5- Rumores

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POV Regina Mills

Tinha acabado de contar aos meus pais sobre todos a situação com o Daniel. A sala ficou em silêncio por uns longos minutos, por um momento senti-me arrependida por ter contado tudo.

– Meu bebé — Uma lágrima escorreu pelo rosto da minha mãe. —, eu sinto tanto por você. Eu nunca gostei dele. Nunca!

– Se eu encontro esse homem na rua, eu faço dele um homem morto! — Meu pai esbravejou.

– Não! Não é preciso essa agressividade.

– O que é isso comparado ao que ele te fez? Minha filha, eu espero que o destino entregue um karma pior a ele. Que ele sofra tudo o que você sofreu em dobro.

– Você não está sozinha, filha. Você prestou queixa?

– Não, mãe, não consegui.

– Tudo bem. Já passou certo? Agora você está em família.

– Eu amo muito vocês. — Declarei ainda emocionada.

*

–Não vai me apanhar Rê! — Minha irmã gritou.

Estávamos andando de cavalo no grande campo verde que existia atrás da casa dos meus pais. Iríamos jantar com eles hoje, então, de modo a aproveitar bem o dia optamos por cavalgar um pouco.

– Ah tem certeza disso? — inclinei mais o meu corpo para a frente e meu cavalo cavalgou mais depressa, pouco depois já conseguia agarrar na Zelena. — O que estava dizendo, Ruivinha?

– Foi sorte, Regina. Sorte!

– Isso queria você. — Deitei minha língua de fora.

– Crianças! — Ouvi nossa mãe comentar com o meu pai.

– Só se estiver falando dessa minha mulher aqui, mãe! — Respondi.

– Está me chamando de criança, meu amor? Vamos já assinar o divórcio!

– Estava a ver que não falava nisso. Cansada de ser sua mulher! — Brinquei.

Eu e minha irmã éramos assim, brincalhonas e próximas. Brincávamos uma com a outra dizendo que éramos casadas e que éramos almas gémeas. Nossa conexão é algo muito especial para mim.

Saímos de cima dos respetivos cavalos e os levámos de volta ao estábulo. Estava começando de anoitecer, e nossos pais já tinham feito sinal para a gente ir jantar.

– Tinha saudade de ver vocês duas assim. — Meu pai comenta.

Olho agora e percebo tudo o que poderia ter feito em família esses anos todos, e eu desperdicei tudo por causa de um babaca.

Ajudamos a preparar a mesa e trouxemos o jantar para a sala.

– Pai, mãe, a Zelena já falou com vocês sobre a Ruby? — Perguntei. Senti minha irmã me chutar por baixo da mesa.

– Quem é a Ruby? E por que você não nos falou dela?

– Zelena Mills, que decepção! Como assim você não contou aos seus pais sobre a sua Ruby Luccas? — Provoco.

– Quem é a minha nora? Vamos já marcar um jantar para a conhecer! — Mamãe se entusiasmou.

– Não é ninguém! Pelo menos por agora. Mas já que estamos falando em noras, que tal você falar da Emma Swan, Gina?

– Desculpe, você está falando do quê?

– Emma Swan? Eu conheço esse nome de algum lugar. — Meu pai comentou.

TEACHER (estado de revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora