a chegada

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Quando a família sakamaki chegou aos portões da vila o olhar deles era de medo,um medo não subjetivo mas evidente, não só da negação, mas de ter que lidar com outros humanos caso fosse o caso, eles conheciam a causa da vila contra vampiros e provavelmente contra qualquer outro ser desconhecido e místico que pudesse existir. Ayato estava corado, com esperança no olhar uma esperança quase genuína,todavia,ele era o único que estava mais gelado que o normal,o que vale denotar que todos os meninos estavam totalmente estranhos e Laito só pensava que iria almoçar se tudo desse certo.
  Reiji: vou ligar pro Shu para pararmos o carro antes de descer na porta dela
Laito: Ok
Ayato: Vamos só descer na porta e dizer oi? É teu plano gênio?
Reiji: Não idiota, por isso o Shu tem que parar o carro,besta
Laito: Vocês são tão rudes, mas, vi que temos comida aqui caso tudo de errado
Ayato: Não vai dar
Laito: Meu irmãozinho está com esperança,que patético
Ayato: Você também

...

   Shu para o carro embaixo de uma árvore e desce para falar com o Reiji, perguntando o que havia acontecido porque não esperava ter que colocar seus pés em terra humano novamente
Reji: então,eu só mandei por questão de: COMO VAMOS ABORDAR A QUESTÃO DE QUERER ELA DE NOVO? E DOIS,O PAI DELA É MALUCO
Shu: Você tá estérico,tomou seu remédio?
Reiji: Não...
Shu: Eu falei brincando, interessante,achava que você era "normal"
Reiji: Se não percebeu somos seres imortais,sem mãe e nem pai q vivem numa mansão no meio do nada, seria surpreendente se algum de nós fosse normal.
Ayato: Calados, vamos apenas bater na porta ok? não vai acontecer nada
Laito: se o pai dela maluco não aparecer neh, e dois, vocês sabem onde fica a casa?
Ayato: sei que é branca com janelas amarelas, não deve ter tantas casas assim aqui
Laito: todas as casas são assim aqui,ou você ta cego?
Ayato: basta,basta, é só a gente cheirar
Laito: Sim,vamos ficar cheirando o ar em procura de uma humana loira pequena, e esperar que nenhum humano ache isso bizarro
Reiji: Podemos ligar
Shu: Você tem o número?
Reiji: Sim, do pai dela,fiz a negociação
Ayato: Se o pai dela atender, vira um bando de humanos desnecessários encomodar e eu prefiro sair CHEIRANDO do que lidar com mais humanos
Laito: vocês são muito burros,eu vou ir atrás,estacionam esses carros de forma correta porque está todo torto e meu toc não tá legal
Reiji: Como eu disse,somos todos problemáticos
Laito: Falou você que estava observando o pneu até agora pra arrumar com A PROPRIA MÃO invés de entrar no carro e dar partida
Reiji: Temos coisa mais importante pra fazer agora, vai atrás dela.

Era pra ser mais simples achar a Yui,mas a questão é que ela nunca falava muito sobre sua vila,por medo de acabar morta de fato, eles são seres hematófagos, e sua vila apesar de a mandar pro abate, como um sacrifício para o bem dos humanos dali, eles sabiam que esses humanos tinham um tipo de ceita contra vampiros, então Yui preferiu não arriscar.

..............

Enquanto isso na casa dela:
    Yui estava desenhando, ela amava desenhar, não era algo muito comum apesar desse amor por desenhos, ela nunca tinha tempo, praticamente fazia tudo em casa e ainda estudava, mas, quando ela desenhava sua alma se tornava mais viva,as cores e tudo, ela era perfeccionista com desenhos. Ela estava em seu quarto, observando a lua enquanto pintava um tipo de rosa transcendente, e estava feliz,ela estava sozinha novamente e sua mente começava a se libertar da sensação de vazio que habitava nela, todavia, no fundo,ela sentia que algo ia acontecer naquele momento, uma sensação de felicidade mas ao mesmo tempo de agonia tomava conta de seu corpo e naquele exato momento,ela errou a pintura e no fundo de sua janela avistou Laito,ela sorriu, coçou o olho e ele desapareceu
Seria sua cabeça fazendo aquilo?ou ela de fato havia visto ele...e se ela havia? porque ele não a chamou
Eram questões e ela não fazia ideia que todos eles estavam indo ao seu encontro

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