Emily Brontë

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Camila Cabello's point of view.

Hoje eu tinha acordado tão radiante.

Motivo: O meu pai chegaria hoje de Nova York!

Ele foi pra lá a três semanas por conta do seu trabalho, e hoje ele chegaria. Eu estava tão animada, ele sempre trazia algo pra mim das suas viagens, mas eu gostava da sua presença, não das coisas que ele traria.

Eu me acordei com uma animação fora do normal. Antes mesmo da Mani chegar no meu quarto, falando que eu já estava atrasada pra escola. Me levantei e fui no banheiro fazer minhas igiênes matinais, vestir meu uniforme e fiz uma make básica.  uma líder de torcida como eu tem que está sempre o máximo, mesmo simples. Depois desci pra tomar café. Minha mãe por alguma milagre dos deuses, já tinha devolvido a chave do meu carro. E como todos os outros dias eu levei a Sofia pra escola, e depois estacionei no meu colégio.

Assim que eu desci do carro as meninas já vieram falar comigo.

- Camila! - Exclamou a Taylor. - Você viu a nova coleção da Louis vuitton? - Perguntou quando começamos a andar. " Não Tay, eu não vi nem quero ver." Pensei

- Vi sim! - Falei com um sorriso falso. Se eu falasse que não vi elas iam passar 2 horas me mostrando a coleção, e eu tinha que passar essas 2 horas fingindo tá interessada.

- Vamos escolher os nossos looks pra festa da Kaylee no sábado. - Falou a Ariana dando palmadas de animação. No sábado uma das alunas do terceiro chamada Kaylee Bryant, daria uma festa na sua casa. Ela chamou todos os alunos do terceiro pra sua festa, mas claro que só iam os mais populares, porque eu nunca vi os nerds lá. como por exemplo: Eu nunca vi a Dinah e seu bichinho vulgo Allyson, nesse tipo de festa.

- Meninas. - Chamei a atenção delas. - Depois a gente resolve isso. Eu vou no meu armário pegar meu notebook. - Falei e sair de perto delas. Na verdade eu ia pegar o livro que eu estava lendo e iria pra biblioteca antes das aulas começarem.

Cheguei no meu armário e coloquei a senha, mas assim que o abrir, um papelzinho na cor roxo caiu nos meu pés. Era um papel de post-it. Me abaixei e peguei o mesmo e li o que estava escrito.

"Às vezes, temos dó de criaturas que não sabem ter dó nem de si nem dos outros."

Emily Brontë

Emily Brontë! Uma Autora inglesa, hoje considera um clássico da literatura mundial. Eu já havia lido um dos clássico dessa grande autora. Mas quem colocou isso no meu armário?

O post-it estava com um cheiro doce, que eu poderia chutar como cheiro de amêndoas, e eu já tinha sentido esse cheiro em algum lugar. Olhei para todos os lados para ver se via alguém suspeito que poderia ter colocado esse papel no meu armário, mas ninguém suspeito a vista. Coloquei o papel dentro de uma caixinha que tinha no meu armário peguei meu livro e sair.

(...)

- Pai - Falei abraçando o meu pai. Ele tinha acabado de chegar.

- Mi Hija. - Falou ele me apertando no seu abraço de urso. - Eu sentir saudades pequena.

Estava todos e casa. Meu pai, minha mãe, minha irmã e a Mani, todos que eu amava. Naquele dia eu me sentir tão feliz. Meu pai me deu um de seus sermões por ter sido suspensa da escola por três dias, mas nada que eu já não soubesse. Jantamos em família. Ele tinha trago pra mim um livro que eu tinha pedido pra ele um dia, era coleção única. Meu pai sempre me incentivou na leitura.

Lauren Jauregui's point of view.

Ele não tem culpa de ser filho de quem é. Ele parece uma criança tão fofa, e ele realmente é! Mas meu cérebro não reconhece isso. Porque eu não consigo ver ele como meu irmão!

