Fora Dos Padrões ( Duologia Entre o Amor e Preconceito)

Capítulo 9

Hoje as gêmeas completam dois meses, estamos todos felizes.

Estamos indo para o parque fazer piquenique, nós quatro.

Tavinho, eu, e as gêmeas.

Chegamos aqui é um lugar lindo, estendemos a toalha no chão, tiramos o nosso lanche e fazemos nosso piquenique como uma família feliz.

Desconhecido:

Vejo o típico da família feliz…

Mas essa alegria logo logo acabará, aponto a arma e atiro no Gustavo e na neném, logo em seguida para minha alegria vejo no olhar de Karen o desespero e tristeza, então para acabar com o seu sofrimento, dou um tiro certeiro em seu coração.

    

          Tábata:

 

Estamos todos reunidos diante dos três caixões.

Um momento de tristeza e dor, ninguém esperava por isso.

A raiva que dona Selma teve da própria filha acabou em tragédia, acabou com três vidas e uma delas é de um ser inocente.

Seu Sérgio está desesperado, ele não perdeu apenas a vida da filha e sim a de seu gênero e sua neta.

Agora, nos restará apenas lembranças boas deles.

Nem tudo na vida acaba em um final feliz!

                  Fim!

     Karen:

 

Ufa, foi apenas um sonho, aliás um pesadelo, espero que nada de errado, depois desse sonho vou ficar esperta.

Hoje nada pode dar errado, as gêmeas completam um ano. E hoje será a festa.

Estamos todos eufóricos, vovó Marta fez questão de ser na doceria.

O tema será princesas.

Luz tem se mostrado uma menina sapeca, arteira. Corre por tudo, diferente da Lua.

Lua apronta as dela, mas é mais calma que a irmã.

Tavinho pegou alguns meses de licença para me ajudar a cuidar das meninas.

A oficina ficou aos cuidados de Heitor que se mostra um bom amigo a nossa família.

Papai vem sempre nos ver, já mamãe sumiu.

Estamos a caminho do salão de festas.

Ouvindo a nossa musica, Perfect.

- O tempo passa tão rápido não é meu amor? – pergunto para Tavinho.

- Passa não, corre. Falar em tempo, se não fosse o acidente nós já estaríamos casados.

- Sim, mas com toda essa loucura, eu deixei de lado.

- Agora que as gêmeas estão grande. Poderíamos marcar para o mês de maio. Mês das noivas. O que acha?

- Sério? Mas está em cima da hora.

- Fala com a vovó Marta ela ajuda e tem a Tábata. Não precisa ser algo grande, apenas para os mais íntimos. O que acha? – pergunta Gustavo.

- Sim, sabe eu pensei em ser na doceria da vovó Marta. O que acha?

- Maravilhoso, aonde nós nos conhecemos.

Chegamos ao salão de festa, está tudo perfeito.

Todos estão presentes e todos que estão fazem parte da vida de nossas filhas.

As crianças estão brincando na cama elástica. Os mais jovens estão numa sala jogando sinuca.

- Hora do parabéns crianças. – Grita Gustavo para todos.

Todos estão reunidos em volta da mesa, para o parabéns.

- Parabéns pra você nessa data querida muitas felicidades muitos anos de vida…..

Nesse momento de alegria ouvimos um tiro. A confusão começou, todos correm sem saber para onde ir.

Quando vimos quem deu o tiro eu fico surpreendida.

- Parabéns para as minhas netas, olha só que coisa mais linda da vovó. – diz Selma.

Realmente essa não é a minha mãe, essa mulher na minha frente parece outra.

- O que você quer aqui. Já não basta sabotar o nosso carro e agora você vem nos atormentar? – digo com uma voz raivosa.

Sua figura muda de louca para arrependida.

- Me perdoa filha, por tudo que fiz a você e sua família. Por favor…

- Tudo bem mamãe vá em paz. – digo sendo sincera.

- Posso fazer um único pedido? – pede Selma ao choro.

- Qual? – pergunto-lhe.

- Não caia nessa, ela não mudou, eu sinto que há maldade nela. – diz Gustavo.

- Tavinho, nós precisamos da uma segunda às pessoas, elas mudam. Eu sou a prova viva disso.

- Não sei… sinto que algo vai acontecer.

Em voz alta eu digo para ela.

- Joga a arma no chão, então poderá ver as minhas filhas, mas no meu colo.

Então Selma joga a arma no chão aos olhos de todos.

Vou andando devagar até ela, com uma das gêmeas no colo, chego em sua frente, ela passa as mãos no rosto da minha pequena e diz:

-  Ela é linda, posso pegar ela no colo? Só um pouco…

- Só um pouco.- dizendo isso entrego ela para minha mãe.

Na maior inocência eu entrego pensando que ela realmente está arrependida.