Não o Culpe Pelos Erros do Passado

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Segunda autora: Cho-kado ❤️

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 Eu realmente não tinha noção do que fazia , quando eu fui para casa do Luís. Mas tinha um pouco de certeza que era o medo que ele soubesse sobre o meu passado , não só ele , tenho medo que muitos saibam disso. Quando o Kauã me viu com o Nicolás , eu fiquei sem chão, com medo e grande dor no coração. Pensei que ele espalharia para as pessoas que sou gay ou ele poderia usar isso pra me chantagear. Com certeza não deixaria aquilo sair daquele banheiro. Então comecei a observa-lo de longe e, as vezes bem de perto. Na época eu não o conhecia, mas sabia que ele era o nerd da sala , então pensei que seria muito fácil colocar medo nele e assusta-lo. Pelo menos era o que eu pensava.
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Eu enfim chego em casa , mas queria não ter chegado. Abro a porta e sou recebido pelo meu pai que fortemente me abraçou. Naquele abraço eu senti preocupação. Apenas o rodiei com um braço. Percebi que se eu não o parasse aquele abraço continuaria. - ok , ok, já chega pai. Eu preciso tomar banho. - me desculpe, filho. Eu fiquei preocupado com você. Vá tomar seu banho. - Sigo indo em direção ao meu quarto , mas vejo que tem um monte de vidro de cerveja no chão. - pai... por que você é tão inútil?- ele olha pra mim espantado. - É sério. Isto é nojento , a casa está uma bagunça. E se eu tivesse trago um amigo pra cá , como seria humilhante. Isso é humilhante. 
- Filho , me desculp-- 
- Tudo bem , pai. Eu vou para o meu quarto agora. - o deixo, seguindo em direção ao meu quarto, mas sou impedido pelo meu irmão mais velho , André, com um semblante triste. - o que foi isso , Bruno ? Agora todo dia você vai tratar o papai assim? Ele já ta fodido demais. - ele falava com a voz rouca.          - Eu sei. Fui idiota, mas se eu não dizer , quem diz ? Vocês não se prontificam nem pra me ajudar na limpeza da casa, eu sou o único que trabalha aqui.                             - Eu já falei que vou arrumar um emprego.  Eu já fiz meus currículos, falta só imprimir. Se deus quiser amanhã mesmo eu começo a trabalhar - ele dizia positivo - E tente ser  um pouco mais calma e paciente , irmão. O papai não precisa de você o culpando pelo passado e sim do seu filho o ajudando a progredir. - ele sorriu e fez um carinho na minha cabeça.                                                   - Eu sei. É mudando de assunto. Cadê a Alana? Ela saiu com as amigas de novo? - quase todo dia a Alana, minha irmã, saí com as amigas dela. - sim. Não tenha um dia que ela não saia com essas garotas. Vou tomar banho , acordei  com você gritando , despertador ambulante. - ele diz rindo e fechando a porta. Sigo meu rumo ao meu quarto , que antes era o quarto da minha mãe. Era tudo tão perfeito quando ela estava aqui, ela sempre me entendia e ficava do meu lado. Agora eu só tenho pai alcoólatra, que o chefe tem pena de despedi-lo.
Entro no quarto e observo cada detalhe de lá. Era meu lugar de paz. Sinto muita falta da minha mãe, mas graças a traição do meu pai , ela já não está entre nós. Eu realmente queria que ela estivese aqui, não consigo o perdoar pelo o que ele fez , ele foi um total babaca.
Será que eu fui...? Não, não . Ele tem que arcar com as consequências dos atos dele. 
Me levanto, já tirando minha camisa e indo ao banheiro tomar um banho. Entro no Box , ligando o chuveiro na água quente. E entrando embaixo dela. Água descia pelo meu corpo já aquecido pelos acontecimentos de hoje. Mas com certeza os acontecimentos recentes não são os que me assombram.
O passado que mais me assombra , lembro de tudo , sinto tudo , como se tivesse acontecido ontem. Cada toque , cada beijo. - ahh, que merda eu to pensando? - me encosto na parede , por que ele não sai da minha mente ? Eu preciso parar de pensar nele.                         - "Você se lembra de ontem? Você foi incrível."                                                              Que merda. Sai da minha mente.                    - " Você faria isso de novo hoje de noite , depois da aula, talvez. Eu não consigo esquecer, você.. você rebolava muito bem se lembra?" Aquele idiota , ele falava essas coisas por que ele sabia com eu reagiria. 
Merda. Estou duro.                                   A água quente descia pelo meu corpo. Eu fazia movimentos de vai e vem devagar. Como eu queria tirar Nicolás da minha mente , mas sinto que se eu tirasse , eu ia querer mais. Quero toca-lo de novo e, de novo. Eu quero ele pra mim. Acelero o ato , me deixando mais perto do ápice.
- ahh.. por que isso , Nicolás ..? - minha voz estava tremida. Acelero mais os movimentos de vai e vem em meu membro minha respiração inregular , passei um tempo assim. - agh - relembro dos toques do Nicolás sobre mim , tocando meu corpo sem hesitação , era uma coisa que eu não esqueço. que não esquecerei. Uma pequena sensação de dormência em minhas mãos e, chego ao ápice. O líquido se despeja sobre minhas pernas e é levado junto com a água. Meu corpo estava fraco , fazendo eu me sentar no chão.
Me encolho lá pensando o quão sujo me sinto, mas ao mesmo tempo sinto que era algo da qual eu precisava.                        Saio do banheiro ainda pensando no que fiz. Qual é o meu problema?
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Vou em direção a sala e me surpreendo. Tudo estava limpo , não tinha nenhuma bebida no chão.                              - então... filho , fiz algo útil. - meu pai diz ao meu lado sorrindo. De onde ele veio 
 " [...] o papai não precisa de você o culpando pelo passado e sim do seu filho o ajudando a progredir.."  
- obrigado, pai. - o abraço, ele ficou meio sem jeito, mas logo me abraçou.        - então , eu vou trabalhar. Te vejo mais tarde - ele acena e eu também. Saindo logo em seguida. Peguei minha bicicleta e fui em direção ao trabalho.
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Hoje estava muito movimentado tinha famílias pra todo canto, realmente as pessoas gostam de coisas novas. Vou para atrás do restaurante , eu trabalho em um restaurante de comida tailandesa, que não tem nenhum tailandês fazendo a comida. - garoto! Aonde você estava? Nós estamos lotados hoje. Vá logo , cuida. - concordo rapidamente com a cabeça e entro. Estava uma loucura na cozinha, pessoas andando loucas pra todo canto. Vou para porta da cozinha saindo pela mesma. Vejo várias mãos levantadas. Vou em direção a um casal , a mesa estava mais perto. - Boa noite. Bem vindos ao restaurante Tailândia em casa. O que o casal vai querer? - falo isso tudo sorridente. - ahh , nós vamod querer o.. como se diz esse nome? Kai... kai.. - a moça estava envergonhada. - olha , moça tem a tradução a baixo do nome original. - me desculp. Meu filho que fez intercâmbio na Tailândia, está no no banheiro. Você esperaria? - ah , tá ne? Eu tinha acabado de dizer sobre a tradução, mas acho que ela quer se gabar pelo seu filho. - eu posso pegar o seu cardápio? - ela me entrega- você fala do Kai med ma muang? - ela concorda com a cabeça. - sim, sim , nós vamos querer duas desse - pego meu bloquinho anotando o pedido. - algo mais?   - aí, aí está ele , venha meu filho! Escolha o que vai querer! - ela parecia orgulhosa , tenho pena desse garoto. Ajeito meu bloquinho para anotar o pedido do garoto.  - eu vou querer um khao pad - me assusto com a voz que escuto , uma onda de calor me invade, fazendo eu derrubar  a caneta. Eu não seu como agir. Me agacho a pegando. Me levanto podendo assim ver o rosto do garoto, que demostrava pânico no olhar. Rapidamente anoto o pedido. - o-obrigado pela preferência. - meio que saio correndo. Eu não podia ficar ali , eu não iria conseguir ficar ali , com o Nicolás por perto. 
Vou em direção a sala do meu chefe. - senhor Fernando? - o chamo batendo na porta - pode entrar. O que quer?                     - eu... eu não me sinto bem hoje. - Sério? Bruno? Foi a melhor desculpa que você enventou ? - Não venha com essa , Bruno. Me diga o que houve.                                       - ah , eu .. É porque. Nada . Esqueça. Vou voltar ao trabalho. - Não vou perder esse emprego por causa disso.                               - ok. Feche a porta depois de sair. 

