Piloto

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Eeei, olha quem tá aqui!!!

Eu mesma, Annie, Anniezinha, ou Ilhuda para os íntimos.

Bom, alguns já me conhecem do twitter, lá eu tenho uma AU Rabia, Never Chanced ou, como a maioria conhece, "a au da ilha", e finalmente pensei... Por quê não migrar pro wattpad!?

Isso aí, migrei pra cá firme e forte com uma proposta de Fanfic Rabia que eu espero que vocês gostem e curtam muito o decorrer dela!!!

Vamos ao primeiro capítulo. Com vocês, Estagiária:


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Manhã de uma sexta-feira quente, turbulenta e repleta de caos. Os veículos se movimentavam adoidados, as buzinas soavam a cada segundo, as pessoas caminhavam de ambos os sentidos carregando em comum o costume com os barulhos que sequer ligavam. Famílias, turistas, donas de casa, empresários, desempregados... De tudo um pouco. Prédios comerciais grandes ou pequenos, mercearias, lojas, e muito mais ocupavam ambos os lados das avenidas movimentadas.

Milhares de histórias circulavam por ali, dignas de, desde um bom vinho à lenços. Finais tristes, felizes, desastrosos, empolgantes. Uma a uma se trombando, desde as calçadas até o pico dos prédios. Era exatamente assim que funcionava, como sempre funcionou.

A história em específico, que iremos contar hoje, vinha de não muito longe dali, fugindo de todo esse caos e movimentação, um tanto melancólica e até triste. A mulher respirou fundo, pela incontável vez, observando o movimento de automóveis e pedestres na rua, do alto das grandes vidraças do prédio espelhado. Esperava ver, a todo custo, sua antiga parceira de curso cruzando a calçada em direção ao edifício.

- Cadê você, Bianca... - Questionou baixinho, deslizando o dedo indicador sobre o queixo.

- Falando sozinha?

- QUE SUSTO! - Gizelly se virou rapidamente, encarando a mulher mais alta, com a mão direita sobre o peito. - Sangue é fogo! Rafaella, qualquer dia desses eu juro que eu te mato! - Prometeu, fulminando a mulher loira com os olhos.

- Desculpa! - Rafaella soltou uma risada, divertida, fechando a expressão quando algo específico riscou seus pensamentos. - A estagiária ainda não chegou? - Arqueou a sobrancelha.

- Não. - Gizelly soltou o ar. - O trânsito aqui em São Paulo... Sabe bem como é. - Levou seus passos para longe das grandes vidraças, antes que jogasse si mesma dali.

- Oito minutos e vinte e cinco segundos. - Rafaella deitou a cabeça de lado, após consultar o próprio relógio de pulso, observando a capixaba caminhar pela sala. - Eu odeio atrasos.

- Não é algo que eu, ou todos que te circulem, já não tenha conhecimento. - Gizelly alfinetou, aproximando-se de sua mesa, apoiando ambas mãos ali e encarando a mineira. - Fora da minha sala, Rafaella! - Apontou a porta, sem quebrar o olhar esverdeado.

- Me expulsando do meu próprio prédio? - Rafaella soergueu a sobrancelha mais um vez, cruzando os braços sobre o peito e deixando que um sorriso sarcástico percorresse seus lábios.

- Esse prédio é do seu pai. - Gizelly também cruzou os braços.

- Que em breve será meu. - Rafaella devolveu.

- Disse certo: em breve! - Gizelly assentiu. - Sendo seu ou não, a sala é, única e exclusivamente, minha!

- Entendido. - A mineira deu de ombro, sorrindo de lado. Era quase um divertimento interno provocar Gizelly em dias estressantes como aqui.

EstagiáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora