Episódio 18

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POV Patty

—eu...—sou surpreendida pelo Cisco que traz dois cafés—... Trouxe um café pra você

—ah, obrigada—pego o café quentinho e inalo um pouco de seu cheiro gostoso e bebo o líquido

—ele melhorou conforme o dia foi passando—Cisco se encosta no balcão tomando um pouco de seu café. Continuamos à conversar enquanto a mãe da Caitlin dorme ao lado da filha, com a cabeça encostada na cama—se não fosse a cura rápida dele, provavelmente não teria sobrevivido

—é... Acredito que o raio, foi mais que um acidente. Acredito no destino

—legal! Vamos deixar o destino agir, e esperar o Barry

—sim...

—você gosta dele—arregalo os olhos

—o que?! Não! Quer dizer, eu gosto dele mas não desse jeito!—provavelmente estou corada

—hahhah!

—o que foi?—o olho brava

—a sua cara, foi Ilária! Hahhah!

—acho que já deu, né, Cisco?!—o encaro enquanto ele ri

—ok... Ok, aiai

Volto a olhar o Barry dormindo

—eu vou ir fazer uns ajustes no traje do Barry—aceno e ele se retira

Tomo um pouco do meu café. Ai Barry, o que será que está sonhando?

Penso um pouco no homem de roupa amarela, ou Flash Reverso. Por que ele atacou a Íris e o Jacob, o que ele quer com eles? Ele sabe quem é Flash, então deve saber as pessoas que o cercam. Talvez para amedrontá-las? Mas resposta que quero, é a sua identidade. Quem é ele? Por que ele matou a mãe do Barry? Destruiu a vida de uma criança. Você ver sua mãe ser assassina por algo impossível, sem poder fazer nada, não é uma coisa que uma criança devia lidar, essa perde não se ocorre tão cedo

Admiro Barry pela força que tem. Depois de tantos traumas, ele ainda mantém um sorriso no rosto, se mantém alegre, sempre acreditando. Com certeza sua mãe sente orgulho dele, onde quer que ela esteja. Eu informei Cisco e os outros que passaria a noite com Barry, olhando ele. Cisco e Shophia resolveram ficar comigo, e insistiram para o doutor Wells ir para casa, foi difícil, mas conseguiram. Já preparamos tudo. Eu insisti ficar na cadeira ao lado de Barry. Quando ele acordar, e ele vai acordar, estarei aqui

POV Barry

—lembra desse livro? Era o seu preferido—ela sorri ao meu lado no sofá, mostrando o livro infantil, ela o abre—era uma vez um dinossauro, chamado Maia Sauro que vivia com a mãe, e um dia ele falou: Eu queria ser especial como os outros dinossauros. Se eu fosse um T-Rex , poderia mastigar com meus dentes ferozes

—mas se você fosse um T-Rex, disse a mãe, como você me abraçaria com seus braços minúsculos?—continuo sua fala. Lembrando das histórias que ela lia para mim, de nossos momentos. Ela me olha, nossos olhos se encaram profundamente. Decido continuar—eu queria muito ser um apatossauro, disse o pequeno dinossauro para a mãe, pra que com meu pescoço logo, pudesse ver acima do topo das árvores. Mas se você fosse um apatossauro, disse a mãe, como me escutaria lá de cima quando eu dissesse que o amo?—continuamos nos olhando, e surge um sorriso nos meus lábios, vejo ela sorrir também—o que o torna especial, meu pequeno Maia Sauro, disse sua mãe, não são seus dentes ferozes, seu pescoço longo ou seu bico pontudo. O que o torna especial, é que de todos os dinossauros diferentes desse grande mundo, você tem uma mãe sob medida, pra você. E que vai sempre, amar você—a última parte, falamos juntos sorrindo

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