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— Nam-Hyung, vim ajudar. — disse Jungkook entrando no escritório.
— Ótimo! Ninguém mais tinha tempo para me ajudar nisso... — suspirou.
— "Nisso"? E seria?
— Estou pensando em fazer um concurso ou uma apresentação ou uma exposição ou um show. Não sei ainda. Por isso preciso de ajuda.
— Ok~. Vamos por partes. Qual é o seu objetivo?
— Influenciar os alunos e outras pessoas, além de mostrarem os seus talentos para poderem crescer. Estava pensando em chamar olheiros também. Seria uma grande oportunidade. E ....

Kim NamJoon continuou falando tudo que queria fazer e Jeon JungKook o escutou, dando suas opniões sinceras sobre o projeto.

Fazer tal não era uma tarefa simples e todos os sete teriam que trabalhar juntos para fazer acontecer. Levaria tempo, desgaste, tanto físico quanto emocional, e dinheiro. Mas seria ótimo para todos, mostrar do que são capazes, não para os outros mas para si mesmos. Ganhar confiança. Esse sim era o objetivo real. Ter confiança para ir em frente e ter uma vida de sucesso.

Quem sabe não seja só um hobby para os alunos. Ninguém sabe o que acontecerá no futuro. E o que os deixariam mais felizes, seria ver o quanto eles amadureceram individualmente.

Se eles podem ajudar alguém a conquistar algo na vida, eles farão o máximo para tudo dar certo.

Porém as horas foram passando e estava difícil de organizar tantos pensamentos, apesar das inúmeras pastas criadas com todas as ideias. E assim já era quase seis da tarde, horário que ela saía da faculdade.

— Hyung, vamos terminar outro dia. Eu preciso ir agora.
— Tudo bem, minha cabeça já nem estava funcionando mais mesmo.
— Nem me fale. Vou indo e não me esperem pro jantar.
— Vai namorar, é?

Após ver o sorriso maroto do mais velho, Jeon saiu com uma risada baixa. Bom, era o que pretendia, se chegasse a tempo de buscá-la.

••••

Ok. Todo arrumado, limpinho, cheiroso e com um sorrisinho encantador nos lábios. Era assim que Jeon Jungkook estava no portão de saída da faculdade da garota que tanto gostava.

Era seis e meia já, tinha se atrasado, mas tinha esperanças que ainda poderia vê-la. Se ela não saísse em alguns minutos, ligaria para ter certeza de onde estava.

— Que gato!

Algumas meninas que passavam por ali diziam. Vários olhos estavam direcionados para o moreno que possuía algumas tatuagens à mostra.

Apoiado no capô, olhando o relógio em seu pulso, quando duas mãos pequenas e delicadas cobriram seus olhos. O perfume cítrico já tão conhecido e uma risadinha daquela voz tão gostosa de ouvir, ambos foram captados pelos sentidos de Jeon.

— Parece que cheguei a tempo. — sorriu e retirou as mãos de seu rosto, revelando-lhe lindos olhos e um sorriso travesso.

— Não que eu não tenha gostado, mas o que faz aqui? — colocou ambos os braços em torno do pescoço do moreno.

— Queria te ver.

— Desculpa ter cancelado o encontro de última hora.

— Tudo bem. Aconteceu alguma coisa?

— Um amigo precisava de ajuda. Mas hoje posso te recompensar. O que quer fazer?

— Ainda está cedo para jantar, mas quer comprar algo por enquanto? Deve estar com fome. — após uma leve confirmação, entraram no carro e seguiram até uma lanchonete que Ju-Na recomendou.

Pediram dois cafés e duas tortinhas salgadas, sentaram-se em uma das mesas e começaram a conversar. Perguntaram sobre o dia um do outro, comentaram sobre os amigos e durante, lembraram de histórias.

— E uma vez, ele derramou todo o suco nele mesmo. — riram.

— Ok. Admito, ele deve ser a pessoa mais desastrada que eu eu já ouvi falar.

— Queria apresentar vocês algum dia, Ju-Na. Tenho certeza que todos iriam gostar de você.

— Um dia marcamos algo, quero conhecê-los também, você sempre fala deles. Eles se tornaram sua família, certo?

— Sim. — JungKook disse sorridente — Eles são a melhor família que eu poderia encontrar. Me fazem sentir seguro e acolhido, algo que eu só sentia em casa.

— Entendo completamente o que diz. Na minha infância e fase pré adolescente, minhas amiguinhas sempre me trocavam ou iam embora. Eu me sentia substituída e descartável. Mas quando meus amigos apareceram, nunca mais precisei me sentir assim.

— Ter alguém para contar, sem ser da família, é bom demais.

— Concordo, 100%! — fez um joinha enquanto terminava o café. — Quer andar um pouco no parque aqui perto? Ele fica bem bonito agora de noite.

— Claro.

Jeon pagou a conta e caminharam em um silêncio agradável e confortável até o parque, que estava todo iluminado.

Para "brincar" com ela, disse:

— JuNa-yah, não sei se você lembra, mas em uma das nossas ligações você me chamou de Kook-ah. — a olhou e sua face denunciou que não estava entendendo o que ele dizia — É, pelo jeito você não lembra...

— Não... — entortou a cabeça — Mas de qualquer forma, onde quer chegar?

— Eu sou mais velho que você.

— Só três anos.

— Sou mais velho do mesmo jeito.

— E não posso te chamar de Kook-ah?

— Não.

— Por quê? Hum, Kook-ah? — desafiou.

— Parece uma ahjumma falando, não quero namorar uma ahjumma.

— Algo de errado com as ahjumma? Hum Kook-ah? E... — parou no meio do caminho — Estamos namorando? — sorriu e começou a se fazer de boba.

— Não. — respondeu a primeira pergunta parando seus passos também — Depende. — disse para a última e voltou-se o corpo para a direção da garota.

— Depende do quê?

— Se você aceita meu pedido atrapalhado. — andou até Ju-Na, entrelaçou seus dedos aos dela, olhou-a nos olhos e fez sua pergunta — Quer namorar comigo?

•••

Eu sei, eu sei. Demorei novamente. Desculpa gente.

De verdade, me perdoem....😞😞😞😞

Mas eu cheguei né Hehe

Antes tarde do que nunca hihi

Mas enfim, de novo foi curtinho o capítulo, porque eu queria muito terminar com aquela perguntinha ali. 🥰

E gente, hoje quebrei meu celular, chorei mas me recompus. Foi trágico. Mas acontece, fazer o quê. Isso é totalmente irrelevante, mas eu queria conversar com vocês, ter um papinho assim de vez em quando, é divertido! Então, se quiserem, me contem algo que aconteceu com vocês hoje, se quiserem desabafar, fiquem a vontade, estou aqui para ouvir!

Por hoje é isso. Se cuidem e até o próximo capítulo.

Beijinhos de luz

Apenas uma noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora