir na cama do Logan não é a melhor sensação do mundo visto que somos dois e lá só cabe um. Depois com os problemas todos também não consegui adormecer logo e deixei-me dormir. Acordei de repente e quando olhei para as horas já era tarde e até o Dylan estava a dormir.

Só tive tempo de vestir o Logan vestir um fato de treino prender o cabelo e trazê-lo à escola. Assim que estacionei novamente o carro enfrente à minha garagem entrei dentro de casa vendo o Dylan na cozinha preparar o seu pequeno almoço.

Dylan: eu podia tê-lo levado- falou calmo assim que pousei as chaves na cómoda

-não tem problema ele ficou bem e eu também tenho tempo hoje- respondi também calma começando a subir as escadas até ao meu quarto.

Despi o meu fato de treino e agarrei num vestido justo vestindo-o. Calcei umas botas altas pretas que ficavam justas até meio da coxa e entrei dentro da casa de banho penteando-me e maquilhando-me. Tentei despachar-me rapidamente e quando desci as escadas e entrei na cozinha o Dylan queimou o meu corpo com os olhos deixando-me desconfortável.

Caminhei até ao frigorifico e ia agarrar num iogurte liquido quando ouço a sua voz ainda bruta e sem emoção.

Dylan: preparei-te panquecas e tens café

-obrigada- agradeci sem o encarar e não me sentei na mesa à sua frente.

Agarrei nas panquecas e no café colocando-as sobre a banca da cozinha com vista para a piscina e comecei a comer devagar em pé não me querendo sentar. Parecíamos dois desconhecidos e só se ouvia o barulho dos talheres e canecas. Estava descansada a beber o meu café quando ouço o telemóvel do Dylan tocar mas nem um segundo porque ele logo desligou e isto repetiu-se três vezes deixando-me confusa. Do nada o meu telemóvel começa a tocar também e logo entendi tudo quando vi o nome do Cole no ecrã.

(chamada on)

-bom dia Cole- atendi rodando o meu corpo ficando de frente para o Dylan que rolou os olhos

Cole: Coraline- ouvi a sua voz desesperada assustando-me- estás com o Dylan?

-sim, o que é que se passa?

Cole: o meu pai, ele piorou bastante e foi internado no hospital de urgência eu não sei o que lhe pode acontecer- contou-me arrepiando-me

-oh Cole- suspirei- queres que vá ter contigo?

Cole: eu só queria o Dylan lá comigo- murmurou triste- mas se não conseguires isso visto que ele ignorou as minhas chamadas sim podes vir tu

-ok dá-me 10 minutos, ele está em que hospital?

Cole: ele foi para o público durante a noite mas eu responsabilizei-me pelas despesas dele e mandei-o para o privado afinal tanto dinheiro que temos ele merece ser bem cuidado

LET ME STAY 2Onde histórias criam vida. Descubra agora