Capítulo 5

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As pessoas precisam cuidar das próprias vidas.

Para Todos os Garotos que já Amei - Jenny Han

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Segunda, dia 1 de Junho de 2019

Meus olhos se abriram e fui atingida por uma pontada forte na cabeça, quando o som do toque do meu celular preencheu meus ouvidos. Ainda estava deitada no sofá da sala, as cortinas estavam fechadas e Beatriz estava deitada no chão, com a cabeça apoiada em uma almofada.

Levantei a cabeça para procurar o objeto, pronta para jogá-lo para fora da janela, quando fui atingida por uma dor muito forte na cabeça, o que me fez deitar novamente e fechar os olhos, rezando para a dor passar.

— Olivia — Bea resmungou irritada com a voz rouca de sono. — Se você não atender esse telefone eu te mato.

— Não precisa — Respondi em tom baixo, tateando na mesinha de centro ao lado as cegas, tentando achar o telefone — Eu mesma tava pensando nisso.

Ainda de olhos fechados , peguei meu celular, derrubando a garrafa de vinho vazia no chão com o tapete felpudo no caminho.

Soltei um suspiro profundo quando abri os olhos e agradeci mentalmente por ter o tapete, já que ele não deixou a garrafa se estilhaçar em mil pedaços no chão. Mas a alegria desapareceu no momento em que vi o nome da minha mãe no celular. Me arrependendo no mesmo minuto em que aceitei a chamada.

— Olivia onde você tá? — Me encolhi quando ouvi seu grito estridente — Tá vindo pro restaurante ou não?

— Restaurante? — Respondi ainda grogue com o sono, e pude ouvir o suspiro do outro lado da linha.

— O aniversário do seu pai Olívia — Explicou, e eu levantei em um segundo assustada, ignorando a pontada na cabeça. No mesmo momento olhei para o calendário, que estava em cima do armário branco a minha frente. Meus olhos se arregalaram quando vi que era dia primeiro de junho, o aniversário do meu pai, que eu e minha mãe estávamos planejando a um mês.

Merda, merda, merda.

— To saindo de casa mãe — Falei, correndo para o banheiro, mas acabei batendo o dedo mindinho na quina da parede e acabei soltando um grito de dor. Beatriz se levantou correndo para ver o que tinha acontecido, seus olhos estavam ainda sonolentos, e seu cabelo liso estava parecendo um ninho de passarinho. Quando ela abriu a boca para falar algo, levantei o dedo pedindo para ela ficar quieta. Se minha mãe ouvisse a voz dela, saberia que não estava saindo de casa, e teria que ouvir um sermão gigantesco.

— Olivia? — Minha mãe falou preocupada, e eu sentei no chão, segurando o pé com a mão livre. — O que aconteceu?

— Eu... Acabei derrubando um livro no pé — Disse, a dor ainda não tinha passado, pelo contrário, meu dedo começou a inchar em proporções que eu nunca imaginava serem possíveis. Olhei para Beatriz e ela balançou a cabeça negativamente, como se não acreditasse no que eu tinha dito.

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⏰ Última atualização: Aug 28, 2020 ⏰

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