Ashley e os outros já estavam andando a horas, tinham decidido ir para Terminus e depois a Washington.
Todos já estavam exaustos, mas faltava muito pouco pra chegarem, não iriam parar até ver o lugar. Eles não tinham conversado muito, a ruiva só conseguia imaginar como seria o lugar, pensava quantas pessoas teriam lá, se teria muita comida ou água, torcia para que fosse real.— Está pensando em que? — Pergunta Maggie, despertando Ashley de seus pensamentos.
— No lugar. Acha que é real? — Maggie parece pensar um pouco.
— Talvez seja. — A mulher da de ombros e sorri, olha pra frente. — Vamos descobrir, agora. — Ashley olha pra frente e vê o local. Era grande, tinha cercas em volta, o muro do lugar era avermelhado dos tijolos crus ali, tinha girassóis na entrada, era um visual de se admirar.
O grupo apertou os passos chegando no primeiro portão, Glenn um pouco exitante abriu, depois deram mais alguns passos, havia mais um portão, e tinha uma placa pendurado no mesmo.
“Abaixe suas armas e será recebido. Você chegou ao Terminus.”
E assim eles fizeram, abaixaram suas armas e entraram.
Passaram por um corredor largo, e aberto. E no final do mesmo havia uma mulher de costas, ela mexia em uma churrasqueira comprida, assando grandes pedaços de carne, Ashley ficou feliz com isso, pensou que a caça lá estava boa, talvez houvesse muitos servos em volta.A mulher percebeu a presença de pessoas, se virou pra eles e sorriu. Tinha uma boa aparência, cabelos avermelhados presos em uma trança pro lado, aparentava ter seus quarenta e poucos anos, usava uma blusa branca meio surrada, e por cima um casaco de tricô cinza, e nas pernas usava uma calça jeans escura.
— Oi. Eu sou a Mary. — Disse de forma simpática. — Parece que estão na estrada faz tempo.
— Estamos mesmo. — Concorda Maggie em um suspiro.
— Vamos instalar vocês e trazer um prato de comida. Bem vindos ao Terminus. — Ashley se virou pro irmão e sorriu, animada com a situação.
A tal Mary se virou, deu alguns passos a frente, Ashley viu a mulher dizer algo a um homem não muito longe, mas não conseguiu ouvir o que era. A Mary voltou com o sorriso no rosto, e tinha um homem junto a ela. Ele tinha os cabelos escuros e curtos, era magro e alto, sua barba parecia refém feita, e esboçava um grande sorriso.
— Olá, sejam bem vindos! — Disse o homem simpático. Ele desfez o sorriso por um momento, claramente meio incômodo com algo. — Desculpe, mas vocês não podem entrar com as armas. — O grupo se olharam, depois de alguns segundos concordaram e colocaram as armas em uma mesa de madeira. — Venham comigo. — O moreno se vira e faz um sinal com a mão, para que o sigam.
Eles vão caminhando pelo local, seguindo o homem. Até que o mesmo para em frente a uma porta, ele a abre, Abraham entra e logo atrás Ashley, depois Glenn e assim em diante. O homem se manteve na porta, segurando a mesma.
Ashley olhou em volta, franziu o cenho, achou estranho a sala, era vazia, por que os levaria até lá. Ela se virou pra ele outra vez, o rapaz sorriu de lado, causando um arrepio na espinha da garota. Deu dois passos para trás, ficando ao lado do irmão, isso a fazia se sentir mais segura.
A intuição de Ashley estava certa, algo de ruim estava prestes a acontecer... Um outro homem - que também é de Terminus - jogou uma granada de fumaça dentro da sala, e o outro fechou a porta. Glenn correu e bateu na porta mais foi inútil, a fumaça se espalhou pelo lugar rapidamente.
Abraham tentou ajudar a irmã, puxando um pedaço da blusa da garota colocando no nariz da mesma. Alguns segundos depois o ruivo começou a tossir, sua visão ficou turva, seu corpo ficou pesado e ele caiu no chão desmaiado. E com os outros não foi muito diferente, em menos de cinco minutos todos já estavam inconscientes no chão.
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— Ashley! Ash! — Chama Abraham a balançando. A ruiva abre os olhos devagar, olha em volta e percebe estar dentro de um contêiner. — Ashley, você está bem?
— Estou. — responde ainda meio zonza. — E você?
— Vou ficar melhor quando matar esses filhos da puta! — Grita Abraham se levantando e chutando a parede do contêiner.
