voltei.
deus tá vendo vocês saindo do capítulo sem votar e sem comentar.
Boa leitura, nenês!
nesse capítulo a "Dayane" tem seis anos e a Carol cinco, e têm surpresas! aliás, esse cap vai ser pequeno, ok?
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07 de dezembro, 1999.
David corria até o playground, todo sorridente. Sua mãe havia lhe prometido que levaria o garoto até o parquinho se a mesma se comportasse durante a semana, o que funcionou, pois o mesmo se comportou muito bem.
— Mamãe, posso ir no escorrega? – David perguntou, fazendo um biquinho.
— Claro! Só não vá para longe, fique aonde eu posso te ver. – Selma pediu, vendo seu filho correr em direção ao brinquedo.
David subiu as escadinhas do brinquedo, se sentando quando chegou no topo, e logo, escorregando. Ele fez aquilo milhares de vezes, até ficar cansado.
Se sentou no chão cheio de neve e começou a fazer algumas bolinhas com a mesma.
— Você vai brincar com elas? – o pequeno se assustou quando escutou uma voz.
— Não, só estou fazendo por fazer.
Carinhoso como uma mula. Isso foi o que a pequena ruiva pensou.
A ruiva revirou os olhos e se agachou, fazendo uma bolinha de neve e jogando em David.
— Isso é uma guerra? – David fez menção de se levantar.
— Sim! – a pequena ruiva soltou uma risada e começou a correr.
E então os dois começaram uma pequena guerra de bolinhas de neve. A mãe da ruiva viu as duas crianças brincando com as bolinhas de neve e sorriu negando com a cabeça. Se sua filha perdesse, ela ia explodir de raiva.
— Caroline, não acha que está jogando muito forte? Vai machucar o coleguinho! – Rose chamou sua atenção.
Em um momento de descuido de Caroline, David conseguiu jogar um bola de neve enorme em cima da menor, que caiu no chão. Rose teve que segurar o riso e ajudar sua filha.
— Isso foi trapaça! – Caroline gritou, se levantando rapidamente.
— O mundo é dos espertos – o garoto sorriu sapeca. — Então você se chama Caroline?
Antes de Rose chegar para ajudar a sua filha, David já estava estendendo a mão para a pequena ruiva.
— Sim, me chamo Caroline Biazin. E você? – a ruiva levantou e chacoalhou seus cabelos, fazendo sua touca cair de sua cabeça.
— David Lima. Se machucou?
— Não, estou bem – a ruiva sorriu, tranquilizando seu novo colega.
— Me desculpa, foi mais forte do que eu. Quantos anos você têm?
Aquela altura Rose já havia desistido de ir até os dois, quando percebeu que sua filha estava bem, ela voltou a se sentar em um dos bancos do playground.
— Eu tenho cinco – a ruiva ergueu os cinco dedos de sua mão direita. — E você?
— Tenho seis! Sou um ano mais velho do que você, ruiva.
— Grande coisa. Pelo menos meu cabelo é ruivo!
— Cabeça de fósforo!
Caroline se irritou com aquele apelido e pisou no pé de David, que soltou um resmungo baixo, mas não deixou se abalar, e devolveu o pisão. David ria alto enquanto Caroline corria atrás dele.
— Filho, temos que ir! Seu pai já está chegando e lembre-se do que ele falou – Selma chamou por seu filho.
David parou de correr e bateu o pé na neve, nervoso. Seu pai havia lhe dito que ele não podia sair de casa pois estava de castigo por ter dito que não gostava de ser um garoto. Selma tentou convencer César que ele estava errado, mas o mesmo nem sequer quis escutar a mulher.
— Tenho que ir, cabeça de fósforo – Caroline revirou os olhos. — Até algum dia.
— Até!
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DIAS ATUAIS.
— Você sabia que eu já fui um garoto quando criança?
Caroline olhou para sua namorada e franziu o cenho.
— Como assim? – ela perguntou confusa.
— Pois é. Eu era pequeno, não me lembro de muita coisa. Eu odiava!
— Sua mãe não têm fotos de quando você era criança?
— Depois pergunto para ela.
As duas voltaram a ficar em silêncio, o apartamento todo estava em silêncio. Os meninos estavam dormindo depois de uma tarde inteira bagunçando.
— Day, eu preciso te contar uma coisa...
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coisa rara | 2°T
Historical FictionCaroline resolve voltar para Nova York, Dayane não tem outra escolha e volta com sua família para sua cidade natal. Mas com essa volta a Nova York, muitas coisas acontecem. Será que essa família irá ter paz? Será que elas se livraram de todas as pes...