LINHAGENS DE SANGUE

Está em seu sangue

Era uma noite fria, o céu estava limpo e as estrelas brilhavam tanto quanto um campo vasto de vagalumes.
Dante sentia-se preso no mesmo transe ou sonho no qual estava quando desmaiou no bar do velho Hills, mas dessa vez ele conseguia se mover e sentia ate mesmo o vento gélido cortando suas veias. Ele levou certo tempo ate poder assimilar o lugar onde estava, Dante olhou por um momento em uma grande janela que havia a seu lado no corredor escuro onde estava parado, pela janela ele viu que estava em algum castelo antigo pela estrutura.

Haviam pequenas casas nobres abaixo dele e uma muralha que o circulava, o portão era grande e de ferro bruto. E bem ao longe Dante via uma floresta densa e uma nevoa que cobria a campina, de repente um som agudo de uma mulher gritando chamou a atenção do rapaz, ele correu sem motivo ate o lucal de onde veio o som movido apenas por puro instinto e ao chegar próximo dos gritos se deparou com um quarto onde haviam um homem e uma mulher deitado em uma cama, ha mulher parecia assutada enquanto o homem parecia tela assustado e nao se tratava de algo ruim, mas sim de algo comun entre um casal e os gritos ja não passavam de risadas.

- Vlad! Eu já disse para não me assustar assim - Disse a mulher com os olhos fixos em seu parceiro. Ha mulher era uma mulher bela, loira e de aparência nobre. O homem porem se tratava da mesma figura que Dante havia visto quando sonhou com o massacre de uma aldeia.
- Não se preocupe Amélia! Tomarei mais cuidado para que o susto seja cada vez mais forte (risos) - Aquele homem já não possuía mais o semblante de um assassino que se mostrou ter anteriormente.
- Vladimir Dracul! Como ousa? - Disse ela rindo junto a ele. Foi quando o som de espadas e esplosoes soaram pelos corredores e uma forte luz vermelha de chamas veio por sobre as janelas e em um choque repetindo Dante levantou-se da cama com um grande suspiro.

Seus olhos brilhavam uma cor avermelhada, sua pele meio pálida permitia se ver ate mesmo suas veias, Lance logo se pos a seu lado "Calma garoto! Eu to aqui" Disse ele tentando acalmar os nervos do rapaz.

Dante então diminuiu sua respiração para um fluxo mais leve! Respirava devagar, e conforme seus sentidos se aguçavam um mundo novo o garoto começaria a perceber. Seus ouvidos eram capaz de ouvir o som de um esquilo batendo pequenas nozes em arvores na floresta. Seu olfato tao aguçado quanto de um tubarão capaz de sentir o cheiro de sangue a quilômetros de distância, ele olhou por um momento para Lance, mas não via seu pai, apenas o sangue correndo em suas veias, da artéria, cada veia e nervo, tudo.

Dante levantou-se lentamente olhando fixadamente para aquele coração que batia cada vez mais rápido bombeando cada vez mais sangue e em um breve momento movido por instinto seu lado vampirico veio a tona espondo suas presas e surgindo veias negras que circulavam seus olhos avermelhados, mas ante que pudesse praticar qualquer ato que fosse Lance o supreendeu com uma grande segringa e o golpeando no pescoço injetando em Dante uma subistancia escura. O rapaz então deu um forte grito de dor e em agonia caiu de joelhos retornando a sua forma mais humana acalmando-se no fim.

- Pai!... Mas que merda ta acontecendo comigo? Porque eu, porque nos? - Disse o rapaz levantando-se ainda atordoado. Lance movido pelos sentimentos logo abraçou seu filho com algumas lagrimas em seus olhos.
- Eu assumo toda essa culpa Dante, deveria ter lhe dito a verdade, te treinado e preparado para esse momento e se esta sofrendo eu espero sofrer uma dor muito maior depois da morte meu filho, mas agora e a hora de saber toda a verdade. - Retrucou Lance virando sua visão para aquele grande quarto que residia no porão.

Dante olhou adimirado para aquela mulher e viu que se tratava da dama com a qual havia sonhado enquanto estava desacordado.