Ashley esfrega as mãos nos olhos, tentando deixar a visão mais clara. Apoia as mãos no chão e se levanta, olha todos a sua volta, parecem um pouco desnorteados como ela. Abraham ainda estava furioso, batendo nas paredes e gritando.
Ela foi até ele e pôs as mãos em seus ombros, ele olhou pra ela confuso.— Se acalma, Abra. Vamos dar um jeito, mas gritar é inútil. — Ela olha nos olhos dele e ele assente. — ótimo. — Diz se afastando.
Ashley puxa a porta em um ato inútil, olha e passa as mãos em volta, mas não a nada que possa a ajudar a abrir por dentro. Ela se afasta da porta, apoia as duas mãos na cabeça pensando.
— Ali em cima. — Diz Glenn se levantando. Ashley olha pra cima e vê uma espécie de portinha fechada, como o teto solar de um carro.
— Abraham me ajuda aqui. — Pede a ruiva. O irmão se aproxima, ele ajoelha no chão, ela sobe em seus ombros, o homem levanta deixando a garota alta o suficiente pra alcançar a portinha. Ela passa as mãos nervosas pela mesma, empurra e soca algumas vezes. — Droga! Nem se mexe. — ela bate com raiva mais algumas vezes. — Pode me descer. — pede mais calma. Abraham abaixa e ela sai de seus ombros. — Valeu.
— O que vamos fazer agora? — pergunta Maggie.
— Eu não sei... — Responde Glenn triste.
Ashley vai até um canto e apoia as mãos na parede, inclinando sei corpo, ela respira fundo tentando se acalmar o máximo que pode. A garota se acerta rapidamente após ouvir disparos, olha pros outros que tem semblantes surpresos.
— Acha que estão sendo atacados? — Pergunta Sasha a ninguém em específico.
— Talvez. — Glenn dá de ombros.
Os disparos continuaram ecoando por todo o local, o barulho ficava alto e abafado dentro do contêiner escuro, deixando Ashley com dor de cabeça.
Depois de alguns minutos os tiros cessaram. O grupo ficou tenso, esperando algo acontecer.
E algo aconteceu. A porta se abriu. Todos foram pra trás, ficando bem no canto do contêiner, Abraham pôs o braço na frente da irmã, tentando a proteger.Ashley viu a silhueta de um homem entrar, depois outro, e então uma mulher, e uma criança. Ela tentava se aproximar pra ver quem eram, afinal estavam presos assim como eles, mas Abraham não deixava, ele a segurava atrás de si. Ela odiava quando ele fazia isso com ela, Ashley não era mais criança, sabia se cuidar sozinha, ela amava o irmão mas as vezes ele a tirava do sério.
— Rick...? — ouviu Glenn dizer baixo. O coreano se aproximou e abraçou as pessoas.
Ashley empurrou o irmão de leve, para que deixasse ela passar. Observou as pessoas. Um homem com a barba mal feita, dos olhos azuis. Uma mulher bonita com os cabelos de dreads. Um garoto, com aparentemente uns 14 ou 15 anos, seus olhos eram azuis como o do homem. Mas tinha outro homem, um que chamava a atenção de Ashley, um cara com seus 30anos, o cabelo um pouco grande, e os seus olhos esverdeados encaravam a ruiva de volta.
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Apareceu! kkkk
Gente antes que eu confunda vcs, "Abra" é o apelido do Abraham, é assim que Ashley o chama. Não significa que ela tá mandando abrir nada kkk, se lê da maneira como fala o início do nome dele normal.
Mas enfim, o que estão achando? Espero que estejam gostando, estou escrevendo com muito carinho. Obrigada a quem tá dando uma chance pra minha fanfic.
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𝐁𝐞𝐭𝐰𝐞𝐞𝐧 𝐟𝐫𝐞𝐜𝐤𝐥𝐞𝐬 𝐚𝐧𝐝 𝐚𝐫𝐫𝐨𝐰𝐬 - Daryl Dixon (CANCELADA)
Fanfiction←𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐬𝐚𝐫𝐝𝐚𝐬 𝐞 𝐟𝐥𝐞𝐜𝐡𝐚𝐬 → O sol já havia se posto, um vento frio circulava entre as árvore, fazendo um uivo assombrar os ouvidos da ruiva. Sua barriga parecia estar em um completo nó. Ashley, mordia tão forte o lábio inferior que...