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MENOR

Assim que deixei Sarah na minha casa, fui buscar Mary, cheguei lá. E a mesma estava no portão me esperando.

Eu- Oi, bora? -dou o capacete.

Mary- Bora.

Ela montou na moto. E nós saímos, fomos na paz de Deus, mas aconteceu algo que eu não esperava. Alguém de carro panhou agente por trás, a moto bambeou, e eu e Mary caímos.

Eu- Mary, tá tudo bem?! Você se machucou muito?!

Mary- Eu tô bem menor.

Mas eu reparei que ela tremia um pouco.

Eu- Mary, cê tá tremendo! Calma, foi só um susto. -abraço ela.

Quem será que foi o filho(a) da puta que fez isso?!

Nós não sofremos nenhum arranhão, graças ao bom Deus.

Eu- Você tá melhor? Desculpa por isso.

Mary- Tô, só estou um pouco nervosa só isso, não foi culpa sua menor. A culpa foi daquele(a) sem noção!

Eu- Senta ali um pouco, vamos nos acalmar um pouco, depois vamos pra casa.

Me afastei de Mary, e peguei a moto caída no chão, ainda bem que foi no fundo. Quebrou o lugar da placa, e um dos piscas, melhor que a minha vida, ou a vida de alguém. Peguei a moto, e fui até um lugar onde pega moto- táxi, me sentei ali, e respirei fundo.

Mary- Cara. O que foi isso que acabou de acontecer?

Eu- Eu não sei. Ainda bem que não foi sério. Mais uma vez, desculpa, sua vida estava em risco por minha causa.

Mary- Menor, não foi culpa sua, acidentes acontecem a todo momento.

Ficamos mais ou menos, uns 20 minutos ali.

Eu- Vamos?

Mary- Vamos.

Liguei a moto, e Mary montou, dei partida. E saí, o pneu de trás, estava meio frouxo. Mas no meio do caminho. Meu celular começou a vibrar, Merda. Demorei demais. Não tive como atender, assim. Cheguei em casa.
Abri o portão, e entramos, dá porta, dava pra ver a preocupação de minha mãe, e de Sarah.

Sarah- Vocês demoraram muito,o que aconteceu?! -preocupada.

Mary- Nós quase fomos atropelados, um doido (a) nos panhou, tivemos que parar por um tempo.

Mãe- Vai lá meu Deus nossa senhora. Vocês estão bem? Não sofreram nenhum arranhão né? -preocupada.

Eu- Mãe, a senhora não pode ter muita preocupação. E nem se alterar demais.

Sarah- Nossa, isso foi horrível, vocês reconheceram a pessoa?

Eu- Não, só sentimos o impacto.

Mãe- Ainda bem que não foi muito sério -aliviada

Autora on

Aqueles três amigos, estavam aflitos, todos querendo saber quem tinha feito aquilo, a mãe de menor se sentia aliviada, Mary estava um pouco nervosa com o ocorrido, e Sarah, bom, Sarah ficou apreensiva, quem teria feito uma barbaridade dessas?! Todos entraram, e os três se dirigiram pro quarto, mas não antes de tomarem água com açúcar, depois disso. Começaram a estudar, mas suas mentes estavam em outro lugar. A cada 5 minutos, Mary tremia, foi muita adrenalina pra ela. Sarah estava um pouco pertubada, e preocupada com os amigos, talvez tenha sido uma mera coincidência, todos sofrem acidentes né?

Autora off

SARAH

Eu- Gente eu não consigo estudar -largo o lápis

Menor- Sarah, pessoas sofrem acidentes o tempo todo, relaxa, só temos 5 dias pra estudar, foca por favor.

Eu- É que... Eu começo a pensar, e se vocês se machucassem muito? O que seria de mim? -chora

Mary- Oh meu anjo, não fique assim. -abraça

Mary- Nada de ruim aconteceu, fica calma -beija a cabeça.

Eu- Eu tenho tanto medo de perder vocês - abraço apertado

Menor- Eu não posso dizer que nada de ruim vai acontecer ao longo do tempo, mas nós estamos aqui, e juntos agora. -pega a minha mão, e a mão de Mary.

Menor- Deus tem bons planos pra nós, vamos entregar nas mãos dele. -aperta de leve e sorri

Eu- Eu sou tão sortuda por ter vocês -sorrio fracamente

Menor- É nós por termos você.

Autora on

Os amigos não sabiam que, dona Rose, estava escutando a conversa deles, mas ela sorriu ao saber que aqueles amigos, tinham tanto amor entre si, era o que faltava, era a peça que se encaixava.

Rose- Vocês terão muita dificuldade pela frente, mas juntos, irão conseguir o que tanto querem. -fala baixo e sorri.

Mas como um pressentimento de mãe, dona Rose, não entendia porquê, sentia como se... Fosse alguém próximo a ela, ou ao filho. Mas não sabia quem era.

Rose- É alguém próximo a eles, instinto de mãe, não falha! -segura o pingente, e fala baixo.

De todas as vezes, que menor, sofria acidentes, esse foi "diferente" ela não se desesperou tanto nesse, quanto nos outros, porquê? Ela sentiu algo diferente? Faltava algo?

Autora off

Eu- Gente, já deu a hora de eu ir pra casa, são 06:09 já. -me levanto e pego a bolsa.

Mary- Nossa, mas já. -tenta sorrir.

Eu ainda estava chateada, sentia uma leve tristeza no peito.

Menor- Ah, qual é chatinha, não fica assim não. -abraça

Eu- Vocês se importariam de amanhã, irem estudar na minha casa?

Mary- Ah, tá bom então.

Menor- Sarah, se foi por causa de hoje...

Eu- Eu só quero que evite coisas desse tipo, eu sei que você é um bom piloto menor, mais... Mais. -senta na cama, e chora.

Logo senti aquelas duas pessoas me abraçarem, aquele calor gostoso, aquela sensação de paz que tomou o meu coração quando eles me abraçam.

Menor- Tá bom chatinha.

Eu- Eu... Eu. Amanhã mando meu pai vir buscar vocês.

Menor- Tudo bem, então, vamos?

Mary- Vamos

Eu e Mary, colocamos nossas bolsas, e descemos, a casa de menor é linda.

Mary- Menor, sua casa é linda.

Menor- Obrigada meninas.

Chegamos no andar de baixo, e vimos tia Rose na cozinha.

Tia Rose- Boa noite crianças, já vão?

Mary- Já tia Rose. -sorri

Tia Rose- Porquê não ficam pra jantar?

Eu- É que está tarde tia Rose.

Tia Rose- Por favor, é rapidinho.

Não aguento a certos apelos, principalmente de pessoas boas.

Eu- Tudo bem. -sorrio derrotada.

Menor- Boa noite mãe, como se sente? -beija a bochecha.

Tia Rose- Bem filho, obrigada.

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