O Chris é adorável! E eu falo isso na maior tranquilidade. As pessoas dizendo que quando queremos saber o carater de uma pessoa, só basta ver como essa mesma trata os animais. E o Christian ama os animais, eu já percebi isso. Outro dia eu sem querer pisei em cima de uma lagarta, quando estávamos esperando nosso pai tirar o carro da garagem, e ele simplesmente começou a chorar dizendo que eu matei a pobre lagartinha. Sem contar o quanto ele ama brincar com o Smile.

Eu estava o observando pela minha janela, ele estava lá em baixo brincando no gramado com meu cachorro. Era engraçado como ele tinha o riso frouxo, qualquer coisinha ele já estava rindo. Mas isso só acontecia quando ele não estava perto da sua mãe.

- Lauren? - Chamou a Rose na porta do meu quarto, me trazendo pra realidade.

- Oi - Respondi me virando pra ela.

- Suas amigas já chegaram! - Eu havia convidado a Ally e a DJ para virem aqui em casa, minha madrasta como sempre não estava em casa. E meu pai estava dentro do escritório.

- Manda elas subirem por favor! - pedi indo até minha cama pegar uns livros que tinha lá em cima pra guardar.

- Certo. - Fechou a porta e saiu.

Depois de exatos 1 minuto, escutei batidas na porta e fui abrir.

- Gasparzinho! - Falou a DJ pulando em cima de mim. Ela tinha adotado esse apelido pra mim, pois segundo ela, é porque sou muito pálida. Logo eu, bem bronzeada. Só que não!

- DJ. - Falei retribuído o abraço - Oi Allysus! - Disse me soltando da DJ e indo abraçar a Ally.

Elas entraram no meu quarto e ficaram analisando tudo ao redor, até que a Dinah vira pra mim:

- Quantos anos você tem mesmo Laur? - Perguntou ela arqueando as sobrancelhas.

- 17! - Falei confusa. - Porque?

- Normalmente não se tem uma parede cheia de Barbie's no quarto de uma adolescente de 17 anos. - Falou ela divertida e a Ally lhe lançou um olhar reprovador.

- Esse quarto é de quando eu tinha 7 anos. - Comecei falando indo em direção a cadeira da minha escrivaninha pra sentar, nessa hora elas já estavam sentadas na minha cama. - Eu não quis mudar nada. Esse quarto lembra a minha mãe. - finalizei.

- Você deve sentir muita falta dela. - Dessa vez foi a Ally.

- Sim! - disse com um sorriso sincero.

(...)

Já estava com duas horas que as meninas estavam na minha casa, e a gente ainda não tinha saído de dentro do quarto. A Rose havia trago algo pra gente comer. A Dinah parecia uma esfomeada me fazendo rir com suas gracinhas. Passamos um bom tempo conversando sobre besteiras, toda hora a gente mudava o rumo da conversa, e nunca sabia exatamente sobre o que estávamos falando, era muito engraçado.

- Lauren? - Chamou a DJ e eu fiz um som nasal para que ela prosseguisse. - Você vai na festa da Kaylee Bryant no sábado? - perguntou ela. Uma tal de Kaylee da nossa turma faria uma festa no sábado e convidou todos.

- Vocês vão? - Perguntei.

- Se você for, eu vou! - Afirmou a DJ. - Das outras vezes eu não fui porque não tinha com quem eu ir.

- E a Ally? - Perguntei franzindo o cenho.

- O pai da Ally não deixa ela andar nesse tipo de lugar. - Disse a DJ e a Ally confirmou com a cabeça.

- Aahhh. Se eu decidir ir eu te aviso na sexta!

- Tudo bem!

Passamos mais algumas horas conversando, só que as meninas tiveram que ir pra casa porque o pai da Ally ligou mandado a mesma ir, e a DJ aproveitou a carona.

(...)

Lost. (Camren G!P) 1°TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora