Livre Arbítrio, Liberdade e Libertação

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                    Na teologia antiga, estudiosos como Santo Agostinho deixou obras translúcidas, tais como De Libero Arbitrio, buscando, segundo seu próprio entendimento, tratar do motivo pelo qual Deus dá aos homens o de fazer suas escolhas, uma vez que, finalmente, Deus julgará os iníquos segundo suas obras. No entanto, é possível observar que há lacunas que ainda não foram desvendadas, principalmente no tocante a fé e sua explicação. Por isso, veremos mais a frente com detalhes.

                    De antemão, considere-se Livre Arbítrio, Liberdade e Libertação como sendo distintas entre si.

                    Para que possamos entender melhor o assunto, é preciso partir-se da premissa de que Livre Arbítrio é uma dádiva de Deus e Liberdade é um atributo exclusivamente humano, subordinado a limites externos. É certo que todos possuímos liberdade de fazer o que quiser dentro dos limites da razão. Ou seja, ao tempo que uma tem sua função no mundo interno (subjetividade), a outra, tem no mundo externo (sensível).

                    Já Libertação consiste no desprender de uma situação em que o ser se encontra num tipo de cárcere, seja material ou imaterial. Não há como negar. Alguém já se sentiu preso a algo, seja na obtenção de conhecimento, no alcançar os objetivos individuais, no progredir a vida espiritual, no enfrentar os desafios, na penitenciária ou presídio em que fora condenado(a), quais sejam. A libertação tem um resultado positivo; um regozijo elevado.

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