Lost. (Camren G!P) 1°Temporada

Apenas o começo do fim...

Chegamos ao final de "lost". Essa fic que eu amei cada capítulo escrever.

És o último capítulo de Lost, mas não se preocupem. A história não acaba assim.

Porque "Lost" é apenas o Epílogo de "Lost in time" que é a continuação e já está disponivel.

Lauren Jauregui's point of view.

Eu não era muito chegada a assistir séries. Porém, uma vez eu me pus a assistir The originals. Em um dos episódios o Original Elijah Mikaelson cita : "Quando você ama alguém, e é recíproco. Você se torna vulnerável." No meu caso eu não sabia se o amor que eu sentia por Camila era recíproco, mas eu estava vulnerável a esse amor.

Eu estava demorando a acreditar que Camila tivesse dito ao Austin sobre a minha condição, qual o sentindo disso? Será que todo o nosso envolvimento foi apenas uma brincadeira de mal gosto da parte dela?

Eu não conseguia lidar com essa decepção.

E mais uma vez o tempo estava passando rápido demais. Já estávamos no começo de janeiro

Nesse período de tempo todos na escola já sabiam sobre a minha condição, estávamos de férias mas eu fui simplesmente humilhada diante todos. Eles riam de mim por ser diferente! Nem conseguia imaginar como seria ter que olhar na cara de todos quando as aulas voltassem. Sim! Infelizmente eu não iria mais para pra Inglaterra como queria. Não atravéz da bolsa que a faculdade me disponibilizaria.

Tudo na minha vida estava acontecendo de uma maneira, que me fazia querer desistir. Não era drama ou pra chamar atenção. Era só cansaço de tantas desgraças.

Durante muitos anos minha vida foi um total inferno por causa da minha madrasta, que foi a responsável pela morte do meu cachorro e da minha mãe. Nunca recebi a devida atenção do meu pai, fui mandanda para estudar em outro continente, eu estava feliz lá com a Vero. Mas meu pai tinha que estragar tudo.

Amei Camila mais do que poderia amar a mim mesma, o que foi o meu maior erro. A mesma me decepcionou como eu nunca imaginei que seria quebrada em tantos pedaços tão pequenos.

Eu chorava... Chorava tanto que era capaz de ouvi meus soluços.

Uma banheira cheia de água gelada, e uma gilete. Dois pulsos prestes a serem sangrados. Porém, eu não sabia que tinha uma pequena brecha de esperança no meu túnel sem fim.

- Lolo. - mumurrou uma voz doce e fofa do outro lado da porta do banheiro. Eu encarava a porta e a gilete na borda da banheira. Do outro lado estava meu pingo de esperança, e bem ao meu lado estava o caminho para o reencontro da minha mãe. Sentir mais lágrimas serem derramadas sem que eu as permitisse, dessa vez eram lágrimas abafadas, tentado tirar toda dor que consumia o meu peito. Mas aí ele voltou a falar: - Lolo eu sei que você tá aí! - Sentir quando ele se sentou no pé da porta, do outro lado da mesma. Eu não não conseguia falar, a não ser tentar abafar os meus soluços. - Posso te falar uma coisa? - Ele não ouviu nada e continuou a falar. - Antes de você chegar eu não sabia o que era o amor! A Sofi tinha me dito que era quando a gente sorria e sentia seguro só em está em um abraço. Eu achei que ela estava mentindo sobre o amor, porque eu não sabia o que era... Mais aí você chegou, e me protegeu no seu abraço. - Dessa vez eu chorava, mas já não sabia sobre o que. Eu não podia fazer isso, eu não podia deixar que ele fosse uma criança assim como eu fui, com perdas e mágoas. Eu queria que ele se sentisse seguro, pois eu tinha prometido que nunca o abandonaria. E eu já havia quebrado muitas promessas.

Me levantei da água gelada que tomava todo o meu copo, peguei o roupão, coloquei-o e fui em passos calmos e calculados até porta, sentir a maçaneta gelida sobre a minha mão, me fazendo arrepiar os pelos. Do outro lado estava meu pequeno anjo, que precisava de mim para voar.