O que vou fazer agora? O Nicolás está lá fora e cada vez que alguém chamar um garçom, eu veria ele e ele me veria. 
- Bruno! Estão precisando de um garçom pra mesa seis. - merda. - to indo.    - Saio fingindo não notar o olhar de Nicolás sobre mim , aquilo me deixava quente e nervoso. Minha pernas estavam bambas, mas felizmente eu não caí e consegui chegar a mesa seis. - boa noite.
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  Me sento no banco atrás do restaurante, para relaxar,  o dia foi movimentado , ainda mais com o Nicolás me observando o tempo todo. Eu consigui disfarçar, mas claro que foi difícil no primeiro minuto. Eu sentia seu olhar sobre mim e, começava a me lembrar de antes. Eu sou um pervertido.
Escuto um barulho e viro em direção a ele e vejo o Nicolás. O que ele fazia aqui , rapidamente pra voltar pra cozinha, mas por algum motivo a porta não abria encosto minha testa nela frustado. Estava tudo bem disfarçar meus sentimentos com mais pessoas por perto, mas agora só ele está aqui.                                                    
-oi.. - um simples oi fez meu coração acelerar e minhas pernas já estavam desistindo. - Você está bem, Bruno? - cada palavra que ele pronunciava me deixava se ar , eu tinha apenas a porta pra me segurar. Minhas pernas me abandonaram e minha sanidade já tinha dito :" boa sorte " eu estava sozinho com ele.  
          Porcaria .                        

Continua...

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⏰ Última atualização: Jul 28, 2020 ⏰

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