Prólogo

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Antes de mais nada eu gostaria de falar uma coisa importante. SIM! Duramente a história vai haver bastante erros tantos gramáticas como nas palavras em si. MAS, a história em si é muito boa. Eu escrevi ela no meio da pandemia e estava entediada, eu estava em processo de mudança de estado e tudo estava bem complicado. Eu apenas escrevia e postava, sem revisar nem nada.

Segunda temporada já está disponível, e diferente da primeira eu me dediquei muito para deixar algo apresentável, na segunda temporada retrata algo bastante sensível e importante.

Eu espero imensamente que vcs gostem de ler mesmo com os erros. Pois não sei se pretendendo revisar para corrigir.

Sejam todos bem vindos a "Lost"

Boa leitura pra vcs.

(...)

Madrid - Espanha

Lauren Jauregui's point of view.

Os corredores daquele internato se encontrava todos lotados com a chegada dos alunos que tinham acabado de chegar das sua férias de verão. Todos felizes, alguns tinham saído do país. Outros foram visitar seus parentes. E eu, mais um verão tinha ficado dentro daquela escola, mas eu não era a única, outros alunos também não poderam sair para aproveitar o mundo lá fora.

Nove anos da minha vida que eu passava dentro de um internato, sem ter contato com minha família.

Eu me encontrava sentada debaixo de uma árvore que havia perto do lago, logo a frente da escola. Eu costumava sentar lá para pensar, ler e apreciar o clima que a Espanha me proporcionava. Eu também tinha a vista para a ponte onde os alunos passavam para chegada.

Eu esperava minha amiga Veronica Iglesias que tinha ido passar as férias na casa do seu avô na Itália. Mas eu estava com medo da sua reação quando eu lhe contasse que mais uma vez, meu pai tinha decidido as coisas por mim, sem que eu tivesse voz sobre a minha vida. Já não basta ele ter me mandado pra um internato na Espanha sem mais nem menos, no momento na qual eu mais precisava da atenção dele.

Flashback on - 10 anos antes.

Miami Florida.

Fazia alguns minutos que eu esperava sentada na minha cama a ordem da minha madrasta para sair de dentro daquele quarto, na qual era meu mundo de escape da realidade. Era um quarto bem feminino, com paredes rosa e preto, e algumas bonecas que eu havia ganhado da minha mãe quando ela era viva. Tinha também uma estante com livros de princesas. A minha cama era coberta com um edredom cor rosa bebê. Eu amava o meu quarto, mas acho que não agradava a minha madrasta. Ela dizia que eu deveria agir como um menino, e que meu quarto não deveria ser cheio de coisas femininas. Uma vez ela quis corta meu cabelo pra ficar parecendo um garoto, mas a Rose minha governanta chegou mesmo na hora e a impediu. A Rose não tinha medo dela, mas eu tinha, eu era apenas uma criança de 7 anos.

Rose era uma mulher nos seus auge dos 45 anos. Ela trabalhava para os meus pais desde que eles se casaram. Ela me viu nascer, crescer e virar essa linda garotinha, mesmo com o diferencial das outras meninas. Ela também viu a minha mãe morrer em um acidente de carro quando eu tinha 5 anos. A Rose sempre cuidou de mim como se fosse sua filha. E eu sempre a amei. Ela não tinha medo de enfrentar a Lia minha madrasta e meu pai. Depois da morte da minha mãe, meu pai casou com Lia Aniston. Uma megera que aparentemente só queria seu dinheiro, e que desde então fazia da minha vida um inerno.

Escutei os saltos dela ecoarem do outro lado da porta. Nesse momento eu comecei a ficar inquieta na cama, eu não tinha medo de nada, mas dá Lia eu tinha. Ela não parecia nada com a minha mãe que era doce, amável e carinhosa. Logo minha madrasta abriu a porta do meu quarto e me olhou com as sombrancelhas arqueada.

- O seu pai está lhe chamando aberração! - Falou ela com uma voz rígida. E eu continuei sentada na minha cama. - Você não escutou criatura!? - Eu encarava ela sem consegui me mover. Eu tinha tanto medo dela.

Uma vez o meu pai teve que fazer uma viagem de 2 dias para orlando, e eu fiquei só com a Lia, pois a Rose tinha ido pra casa de uma irmã dela que estava doente. No primeiro dia que ficamos só, eu estava brincando na sala com meu filhote de cachorro que o Matthew meu motorista havia me dado. Então eu fui correr e sem querer esbarrei no jarro de flor que tinha na sala de estar. A Lia disse que eu precisava ser castigada, então ela me trancou no quarto e me deixou o dia sem comer. Eu só estava bebendo água, e mesmo assim era da torneira da pia do meu banheiro. No outro dia a Rose voltou pra casa, e a Lia ja tinha me destrancado, naquele dia eu sentir na pele o que era passar fome.

- Escuta aqui aberração... - Ela se aproximou da cama e segurou no meu queixo apertando com a sua mão. - ... Eu odeio você! E advinha!? O seu pai finalmente me escutou e vai te mandar pra um internato bem longe daqui. - falou com um corrido sínico, nesse momento eu comecei a chorar. - Para de chorar aberração e desce pra falar com seu pai.

Eu saí de perto dela e sair correndo até onde meu pai estava. E foi ai que eu descobri que seria mandada pra Espanha sem mais nem menos.

Nesse dia eu chorei, chorei como nunca na minha vida. Eu tinha perdido minha mãe e agora seria mandada para um país totalmente estranho.

Eu me despedir da Rose e do Mathew, eles eram os únicos que aparentavam me amar dentro daquela casa. A Rose disse que cuidaria do meu cachorro Smile pra quando eu voltar, ele era apenas um filhote de 1 meses e meio.

A Lia tinha conseguido tudo o que ela mais queria; me mandar para bem longe!

Flashback off

" Hey Jaureguay?" Escutei alguém estalando os dedos na minha frente me tirando dos meus pensamentos. E logo olhei pra cima.

- Veroooo. - Falei pulando em cima dela. - que saudade!

- Eu também sentir saudades de você! - Disse ela. - agora me ajuda a levar essa mala pro dormitório.

- Aff Vero, não sou sua empregada! - Afirmei fazendo cara de idignada.

- Não mesmo. - Falou ela com um sorriso debochado. - Você e minha escrava!

Ajudei a Vero a levar suas coisas até nosso dormitório na qual dividiamos a 8 anos. Ela foi o caminho até lá me falando como tinha sido suas férias na Itália, os sabores de pizza que havia experimentado e entre outras coisas. E eu escutava tudo atenciosamente, mas a todo momento tentando achar uma maneira de falar pra Vero que eu voltaria para os EUA.

(...)

- ... Então foi assim que eu recebi a notícia. - contei pra Vero como meu pai me disse que me queria de volta a América.

Meu pai havia me ligado e falado que queria que eu voltasse, pois seria meu último ano na escola e ele queria que eu terminasse na sua escola. Na qual ele era dono e diretor. Segundo ele, ele queria ficar por dentro do meu histórico escolar, para depois me colocar em Haverd. Mas mal sabe ele que Haverd não e a minha meta. Eu só sei que depois que ele me obrigou a voltar eu surtei. Mas mais uma vez eu não tive voz sobre a minha vida, até porque eu só tenho 17 anos.

- Como assim? - Perguntou a Veronica andando em círculos, massageando as têmporas. - O seu pai não pode simplesmente querer que você volte depois de tudo. - Sim! Eu tinha contado pra Vero tudo que eu passava naquela casa depois da morte da minha mãe, afinal, Veronica era minha melhor amiga. Ela que estava comigo nos meus aniversários, quando eu ficava doente. E quando eu quiz desistir, pois eu estava cansada de ser quem eu era.

- Sim! Ele pode. - Disse baixo.

Não sei o que me esperava em Miami, mas eu teria que voltar.

....

Lost. (Camren G!P) 1°TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora