Capítulo 32

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Dylan: amor onde queres ir jantar?- beijou a minha bochecha enquanto saíamos de minha casa que estava vazia

-podíamos ir jantar ao restaurante da Melinda tenho saudades deles

Dylan: vou-lhe ligar então- procurou o telemóvel no bolso das calças e antes de o desbloquear ele começou a tocar- é o Joe- encolheu os ombros levando o telemóvel ao ouvido- sim mano- atendeu- sim....ei desculpa mano nunca mais me lembrei- levou a mão à cabeça- estás em casa?...eu vou aí agora...até já- desligou abrindo o carro rapidamente

-o que se passa?

Dylan: fiquei com uma cena do Joe, ontem estive com ele a tomar café e fiquei com uma cena dele do trabalho, um papel que ele pediu para eu reler, um contrato que lhe querem fazer novo e ele tem que entregar aquilo amanhã

-e onde está?

Dylan: na empresa podemos passar por lá rápido e ir a casa dele deixar?

-sim vamos- entramos ambos no carro e o Dylan acelerou pela estrada fora.

Fomos rápidos a chegar à empresa e o Dylan subiu e desceu no mesmo minuto com o contrato do Joe na mão, assim que começamos a seguir caminho até ao seu apartamento comecei a ficar nervosa e a relembrar-me de tudo. Já não fazia este caminho há mais de um ano e meio, já não vejo o Joe desde daí e a minha barriga está bem apertada.

Eu brincava com os meus dedos em cima do meu colo e o Dylan colocou a mão na minha coxa massajando-a.

Dylan: Estás nervosa?

-nem por isso- menti

Dylan: já sabes que te conheço bem- soltou um riso- o que foi amor?

-não vejo o Joe desde que foste embora e depois de tudo o que se passou com a Jade ele nem me deve poder ver à frente

Dylan: amor o Joe adora-te, ainda ontem falamos em ti- contou descansado-me- ele sempre torceu para que voltássemos ele percebe o teu lado e não está chateado

-não?

Dylan: não lhe fizeste nada

-fiz à namorada dele

Dylan: não foste tu que lhe fizeste nada- estacionou o carro enfrente ao prédio do Joe fazendo-me suspirar- amor- agarrou no contrato- está ali o Joe- apontou e os meus olhos devsiaram-se para o corpo alto do Joe.

Os seus olhos encaram os meus dentro do carro e lançou-me um sorriso simpático e delicado.

Dylan: queres vir?- apontou com o olhar para fora do carro

-eu vou- suspirei enchendo-me de coragem e saindo do carro.

Percebi que o Joe ficou surpreendido e aproximou-se de nós lentamente com um sorriso no rosto. O nervosismo tomou conta do meu corpo e já não me lembrava do cheiro do seu perfume.

Joe: Coraline- sorrio

-olá Joe- sorri de volta nervosa

Joe: que saudades de te ver- encarou-me- um abraço?- perguntou abrindo os braços

-claro- abracei-o com força e a saudade tomou conta de mim.

Todas as memórias com o Joe passaram pela minha cabeça num segundo e a saudade apertou assim como eu que o apertei no nosso abraço.

-também tinha saudades- murmurei

Joe: estás linda- massajou a minha bochecha

Dylan: é não te estiques- brincou fazendo-nos gargalhar

LET ME STAY 2Onde histórias criam vida. Descubra agora