Capítulo XIV

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Sempre cumpro minhas promessas, então aqui vai mais um capítulo!

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Obrigada por todo o carinho e por continuarem me acompanhando.

Srta A B Braga

O enterro de tio Roberto Sollozzo foi assistido por grandes figuras da Sicília e da Itália

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O enterro de tio Roberto Sollozzo foi assistido por grandes figuras da Sicília e da Itália.

Fiquei um pouco no velório, mas na hora que foi aberto para outras pessoas, marcamos um reunião com Tio Costa.

Ele ainda estava abalado pela morte do amigo. Os dois trabalhavam juntos a mais de trinta anos.

- Roberto Sollozzo foi muito mais que um capo. Ele foi um pai, um amigo, e um grande irmão. Quando eu me retirei da minha famiglia, por não ter espaço, afinal todos sabem como meus irmãos influenciavam Antônio Massimo, meu irmão mais velho. Roberto viu aquilo e me estendeu a mão.
Aqui eu cresci, ganhei filhos, amigos e uma nova famiglia.
Hoje senhores, deixo o meu cargo de Consigliere  sem peso no coração, pois sei que Augustus e Vicenzo nos guiarão para um futuro próspero.

Andei até Tio Costa e o abracei.

- Mios compagni, é com muito honra que entro nesta Famiglia. Vamos formar uma nova era, modernizar os negócios. Tio Roberto poderia ser um bom homem, mas os negócios são muito arcaicos. O que dá dinheiro hoje em dia são as armas e as drogas. Vamos comprar empresas limpas, empresas de tecnologia, remédios. São os melhores lugares para lavar dinheiro. A companhia Sollozzo será respeitada não só na Sicília, mas em toda Itália e Europa.
Meu tio não deixou filhas, mas eu tenho uma irmã que está noiva de um Castellar da Inglaterra. Ele jurou fidelidade a mim, então onde eu estiver, a maior famiglia armamentista da Itália estará.

- Não é arriscado nos associarmos aos ingleses? - questionou um líder.

- Enquanto tivermos as armas deles, e eles as nossas drogas e mão de obra, tudo estará no caminho certo.

- E as boates? Prostíbulos? - questionou um outro.

- Iremos nos desfazer da maioria. Tráfico de mulheres não é o meu negócio e Augustus concordou inteiramente com isso. - Explicou Vicenzo.

Eles murmuraram, mas acabaram concordando.

Nos despedimos e os homens seguiram para o cemitério.

Encontrei mamãe abraçada a Raffaela, ela estava arrasada desde que soube que Enrico matou o próprio pai.

Dei um beijo em sua cabeça e me servi de uísque na mesa de bebidas.

- Até quando continuará com isso, Augustus? Tantas pessoas já morreram, em troca do quê? Armas, drogas?

- mamma, essa é a realidade que eu conheço, o mundo que sempre vivi. Não adianta deixar tudo para trás e se esconder! Sempre irão atrás de nós pois somos poderosos. Prefiro matar os meus inimigos do quê deixar que eles me matem. A senhora prefere que eu esteja vivo ou morto?

Meu Vizinho Mafioso (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora