3° - Terminus

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Ashley e os outros já estavam andando a horas, tinham decidido ir para Terminus e depois a Washington.
Todos já estavam exaustos, mas faltava muito pouco pra chegarem, não iriam parar até ver o lugar. Eles não tinham conversado muito, a ruiva só conseguia imaginar como seria o lugar, pensava quantas pessoas teriam lá, se teria muita comida ou água, torcia para que fosse real.

— Está pensando em que? — Pergunta Maggie, despertando Ashley de seus pensamentos.

— No lugar. Acha que é real? — Maggie parece pensar um pouco.

— Talvez seja. — A mulher da de ombros e sorri, olha pra frente. — Vamos descobrir, agora. — Ashley olha pra frente e vê o local. Era grande, tinha cercas em volta, o muro do lugar era avermelhado dos tijolos crus ali, tinha girassóis na entrada, era um visual de se admirar.

O grupo apertou os passos chegando no primeiro portão, Glenn um pouco exitante abriu, depois deram mais alguns passos, havia mais um portão, e tinha uma placa pendurado no mesmo.

  Abaixe suas armas e será recebido. Você chegou ao Terminus.”

E assim eles fizeram, abaixaram suas armas e entraram.
Passaram por um corredor largo, e aberto. E no final do mesmo havia uma mulher de costas, ela mexia em uma churrasqueira comprida, assando grandes pedaços de carne, Ashley ficou feliz com isso, pensou que a caça lá estava boa, talvez houvesse muitos servos em volta.

A mulher percebeu a presença de pessoas, se virou pra eles e sorriu. Tinha uma boa aparência, cabelos avermelhados presos em uma trança pro lado, aparentava ter seus quarenta e poucos anos, usava uma blusa branca meio surrada, e por cima um casaco de tricô cinza, e nas pernas usava uma calça jeans escura.

— Oi. Eu sou a Mary. — Disse de forma simpática. — Parece que estão na estrada faz tempo.

— Estamos mesmo. — Concorda Maggie em um suspiro.

— Vamos instalar vocês e trazer um prato de comida. Bem vindos ao Terminus. — Ashley se virou pro irmão e sorriu, animada com a situação.

A tal Mary se virou, deu alguns passos a frente, Ashley viu a mulher dizer algo a um homem não muito longe, mas não conseguiu ouvir o que era. A Mary voltou com o sorriso no rosto, e tinha um homem junto a ela. Ele tinha os cabelos escuros e curtos, era magro e alto, sua barba parecia refém feita, e esboçava um grande sorriso.

— Olá, sejam bem vindos! — Disse o homem simpático. Ele desfez o sorriso por um momento, claramente meio incômodo com algo. — Desculpe, mas vocês não podem entrar com as armas. — O grupo se olharam, depois de alguns segundos concordaram e colocaram as armas em uma mesa de madeira. — Venham comigo. — O moreno se vira e faz um sinal com a mão, para que o sigam.

Eles vão caminhando pelo local, seguindo o homem. Até que o mesmo para em frente a uma porta, ele a abre, Abraham entra e logo atrás Ashley, depois Glenn e assim em diante. O homem se manteve na porta, segurando a mesma.

Ashley olhou em volta, franziu o cenho, achou estranho a sala, era vazia, por que os levaria até lá. Ela se virou pra ele outra vez, o rapaz sorriu de lado, causando um arrepio na espinha da garota. Deu dois passos para trás, ficando ao lado do irmão, isso a fazia se sentir mais segura.

A intuição de Ashley estava certa, algo de ruim estava prestes a acontecer... Um outro homem - que também é de Terminus - jogou uma granada de fumaça dentro da sala, e o outro fechou a porta. Glenn correu e bateu na porta mais foi inútil, a fumaça se espalhou pelo lugar rapidamente.

Abraham tentou ajudar a irmã, puxando um pedaço da blusa da garota colocando no nariz da mesma. Alguns segundos depois o ruivo começou a tossir, sua visão ficou turva, seu corpo ficou pesado e ele caiu no chão desmaiado. E com os outros não foi muito diferente, em menos de cinco minutos todos já estavam inconscientes no chão.

———|———

— Ashley! Ash! — Chama Abraham a balançando. A ruiva abre os olhos devagar, olha em volta e percebe estar dentro de um contêiner. — Ashley, você está bem?

— Estou. — responde ainda meio zonza. — E você?

— Vou ficar melhor quando matar esses filhos da puta! — Grita Abraham se levantando e chutando a parede do contêiner.

Ashley esfrega as mãos nos olhos, tentando deixar a visão mais clara. Apoia as mãos no chão e se levanta, olha todos a sua volta, parecem um pouco desnorteados como ela. Abraham ainda estava furioso, batendo nas paredes e gritando.
Ela foi até ele e pôs as mãos em seus ombros, ele olhou pra ela confuso.

— Se acalma, Abra. Vamos dar um jeito, mas gritar é inútil. — Ela olha nos olhos dele e ele assente. — ótimo. — Diz se afastando.

Ashley puxa a porta em um ato inútil, olha e passa as mãos em volta, mas não a nada que possa a ajudar a abrir por dentro. Ela se afasta da porta, apoia as duas mãos na cabeça pensando.

— Ali em cima. — Diz Glenn se levantando. Ashley olha pra cima e vê uma espécie de portinha fechada, como o teto solar de um carro.

— Abraham me ajuda aqui. — Pede a ruiva. O irmão se aproxima, ele ajoelha no chão, ela sobe em seus ombros, o homem levanta deixando a garota alta o suficiente pra alcançar a portinha. Ela passa as mãos nervosas pela mesma, empurra e soca algumas vezes. — Droga! Nem se mexe. — ela bate com raiva mais algumas vezes. — Pode me descer. — pede mais calma. Abraham abaixa e ela sai de seus ombros. — Valeu.

— O que vamos fazer agora? — pergunta Maggie.

— Eu não sei... — Responde Glenn triste. 

Ashley vai até um canto e apoia as mãos na parede, inclinando sei corpo, ela respira fundo tentando se acalmar o máximo que pode. A garota se acerta rapidamente após ouvir disparos, olha pros outros que tem semblantes surpresos.

— Acha que estão sendo atacados? — Pergunta Sasha a ninguém em específico.

— Talvez. — Glenn dá de ombros.  

Os disparos continuaram ecoando por todo o local, o barulho ficava alto e abafado dentro do contêiner escuro, deixando Ashley com dor de cabeça.

Depois de alguns minutos os tiros cessaram. O grupo ficou tenso, esperando algo acontecer.
E algo aconteceu. A porta se abriu. Todos foram pra trás, ficando bem no canto do contêiner, Abraham pôs o braço na frente da irmã, tentando a proteger.

Ashley viu a silhueta de um homem entrar, depois outro, e então uma mulher, e uma criança. Ela tentava se aproximar pra ver quem eram, afinal estavam presos assim como eles, mas Abraham não deixava, ele a segurava atrás de si. Ela odiava quando ele fazia isso com ela, Ashley não era mais criança, sabia se cuidar sozinha, ela amava o irmão mas as vezes ele a tirava do sério.

— Rick...? — ouviu Glenn dizer baixo. O coreano se aproximou e abraçou as pessoas.

Ashley empurrou o irmão de leve, para que deixasse ela passar. Observou as pessoas. Um homem com a barba mal feita, dos olhos azuis. Uma mulher bonita com os cabelos de dreads. Um garoto, com aparentemente uns 14 ou 15 anos, seus olhos eram azuis como o do homem. Mas tinha outro homem, um que chamava a atenção de Ashley, um cara com seus 30anos, o cabelo um pouco grande, e os seus olhos esverdeados encaravam a ruiva de volta.



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Apareceu! kkkk

Gente antes que eu confunda vcs, "Abra" é o apelido do Abraham, é assim que Ashley o chama. Não significa que ela tá mandando abrir nada kkk, se lê da maneira como fala o início do nome dele normal.

Mas enfim, o que estão achando?  Espero que estejam gostando, estou escrevendo com muito carinho. Obrigada a quem tá dando uma chance pra minha fanfic.

𝐁𝐞𝐭𝐰𝐞𝐞𝐧 𝐟𝐫𝐞𝐜𝐤𝐥𝐞𝐬 𝐚𝐧𝐝 𝐚𝐫𝐫𝐨𝐰𝐬 - Daryl Dixon (CANCELADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora