Nossas pequenas alegrias

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Era uma bela tarde ensolarada, no início da primavera. O Q.G estava florido, o céu estava radiantemente azul, e os mascotes brincavam, alegres. E seus donos estavam tão felizes quanto, pois finalmente o dia tão esperado chegou.

Quatro adoráveis bebês iriam finalmente saber as suas raças. Todos os pequenos alcançaram pelo menos cinco meses de idade, então eles finalmente podiam usar a poção, que revelaria se eram faeries ou não.

Todos os personagens que conhecemos estavam reunidos na enfermaria, carregando cada um, seus filhos e filhas. Dois meninos, e duas meninas. Infelizmente, um quinto bebê não pode comparecer, por um motivo que futuramente será revelado.

Ezarel estava extremamente nervoso, pois iria finalmente saber se seus gêmeos eram faeries ou não, apesar de ter certeza que sim.

Na verdade, todos estavam nervosos, principalmente um casal específico, que olhavam seu pequeno menino com o maior amor do mundo. Katie e Leiftan amavam com todo o coração o seu pequeno loirinho de olhos violetas, que trouxera ainda mais felicidade aos dois, mas queriam saber se seu primogênito era um aengel ou não.

- Bem, todos nessa sala querem saber as raças de nossos pequenos monstrinhos, então, vamos começar.

- Chame minha princesinha mais uma vez assim, para ver se você não perde as suas orelhas, Ezarel. - Simon ameaça, e pelo incrível que pareça, fez sua filha sorrir.

- Kaiot também não é um monstrinho. - Katie fala, sorrindo para o seu filho, que estava no colo do pai - Pode ser bem travesso, mas não chega a ser isso.

- Vocês são sortudos então. Eu amo Kiabe e Ezydra, mas eles são os bebês mais encapetados que já vi. - o elfo fala, e sua esposa lhe dá um tapa em seu braço, mas como ela estava carregando seus dois gêmeos, não conseguiu bater forte.

- A pequena Ezydra não gostou de ser chamada assim, Ez. - Nevra diz, apontado para o que a bebê estava prestes a fazer: ela deu um tapa num dos recipientes da enfermaria, derrubando o mesmo, antes de mostrar a língua para seu pai.

- Lá se vai o meu remédio para dor de cabeça... - Ewelein lamenta.

- Eu falei. - Ezarel sorri - Agora, chega de enrolação. - o elfo pega um vidro em seu bolso, fazendo o máximo que pode para manter longe da filha - Vamos começar por Kiabe, ele é bem mais calmo que a Ezy.

Violett entrega o pequeno aos braços do pai, que joga uma gota da poção em sua mãozinha. Uma pequena folha de carvalho surge na mão do bebê, confirmando: ele era realmente um elfinho.

Ezarel repete o processo com a pequena Ezydra, e uma mesma folha, só que em tons alaranjados, aparece na mão da pequena. Mais uma elfa na família.

- Agora que já descobrimos que os gemêos são faeries, qual será o próximo? - Leiftan pergunta.

- A pequena Millie? - Ez sugere. Simon sorri, e leva sua filha até o elfo.

Mais uma gota da poção tocava a delicada mão da garota, e uma chama azulada aparece.

- SANTO ORÁCULO!!! - O pai se desespera, e assopra a mão da pequena, temendo que a tivesse queimado. Todos riem com a reação dele.

- Simon, seu bobo, ela é uma kitsune, e além do mais, essas chamas não machucam ninguém. - Katie diz entre risadas.

- Não vai aparecer uma chama na mão do Kaiot! - ele mostra a língua para a irmã, e todos ainda riem.

- Agora, para finalizar, o pequeno Kaiot Guardian II.

Leiftan e Katie se entreolham, nervosos. Era um momento decisivo agora. Eles continuariam amando o filho, obviamente, mas o pequeno significava a esperança do resurgimento dos aengels, que era o maior sonho de seu pai, além do claro, ter uma família, sonho que Leiftan já concluiu.

Leiftan caminhou até Ezarel, e nosso querido daemon estava com o coração pela boca. Quando o bebê estava nos braços do elfo, o pai sorriu para o pequeno, orgulhoso, e o menino retribuiu esse sorriso.

E então, Ezarel jogou a última gota da poção que restara na pequena mãozinha da criança.

Todos estavam aflitos. Dava para se apalpar a tensão e a ansiedade do ar.

Até que...

Uma pena imaculada saiu de sua mão. O pequeno era realmente um aengel. Os pais da criança suspiram aliviados, mas o momento de alívio morre quando a pena... Simplesmente mudou.

Uma pluma negra substituiu a branca, e logo em seguida, uma pena cinza substituiu as duas. Mas não acabou por aí, pois a pena mudou novamente, assumindo um degradê de todas as cores do arco-íris, e por fim, a pluma pegou fogo e se tornou cinzas, assim como uma fênix.

- Que efeito foi esse...? - Katie pergunta, preocupadíssima.  Todos estão calados, digerindo o choque que foi presenciar essa cena.

- E-Eu só vi imagens desse evento, mas pensei que fossem apenas lendas... - Ewelein gagueja, atraindo a atenção de todos para a elfa.

- Como assim Ewelein? - foi a vez do pai da criança perguntar.

- V-Vocês com certeza já ouviram falar... Sobre mutações genéticas.


Bem, melhor mostrar o resto dessa conversa uma outra hora.

Que tal avançarmos um pouco no tempo?

Feather II - The New BreedOnde histórias criam vida. Descubra agora