One

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Observo atentamente o local e vejo que está o mesmo de sempre, ao passar meus olhos pelo ambiente vejo um monte de pessoas dançando todas felizes como se elas vivessem para aquilo

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Observo atentamente o local e vejo que está o mesmo de sempre, ao passar meus olhos pelo ambiente vejo um monte de pessoas dançando todas felizes como se elas vivessem para aquilo.

Algumas de longe da para perceber que no dia seguinte irá acordar com uma puta resseca. Me dá dor de cabeça de pensar que isso já me aconteceu muitas vezes.

Meus olhos para em uma determinada mulher, e nossa, ela é maravilhosa. Eu não sou o típico galanteador, bem pelo contrário, quanto mais longe uma mulher ficar longe de mim está ótimo.

Mas essa tinha um sorriso que iluminaria o dia de qualquer um, a felicidade que ela esbaldava de longe dava para ver que era natural, e não por álcool como o restante. E sem falar da maneira que ela mexe os quadris enquanto dança, com certeza ela não é daqui dos Estados Unidos.

Pela aparência física eu chuto que ela deve ser latina. Credo, esse meu jeito observador chega até me assustar.

Bem, e pelo visto ela também. Porque quando volto a realidade a mesma me encarava de um jeito estranho, droga, será que ela percebeu que eu estava encarando ela descaradamente?

Saio dos meus pensamentos aleatórios e vou terminar de resolver as coisas para mim ir embora, eu estou exausto.







Saio dos meus pensamentos aleatórios e vou terminar de resolver as coisas para mim ir embora, eu estou exausto

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- Me solte seu troglodita, eu nem te conheço. - Berrei enquanto um homem, não, um armário me carregava em seu ombro como se eu fosse um peso pena ou um saco de batata.

- Belezinha, se você me der mais um soco nas costa juro que você não vai chegar inteira ao meu chefe. - O homem resmunga e eu fico mais furiosa ainda, eu sou uma latina, se ele está achando que vou desistir fácil ele está muito enganado.

Ao me colocar no chão eu logo me apresso e dou um chute no meio de suas pernas, o armário logo se ajoelha, nem olho em volta e saio correndo.

Entro em um pequeno corredor, ao meu ver eu acho que estou no segundo andar da boate, não consegui prestar muito atenção no caminho, porque meu motorista foi muito educado em me deixar de ponta cabeça.

Eu estava correndo e me sentia idiota por isso, eu nem havia feito nada de errado. Mas me auto declarei fugitiva quando olhei para trás e vi no mínimo cinco caras tentando me alcançar.

Um fato sobre mim, sou estabanada ao extremo, é um dom que poucos tem. O meu querido dom quis se aparecer justo agora, me embosquei nos meus próprios pés e já fechei os olhos me entregando para o que iria acontecer.

Eu ia cair de cara no chão, e os armários iriam conseguir me pegar. Em seguida eles iriam me sequestrar, me levar para o mercado negro ou para o prostíbulo.

Céus, não consegui nem me despedir da minha família.

A minha mente paranóica foi totalmente trazida para a realidade quando braços fortes me seguraram.

Abri os olhos e quando me dei conta tinha ombros largos e braços definidos na minha frente. Ok, era outro armário.

- O que vocês querem com ela? - Esse armário pelo menos parecia ser do bem. Mas mamãe sempre diz que as aparências enganam.

- O Sr. May que a pediu. Só estamos obedecendo ordens. - O armário que me trouxe de ponta cabeça diz duramente.

- Você é um esbutiado, me carregou como se eu fosse um saco de batata. - Esbravejo com a cabeça ao lado para deixar claro que eu estava falando com ele pois o homem a minha frente era muito alto.

- Só estou recebendo ordens, docinho.

- Enfia o docinho no seu... - O homem a minha frente me corta antes que eu termine minha frase.

- Se acalme. - Ele responde serenamente, cruzo meus braços e fecho a cara. Ele se dirige novamente ao troglodita. - Vocês não vão leva-la. Avise o May que se ele tiver alguma reclamação quanto a isso ele pode vir falar diretamente comigo.

Ao homem falar isso, os outros se retiraram meio com receio, mas se foram. O armário da minha frente se vira eu me assusto.

Quando eu estava na pista de dança eu estava sentindo alguém me olhar, isso é coisa minha, não sei como explicar. Olhei em volta e peguei esse mesmo homem me encarando, foi assustador. Até achei que ele que estivesse atrás de mim.

- Olha, vlw mesmo, não sei o que eles queriam comigo. - digo.

- Mas eu sei o que eles queriam com você... - Ele dá uma risada sarcástica e eu fico confusa. - Olha, você não vai nem querer saber, tome cuidado ok? Nem todo mundo é gente boa igual eu, ainda mais nesse tipo de lugar.

- Ah é? E o que um cara tão legal legal faz um lugar desse? - Pergunto tirando sarro.

- Sou o dono. - Ele responde simples.

- E por que você deixa esse tipo de gente entrar aqui? - pergunto indignada.

- Ou eu deixo ou é minha cabeça que eles vão querer. Eu não sou do mau, só tenho essa boate para ter um lucro a mais, ela nem fica muito nas minhas mãos. - Ele explica e eu assinto com a cabeça. - Ah, me desculpe pela aquela encarada, eu estava meio aéreo.

- Tudo bem. Bom, muito obrigada mesmo por ter livrado minha bunda desses trogloditas, estou te devendo uma. - Digo me afastando, mas me viro antes de atravessar o corredor. - Aliás, qual seu nome?

- Noah, Noah Urrea. - Ele responde.

- Foi um prazer te conhecer, Noah. Sou Sabina Hidalgo. - Sorrio e ele me corresponde com um sorriso fechado.

Saio daquela parte da boate e vou atrás de Sina, preciso contar tudo para minha amiga.

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