14

71 8 1
                                    

Any's POV
_______________

- Quem esse desnutrido amarelo desbotado acha que é? "eU eScoLhO o cArtEr, pQ eH o SoBreNomE do mAriDoh Da BeYoNcé e Eu qUerOh fLErtaR cOm a aNy"

- Any ele só estava brincando, você leva as coisas muito a sério - Sabina fala observando a minha animação (nula) colocando comida na bandeija das pessoas.

Eu estava na cozinha hoje. E essa era basicamente minha "tarefa". Porque eles não tem dois braços para colocarem a comida no prato por se só. Enquanto Sabina estava de passagem pegando comida.

Nossa discussão era a seguinte: tentando entender o porquê do sobrenome Carter, sendo que, segundo Pepe, Joshua nem gosta do Jay-Z. Chegamos a conclusão que: Ele colocou esse nome porque eu disse que escolhi o da Beyoncé. A Sabina achou fofo. Eu achei ridículo.

Sabina foi sentar-se e eu a segui pelo olhar. Obviamente com as mesmas pessoas: Pepe, Josh, Harley, Jack e Yonta. Na mesa ao lado estava Griffin. Eu diria que ele está aqui por assassinato. Só não sei se é possível, já que aqui é uma presidio de segurança mínima.

Ele é muito sinistro, não senta com ninguém, nem fala com ninguém. Até aí tudo bem, ele pode ser antissocial. Mas ele não faz nada o dia todo, só as obrigações. Mal pega Sol. De novo. Só quando é obrigado. E eu já vi ele movimentando as mãos para o NADA.

Prevejo merda.

O tempo parece passar mais devagar quando você está colocando comida no prato dos outros.

Quando eu ia colacar comida no prato de mais um na qual eu nunca presto atenção no rosto. Até que a pessoa espirra.

E eu reconheceria aquele espirro a 10 km de distância.

- Sabina eu sei que é você, não adianta disfarçar, e eu não vou repetir seu almoço.

Já vejo a sua cara chorosa formando-se quando alguém atrás de mim me chama. Eu me viro esem querer derrubo a comida no seu prato.

Era um policial.

Pior do que minha situação atual eu não podia ficar, então não hesitei.

- O que aconteceu?

- Você tem visita.

Em plena terça-feira? Dei de ombros no pensamento, se é que isso é possível. Devia ser minha mãe.

O guarda me guiou até o salão principal que parecia enorme sem ninguém. Mas na verdade nós passamos direto e fomos até uma sala, com aquelas divisões e telefones.

Sentado do outro lado de uma das divisórias, estava Noah com o cenho franzido como se alguma coisa o preocupasse. Mas quando me viu se levantou de uma vez e abriu um sorriso.

Meus lábios também se formaram em um.

Noah é o irmão que eu não tive. Na verdade... Esquece.

Corri até a cadeira sem me importar com o policial, o que ele poderia fazer? Me prender de novo?

Levei o telefone até o ouvido. E ele fez o mesmo.

___Achei que tinha esquecido de mim.

Noah balançou a cabeça negativamente, sorrindo. Mordendo os lábios como se não conseguisse falar.

Ele abre a boca, mas não sai nenhum som, então abre um sorriso meio forçado.

___Noah... - hesito, então arregalo os olhos - você vai ser pai!

Então entendi tudo. Noah estava se segurando para não chorar. Ele ainda não superou seu trauma.

___Oh Noah - franzo o cenho. Ele assente.

Respira fundo e então consegue falar.

___Eu não vim falar sobre isso - sua voz sai rouca - a questão é - ele olha para os lados como se alguém pudesse está escutando - eu acho que sei quem armou para você.

Um nó se forma na minha garganta.

___Como?

___A Sina, ela... Não dá para explicar agora. Mas eu achei que você deveria saber.

Noah enfia a mão no bolso da jaqueta jeans, tira de lá uma pulseira. Meus olhos começam a arder.

___E-e eu achei isso - passa a pulseira pelo buraco do vidro.

Pego-a e fecho a mão envolta dela. Tentando conter a lágrimas, mordo a língua.

Ele assente como se sentisse exatamente assim, e eu sei que é.

☆゚.*・。゚

Desculpa o capítulo merda e curto mas eu não acompanho o n.u. como antes, e agr tá sendo difícil escrever, mas aos poucos eu estou voltando a escrever obrigada por não desistirem de mim.





CriminalsOnde histórias criam vida. Descubra agora