𝐏𝐄𝐃𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐂𝐈𝐀𝐍 彡 corbyn besson ✓

𝐧𝐢𝐧𝐞

Estaciono em frente a uma grande casa, tinha outro carro também estacionado ali. Saio do carro acompanhada de Anne e foco na fachada da residência que era bastante moderna.

Caminho até a entrada e toco a campainha. Uma garota loira de olhos extremamente azuis abre a porta e me puxa pelo pulso para dentro da casa.

- Ainda bem que você chegou Doutora Gray. - subimos as escadas.

Entro no quarto que creio ser de Corbyn. O loiro estava sentado na cama com Saturn deitada no seu peito. Outros quatro garotos estavam espalhados ao redor do cômodo. Um deles olha atentamente para mim e em seguida para Corbyn e começa a rir, certamente ele deve ter comentado do ocorrido vergonhoso.

Retiro logo o termômetro da bolsa e caminho até a minha paciente.

- Hey Saturn! - aperto suas bochechas fofas. - Pode levantar os braços para a titia?

A garotinha assente e levanta seu bracinho, coloco o termômetro ali e o abaixo devagar. Olho para Corbyn que estava com a feição totalmente preocupada.

Pego o meu estereoscópico e alguns outros materiais. Escuto alguns sussurros quando eu viro as costas, céus esse meninos parecem garotas de 15 anos. Corbyn solta um "shiu" e eu agradeço mentalmente por isso.

- Tem uma estranha na nossa casa! - o platinado exclama e aponta para a porta.

- Daniel, cala a boca! - Corbyn o repreende.

Olho para a porta e vejo que Anne estava lá olhando para todos os meninos com um sorriso no rosto.

- Desculpa meninos, essa é a Anne. - a apresento. - Ela é minha amiga.

- O prazer é todo meu. - Daniel se levanta do sofá, caminha até Anne e deixa um beijo em sua mão.

Solto uma risada com a cena e volto minha atenção para Saturn. Deixo tudo que ia precisar na mesa de cabeceira.

- Levanta um pouquinho da blusa dela, preciso chegar a respiração.

Corbyn assente e levanta um pouco da blusa com a estampa de espaço que Saturn usava, totalmente adorável. Coloco o estetoscópio nas suas costas e peço para que respire fundo e assim ela faz.

[...]

Fiz todos os exames necessários e que tinham como fazer em casa. Saturn ficou cansada acabou dormindo, Corbyn a deixou no seu quarto aos cuidados de sua irmã. Fomos todos para a sala e chamei Besson para conversar na cozinha.

- Saturn está com uma gripe, que se não for tratada corretamente poderá acarretar em uma pneumonia. - falo.

Corbyn arregala seus olhos instantaneamente e percebo que seu corpo gela. Suas mãos começaram a tremer, o loiro senta em uma bancada e afunda suas mãos em seus cabelos.

- Precisa de acalmar. - coloco a mão no seu ombro. - Não é uma doença grave, Saturn não está correndo risco de vida.

- Eu sei, mas eu sou pai. Saturn pode estar sentindo apenas uma dor na unha que eu já me preocupo.

- Eu entendo, conheço diversos pai assim. - falo e ele assente. - Continue dando o remédio que receitei no horário certo, evite que Saturn pegue sol e coisas do tipo.

Corbyn assente e se levanta da bancada da cozinha. Tira a carteira de seu bolso e me entrega algumas notas de dinheiro.

- Não precisa. - afasto sua mão.

- Precisa sim. - Corbyn coloca o dinheiro na minha mão. - Você trabalhou hoje, no seu dia de folga.

Sorrio fraco e agradeço. Corbyn olha para mim por alguns instantes e me abraça. Fico surpresa com a sua ação mas o abraço de volta.

- Obrigado, obrigado por cuidar da minha filha. - fala baixinho.

- É o meu trabalho. - sorrio para ele e noto que os seus olhos estavam marejados.

Essa é a parte gratificante do meu emprego, ver as pessoas contentes com o meu trabalho.

Me despeço de todos e saio de sua casa com Anne. Entramos no carro e eu faço meu trajeto de volta para casa.

Oi genteee, o que vocês acharam desse capítulo?

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