𝗔𝗙𝗧𝗥 ─ 01 ˒ 𔘓 𓂃 ִֶָ

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੭ ・ SUBTÍTULO: bem-vindo ao caos.  𔘓

Dizem que as melhores coisas da vida acontece por acaso. Eu discordo. Quer dizer, eu tinha tudo arquitetado em mãos, mas acabei tropeçando no meio do caminho e destruindo o que estava em minhas mãos. O pior disso tudo é que eu vi o precipício, eu vi que estava prestes a cair e sequer tentei me segurar. Entende o que eu estou dizendo, certo?

Eu, Elizabeth Cooper, criei o meu próprio inferno e não estou com pressa de sair dele — nem tenho a mínima vontade, devo ressaltar. O que posso fazer se o inferno se torna muito mais prazeroso que o monótono?! E ainda, de bônus, me fazia chegar ao paraíso.

Era um combo perfeito.

Para completar, o meu inferno era, nada mais, nada menos, do que Jughead Jones — o príncipe serpente.

Quem, em sã consciência, vai querer se desfazer disso? Pois é, eu sei. Ninguém.

Eu me recordo exatamente do momento em que o conheci pessoalmente — antes, apensar ouvia os boatos do quão filho da mãe ele poderia ser. Como poderia esquecer se havia começado a projetar o meu próprio inferno ali?!

Adiando desse já que essa não é uma história de amor, não é Romeu e Julieta. Como sempre dizia a minha amiga, Veronica Luna: “Romeu e Julieta é uma exceção, não uma regra.”

Naquela noite, minha mãe havia decidido que iria sair da gangue dos South Side Serpents e como uma despedida, iria ter uma noite daquelas, ou seja, traduzindo em outras palavras: iria ir até o Whyte Wyrm apenas para tomar umas boas doses e depois, seguiria para um lugar qualquer com FP para transar. No fundo, eu sabia que essa despedida não iria valer de nada, pois uma hora ou outra, ela voltaria.

No momento em que eu entrei no bar, ao lado da minha mãe, pude ver uma figura masculina peculiar, incomum, alguém que eu nunca tinha visto por ali e foi então que eu caí em si de quem se tratava. Era ele. Jughead Jones e a sua fama de destruidor de corações — é, eu estava ciente e era por isso que eu não ia cair em seu papinho.

Além do mais, estava na hora do serpente provar de seu próprio veneno.

O que eu não esperava era que o garoto tão falado fosse tão bonito quanto. Apesar da beleza exorbitante, aquilo não seria motivo o suficiente para me atrapalhar nos planos arquitetados por mim. Com um sorriso promíscuo no rosto, acompanhei minha mãe até a sua direção — ou, ao menos, fingindo estar acompanhando. Em outros momentos, eu já teria sumido em questão de segundos, mas aquele dia era diferente.

Ao chegar ao seu encontro, minha mãe deu-lhe boas vindas à Riverdale e eu fingi mesmice, tentando demonstrar desinteresse. Consequentemente, parecia que eu tinha conseguido causar o efeito que queria no moreno, pois esse, mesmo conversando com a minha mãe, não retirava os olhos de mim — eu podia perceber, mesmo não o encarando.

Minha mãe perguntou-lhe sobre FP e ele a respondeu rapidamente, dizendo-lhe exatamente o lugar em que o seu pai estava.

No momento em que ouvi a sua voz, juro que senti as minhas pernas estremecerem com o timbre rouco e grave e os pelos de todo o meu corpo se eriçaram. Suspirei fundo, ignorando as minhas reações à ele, que nem sequer tinha feito nada demais para me deixar daquela forma.

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⏰ Última atualização: Aug 07, 2020 ⏰

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