Trabalho de Escola

QUINZE

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Pov's Annabeth

Depois de entrar no meu carro volto para casa dirigindo bem devagar.
Durante todo o caminho eu não paro de pensar em tudo o que tinha me acontecido ultimamente, antes eu era uma apenas uma garota que estava levando uma vida dupla.
Em casa eu era uma garota doente e que não saia de casa e só pensava em estudar. Fora de casa eu ainda sou uma garota doente que quer aproveitar tudo o que ainda não viveu.
Quando eu estava com o Jason eu me sentia viva novamente, e não me importava com nada que me falavam. Por isso não me importava de estar saindo com alguém que tinha namorada.
Só que depois de conhecer o Percy o meu pensamento mudou. Antes eu não tinha motivos para me apegar a ninguém e nunca me importei de saber que o Jason nunca me amou. Mas com o Percy as coisas foram diferentes, e depois de ficar com ele uma vez, os meus sentimentos mudaram e acabei me apegando a ele, me apaixonando por ele.
E agora mais do que antes eu tenho medo de morrer e o deixar sofrendo. Só que eu também gostaria de saber o que é o amor de verdade e viver uma linda história de amor. É tão triste saber que alguém morreu sem conhecer o amor verdadeiro.

Chego em casa e me sinto muito bem, e depois de trocar de roupa vou até a cozinha e encontro os meus pais discutindo como sempre.

_A onde estava? - o meu pai pergunta.
_Na biblioteca - respondo me sentando do lado da minha mãe- eu tenho que atualizar as muitas matérias.
_Sozinha? - pergunta sério.
_Sim sozinha- respondo- só que agora antes de vir para casa eu vi o Percy e conversamos.
_Fico tão feliz minha filha- a minha mãe fala e começa a comer.

Sorrio e também começo a comer.
Apenas o meu pai não disse nada e ficou com a cara fechada.
Ele não queria que eu voltasse com o Percy, só que eu e o Percy não iríamos voltar. Não agora.

_A Thalia vai dar uma festa- comento depois de um tempo- e eu estou pensando em ir.
_É o que? - o meu pai grita- não vai mesmo.
_Não? - sussurro.
_É claro que ela vai- a minha mãe sorri - a Annie está precisando se divertir um pouco.
_Só que ela poderia se divertir em outro lugar- o meu pai fala sério.
_E que lugar seria esse querido? - a minha mãe também está séria.
_Assistindo um filme com os pais- ele diz calmo.
_Amor eu sei que no seu tempo os adolescentes quase não saiam de casa, mas os tempos mudaram- a minha mãe ri- tem que se adaptar ao invés de ficar vivendo no século passado.
_Atena- grita- primeiro não use esse tom comigo e segundo se eu sou velho você também é- a minha mãe o encara.
_Eu não disse que eu sou nova querido. Eu apenas tenho a mente aberta- diz- e eu falo com você no tom que eu quiser está me ouvindo?
_Não briguem- sussurro.
_Não estamos brigando- os dois falam juntos.
_Pai o senhor quer que eu passe todos os dias só aqui dentro de casa? - falo alto- a um tempo atrás ficou me implorando para sair e agora que eu quero sair fica assim.
_É que uma festa dessas tem bebidas, drogas e coisas erradas e proibidas e não quero a minha filha envolvida nisso- diz irritado.
_Só que eu não vou beber ou usar drogas e muito menos fazer alguma coisa errada- sussurro- vai ter que confiar em mim.
_Igual eu confiei antes?- grita- enquanto eu pensava que estava estudando você estava fazendo coisas erradas com o Jackson ou com o Grace e ainda quer ter a minha confiança?

Fico calada, pois ele tinha razão.

_Depois reclama quando eu falo que vive no século XIX- a minha mãe ri- amor isso é normal, e eu apoio a decisão da nossa filha de ser uma adolescente normal.

O Meu pai a encara furioso.

_Me promete que não vai beber, usar drogas ou fazer nada errado- diz depois de um tempo.
_Eu não vou tomar nada alcoólico ou fazer algo errado- falo- e garanto que os Grace não mexem com drogas.
_Esta certo então- sorrio vitoriosa- não chegue tarde está bem?
_Se for chegar muito tarde pode dormir na Thalia- a minha mãe pisca sorrindo- não se importa não é amor?
_É claro que- o meu pai começa a falar.
_Não se importa não é- ri- tem a nossa permissão para dormir na casa da sua amiga se quiser filha.
_Obrigada vocês são os melhores pais do mundo - falo sorrindo.