- Amélia! - Disse ele com um brilho latente em seus olhos.
- Então ja teve seus primeiros "Retornos" - Disse o Vampiro que lhes havia prestado certa ajuda noite passada.
- Você! Afinal de contas quem e você? - Perguntou Dante ignorando na pergunta.
- (Risos sarcásticos) Bem! Meu nome e Michael Belmont, assim como você é agora eu sou um vampiro. - Respondeu ele com uma resposta um tanto simples para o quanto ele estava confuso.
- Então essa merda e toda real? - Retrucou Dante já desiludido.
- Sim Dante, é tudo real. Vampiros, lobisomens e muitas outras merdas espalhadas pelo  mundo! - Disse Lance com o braços cruzados ainda admirando a imagem de Amélia.
- E quem é ela? Porque eu sonhei com ela e porque raios tem uma retrato dela no porão! - Questionou.
- Você não teve sonhos, para os vampiros é chamado de retorno, quando um vampiro pertence a uma linhagem muito longa ele possui pequenas visões do passado do seu ancestral mais proximo! - Exclamou Lance.
- Então o homem... O vampiro que eu vi! Era meu ancestral? - Questionou Dante mais uma vez perploxobpor quantas coisas lhe foram escondidas durante a vida.
- Sim, mas não qualquer ancestral, você meu amigo e o último descendente de uma linhagem muito especial você é descendente direto de Vladimir Dracul ou como ele foi conhecido entre os humanos "Dracula o conde empalador" - Disse Michael.
- Dracula? O conde Dracula? - Ele ficou perplexo totalmente desacreditado.
- Não oque os humanos criaram ao longo dos tempos, mas aquele que você viu, diga-me! Qual foi a sensação de olhar nos olhos de um Dracul como ele? - Disse Michael.
- porque você esta aqui? Ainda não entendibseu motivo nisso tudo! - Questionou Dante, apesar de ter se tornado um  vampiro, sua astucia e cuidado continuavam os mesmo ou arrisco a dizer que ainda melhores apos a transformação.
- Eu pertenço a familia Belmont, aliados fieis e antigos de sua família ha casa Dracul! Eu fui companheiro de seu pai por  décadas, vimos coisas incriveis nesse mundo juntos e destruímos milhares de exercitos, ate que ele se apaixonou pela mortal Amélia e com o tempo ate mesmo eu desenvolvi certo apego por ela e seu jeito dócil para conosco mesmo sabendo de nossas atrocidades e naturezas diferentes. Porem nenhuma das duas familias aceitou bem a união, de um lado a familia mais respeitada entre os vampiros e de outro a familia mais respeitada entre os caçadores, você deve imaginar oque  aconteceu. - Explicou Michael ha Dante que apenas olhou para Lance.
- Você não e um vampiro então do que ele esta falando pai? - O medo preencheu seu coração, o medo de uma resposta que aquela altura parecia inevitavel.
- Dante eu... Eu... - Lance por mais forte que fosse não era capaz de dizer tais palavras.
- Você não e meu pai! - Dante exclamou com uma feição como se o mundo tivesse desabado ao seu lado.
- Não Dante, não sou. Eu fui um amigo de infancia de sua mae, fui seu padrinho em seu nascimento! Eu e sua mae já fomos membros de uma grande família de caçadores, ate sua mae se apaixonar por Nidael Dracul um dos vampiros mais nobres que já conheci apesar de seu lador empalador. Houve uma guerra por causa dessa união e sua mae acabou morrendo durante seu nascimento e seu pai se sacrificou ao enfrentar duzias de caçadores aprimorados para matar alguem como ele apenas para que eu pudesse fugir com você e mante-lo vivo - Disse Lance esclarecendo os fatos ao rapaz que turbilhava a mente.
- Seu pai me pediu para que caso ele não estivesse ao seu lado eu deveria estar para garantir que a verdade fosse dita no momento certo, ele sabia que Lancelot não teria coragem para lhe contar tudo desde criança e mostrar a você sua verdadeira origem, então caberia a mim lhe mostrar o caminhou quando a maldição fosse ativada em seu sangue. - Disse Michael.
- Maldição? - Indagou Dante.
- Quando humanos são transformados eles ativam a linhagem instantaneamente em seu sangue, mas vampiros como eu e você somos diferentes nos nascemos vampiros porem marcados por uma maldição que vem desde os primórdios de nossa raça, um vampiro de sangue puro nasce humano e se transforma quando derrama sangue pela primeira vez, apos isso ele deixa de ser um mortal e se torna um imortal marcado e amaldiçoado a viver pela eternidade dependendo do sangue humano para se manter vivo e ver seus entes queridos morrerem. - Uma resposta inesperada, mas objetiva.
- Mas que merda! Eu so queria encher a cara com Lance e dormir bastante, mas isso? E insano. - Disse Dante pondo as maos na cabeca.
- Sei que e difícil Dante, mas Michael esta certo, eu só atrasei o inevitável e agora que voce sabe a verdade ele e o único que pode te ajudar ha lidar com essa sua nova vida e agora que os caçadores sabem onde estamos ele viram atrás, você deve ir com ele. - Disse Lance tomando a última decisão que desejaria ter de tomar.
- Não eu não vou deixar você! - o rapaz fora objetivo.
- Isso não e uma opção Dante, foi uma honra cuidar de você e ter voce ao meu lado, mas agora você precisa ir e honrar o desejo de sua mae de ser melhor que seu pai, melhor do que todos nos! - Disse Lance abraçando seu filho.
- Você sempre sera meu pai Lance, sempre! - Disse Dante dando um forte abraço naquele que o criou e ensinou os valores da vida.
- E então para onde nos vamos Michael? - Indagou o Rapaz voltando a visão a Michael.
- Tem um lugar! Não fica perto mas chegaremos em alguns dias se formos agora - Respondeu ele pondo as maos nos bolsos de seu terno.
- Então e isso? Adeus? - Dante nao sabia oque dizer a seu pai.
- Claro que não Dante, nos ainda iremos nos ver garoto, mas precisa treinar suas habilidades e aprender a se controlar e Michael fara isso! Eu irei ate você assim que limpar essa bagunça. - Disse Lance com un sorriso repleto de esperança.
- Tudo bem então! Eu espero por você, vou pegar algumas roupas Michael e já irei ate o carro! - Respondeu Dante subindo as escadas ate seu quarto.