Capítulo 124

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Fernando: Vem amor, vamos deitar um pouco. Mãe, faz alguma coisa pra Maiara comer que seja forte. Ela está passando mal do estômago e vomitando.

Maiara: Amor, cadê a Alice? Eu tô c saudade dela. Traz ela aqui.

Fernando: Bebezinha, ela só vem sábado. Ela agora mora com a mãe dela. Não sei até quando, porque a Mikelly recebeu uma proposta do exterior de novo, mas agora mais longa. Se ela aceitar deve ficar fora por pelo menos dois anos. E a Alice vai sentir muita falta dela agora que acostumou com a mãe. Mas minha filha é forte e vai superar essa fase, afinal ela sempre teve uma mãezona vestida de Timaala neh meu amor.

Maiara: Verdade amor. Eu sempre cuidei dela como se fosse minha também, e no fundo ela é um pouquinho minha. Minha filha que nasceu do meu coração.
Ela fala e lágrimas escorrem no seu rosto e deixam Fernando com mais amor no coração.

Fernando: Oh bebezinha, você é tão perfeita em tudo que faz, e ainda fala essas coisas. Você quer destruir o coração de pedra desse pai durão aqui é?
Eles passam um tempo deitados e dormem um pouco até Dona Filomena chamar eles pra comer.

Filomena: Maiara, fiz uma canja pra você mas não fiz de doente não. Usei o mesmo frango caipira da galinhada e até o mesmo arroz. No fundo ficou uma galinhada com um pouquinho de legumes pra ver se fica algo no seu estômago. Pode ser gastrite ou algum tipo de refluxo. A Tati teve isso a uns anos.

Maiara: Brigada Dona Filomena. Não precisava se incomodar. Eu como qualquer coisa mesmo. O Fernando que se preocupa demais.

Fernando: Preocupo mesmo. Se fosse eu você faria igual. E pode comer direitinho tá. E terça-feira eu vou no médico com você menininha. Quero saber o que você precisa comer.

Filomena: Agora sai de cima Fernando. Deixa ela comer e respirar. Desgruda filho.
Ela consegue comer bem a comida que a Filomena havia feito, mas logo depois de comer decide deitar de novo pois ainda estava fraca e enjoada.

Maiara: Maraisa, eu vou ficar deitada hoje. Não tô bem ainda. Se você for pescar, tira foto dos que vocês pegarem pra eu ver. E Feh, se for trazer algum pra fazer, eu queria comer pirão. Toh com vontade.

Maraisa; Então eu vou com o Fabrício e a Paulinha irmã. Fernando fica cuidando de você então. Pode deixar que eu tiro foto e trago uns pra fazer seu pirão. Vamos gente. Feh, vou pegar suas tralhas de pesca.

Fernando: Pega lá cunhada. Eu amo ver você com vontade sabia. Eu imagino logo você grávida e tendo desejos. Eu faço seu pirão pra matar sua vontade, mas posso tirar seu diu no dente hoje mais tarde pra matar minha vontade?

Maiara: Mas é bobo neh. Eu já te falei qual minha condição pra tirar o diu. Está mas suas mãos amorzinho.

Filomena: Ela ainda está de diu Fernando? Você não marca o casamento, isso que dá. Tá enrolando a Maiara.

Maiara: Tá vendo, até sua mãe sabe que está me enrolando. Eu não falo mais nada Dona Filomena. Ele deve tá querendo que eu desista e volte pra Goiânia, só pode.

Fernando: Larga de ser doida vocês duas. Eu heim. Oh mãe, você tá do meu lado ou da Maiara? E larga de falar que vai embora Maiara. Se você for eu te busco. Eu sei onde você mora mesmo. E eu já falei que ano que vem eu caso. Ela me fez prometer isso mãe, porque ela diz que quer esperar a Alice crescer um pouco pra ter filho. E agora fica me culpando. A cara nem queima, alah...
Eles passam a tarde conversando e Maiara não sente mais nada e melhora a fisionomia. Maraisa, Fabrício e Paulinha trazem os peixes pra tal peixada da noite e enquanto Dona Filomena fez os peixes, Fernando fez o pirão pra Maiara. Todos comem e vão se deitar. Amanhece a sexta-feira e o dia corre todo bem, não fosse os enjôo e a azia que Maiara sentia o dia inteiro, mas ela preferia esconder do Fernando as vezes para não o preocupar e muito menos desconfiar.

Menina de 30 (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora