Prólogo

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P.O.V. Hope.

Quando somos jovens nos ensinam a diferença entre um herói e um vilão, bem e mal, alguém digno de salvação e uma causa perdida. Mas, e se a única diferença for apenas quem está contando a história? O meu nome é Hope Mikaelson e eu venho de uma longa linhagem de vilões das suas histórias. Sou filha de uma lobisomem e um vampiro, neta de uma bruxa malvada. Eles me chamam de Tribrida, sou a única da minha espécie. Porém, recentemente descobri que até alguém como eu tem um propósito neste mundo.

Minha família sacrificou tudo para me salvar. Meus pais sacrificaram tudo para me salvar inclusive suas próprias vidas e agora é a minha vez de fazer um sacrifício pelos meus amigos.

Á cerca de um milênio uma bruxa, um vampiro e um lobisomem criaram a partir da combinação de  seu sangue um Golem para engolir Dragões, mas infelizmente a criatura que chamaram de Malivore era mais potente do que o esperado e começou a consumir todos os outros seres sobrenaturais que não pertenciam ás espécies de seus criadores que também o enfeitiçaram para ser incapaz de consumir bruxas, vampiros ou lobisomens. Eles deveriam ser os únicos capazes de destruir o que criaram, mas após a morte deles, a natureza encontrou uma falha. Um modo de destruir Malivore. Fazendo uma eu.

Já tentei destruir a criatura pulando dentro dele.

 Os humanos se apossaram de Malivore, transformaram-no num poço negro impedindo-o de se locomover e agora estão tentando transformar o poço numa arma. Enquanto estava no nada que é aquela coisa, na escuridão, eu percebi o meu erro.

Eu nasci uma bruxa Mikaelson, quando tinha treze anos acidentalmente matei um humano e ativei a minha maldição, o meu lado lobisomem, mas eu nunca morri portanto nunca ativei minha parte vampira. E não posso deixar os malucos da Tríade alterarem a composição química do poço para torná-lo capaz de ferir meus amigos. Então, tomei uma decisão.

Fui até o Antigo Moinho, dei o nó na corda, pendurei na viga. Coloquei o laço ao redor do pescoço e pulei do banco. Tudo se apagou.

P.O.V. Lizzie.

Eu fui atrás da doida da Hope, ela sumiu. Já procurei pela escola inteira, mas então fui até o antigo moinho e berrei com o que encontrei.

-O que... Meu Deus!

M.G., Kaleb, Landon, Josie e eu encontramos a Hope enforcada, pendurada pelo pescoço numa viga.

-Temos que descer ela.

-Tá.

Eu estava chocada, todos estávamos, mas tiramos ela de lá e deitamos na cama. Quando finalmente acordou, demos uma bolsa de sangue para ela beber. Foi uma transição complicada devido a tudo o que ela passou. Hope chorou muito, riu, chorou de novo, gritou, chutou, esbravejou, quebrou o quarto inteiro, mas até que foi bem. Nós esperávamos pior.

-Como se sente?

-A sensação de Poder é eufórica. Mas, ainda assim me sinto horrível.

P.O.V. Hope.

Foi absolutamente horrível. Porém não posso levantar nenhuma suspeita. Esperei até ficar de noite, me vesti. Uma calça Jeans, blusa e cardigã. Eu peguei dinheiro, o máximo que deu o que não foi muito. Fotos dos meus pais, minha família, meus amigos, uma troca de roupa, enfiei numa mochila e parti. Para Fort Valley na Georgia.

Eu invadi a sede da Tríade. Devo ter matado todo mundo lá, exceto a mãe do M.G. e usei o cartão de acesso dela para passar. Mais uma vez encarei aquele poço negro sem fundo, respirei fundo e pulei.

Como da última vez estou no nada, no escuro, mas desta vez, Malivore está se esforçando mais para me vomitar. Eu tirei a faca que escondi na minha bota e cortei a minha mão. Sangrando dentro da barriga desta coisa demoníaca.

-Tá bom, agora seu cretino?! Vos tenimbras vero lussem.

O poço começou a chacoalhar, a desabar. As criaturas todas foram soltas das celas.

-Infisique.

Vi o vórtex e deixei ele me sugar. Mas, desta vez foi diferente. Foi mais violento.

P.O.V. Narrador Onisciente.

A explosão de Malivore abriu as barreiras entre o mundo dos Vampiros de Julie Plec e os de True Blood, mudou as coisas. As realidades se misturaram. E Sookie Stackhouse, nunca nem nasceu.

P.O.V. Hope.

Tinha um casal espancando uma nova garçonete que foi contratada aqui no Merlotti's e eu não podia simplesmente ficar parada olhando. Então eu ataquei.

Hope: -Qual é cara? Isso não é maneira de se tratar uma dama.

Eu afundei as presas no pescoço do Mack e arranquei a cabeça da Denise. Mas, ouvi a aproximação de outro vampiro, um da outra raça e eu fugi.


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