Capítulo VI

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Rony e Hermione estavam lado a lado quando Harry abriu a porta de seu apartamento.

"Oi, Harry!", o ruivo cumprimentou alegremente acenando com a mão. Ele não mudara muito desde o fim da guerra, continuava sempre animado e humorado.

"Oi, Ron. Como você está?" perguntou Harry lhe abraçando.

Rony o abraçou de volta dando pequenos tapinhas na costa do amigo. "Você pergunta como eu estou? Cara, como você está? Não sou eu que andei me metendo em confusões".

"Eu estou muito bem" respondeu ele rindo. "Entre" convidou.

Rony o soltou, mas antes de passar por ele sussurrou no ouvido do moreno, "Boa sorte com a Mione".

Harry engoliu em seco e coçou o pescoço desconfortável. "Hermione?".

Hermione estava linda como sempre fora, usava blusa e calça com um sobretudo cor pardo, apesar de sua expressão irritadiça, a mesma de quando tinha muita coisa para dizer. Ela limpou a garganta. "Fico feliz em ver que está bem, Harry Potter" disse com um olhar que poderia facilmente contradizer o que acabara de afirmar.

"Sim, Hermione, eu estou muito bem. E você?". Harry descobriu mais tarde que fizera a pergunta errada.

"Eu estava bem até que há uma semana atrás um amigo bastante idiota resolveu tirar férias surpresa", ela disse, "E o pior não foi isso, foi o idiota se envolver em uma enorme confusão deixando todos mortos de preocupação, mas não terem como se comunicarem com ele porque o mesmo não se preocupou em nos informar seu endereço. Você tem ideia do quão nervosos todos ficamos? A Senhora Weasley e a Senhora Malfoy estão a ponto de ficarem loucas, e me deixarem louca junto".

O garoto perdeu a fala por um tempo. Ele não havia pensado desse jeito, não ocorreu a ele que a família deles iriam ficar muito preocupadas quando soubessem dos acontecimentos. Talvez seja porque tudo ocorrera tão rápido, e por ele ter ganhado novas preocupações que o fez se esquecer de ao menos escrever uma carta. "Por Merlim, Hermione. Eu juro que me esqueci completamente".

"Isto é óbvio" proferiu ela visivelmente tentando resistir à o socar na cara. "Porém, o importante é que você esteja bem. E o Draco?".

"Ele está ótimo também", Harry respondeu feliz por ver que o ambiente voltava à ser seguro.

"Isso é bom" disse ela, e em seguida soltou ar pela boca. "Vai, deixe-me te dar um abraço, seu sem noção". Então, os amigos se abraçaram fortemente. 

Então eles entraram e se depararam com Draco escrevendo furiosamente em um pergaminho. 

"Amor, o que você está fazendo?" perguntou Harry.

Foi Rony quem respondeu, "Contei à ele sobre a Sra. Malfoy. O quanto ela está zangada com o principezinho dela".

Harry sabia como Narcisa ficava quando estava enraivecida, ele não quis estar na pele de Draco naquele momento. "Bem, se te serve de consolo, eu também me esqueci completamente".

"Que cafofo humilde, Harry", Rony disse.

"Foi o Draco" culpou Harry, mesmo sabendo que fora ele mesmo que tinha escolhido o hotel, mas Draco estava muito ocupado no momento para ouvi-lo.

"Sempre soube que ele iria te infectar mais cedo ou mais tarde".

Harry riu. "Me desculpe não termos nada para oferecer, nós mal comemos aqui, não há nada".

Todos se sentaram à mesa. "Não se preocupe, nós não iremos nos demorar, sei que está tarde. A gente só queria ter certeza que estava tudo bem" disse Hermione.

De férias em Nova York - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora