Sorte ou má sorte?

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Hospital Memorial Lupi tanto quando os hospitais públicos do país tinham o mesmo grau de qualidade de tratamento,era algo que todos os membros da realeza prezavam.


Muitos anos atrás ele se tornou um marco da cidade, durante uma tarde de domingo comum, a pequena princesa Catarina Lupi Duncan, estava correndo pelos corredores de seu palácio, enquanto seu pai estava ocupado com as construções da ala leste e sem ninguém conseguir prever ou impedir, a pequena Catarina Lupi cai em uma área que logo se tornaria seu quarto, preocupado seu pai, o rei Malcom a levou rapidamente para o hospital mas infelizmente ela não conseguiu sobreviver e a partir daquele momento o hospital começou a se chamar Memorial Lupi em sua homenagem. E desde o rei Malcom, há mais de 100 anos, todos realizam grandes feitos para todos os prontos socorros de Winpine, sempre os atualizando e deixando em perfeito estado. A morte de Catarina Lupi não foi pela falta de equipamento ou a inabilidade dos médicos, infelizmente Deus quis levá-la, e assim o fez. E novamente, depois de 100 anos, uma outra família da realeza passava pela mesma situação. Será que Deus iria tomar novamente outra princesa?

Em uma aula separada e interditada estavam o rei e a rainha, os dois príncipes e apenas uma das princesas, e naquele momento não importavam os títulos, o cargo ou a popularidade, era apenas uma família preocupada com sua ente querida. Eles chegaram poucos minutos antes e conseguiram virar um pequeno vislumbre da maca passando, para eles a princesa que sempre foi muito revigorante, cheia de energia e cheia de vida estava só por um fio. Um pouco distante dali em uma casa estilo Cabana ao pé da montanha, duas outra pessoas, uma com o coração na mão, o mesmo sentimento da família, a outra preocupada, mas não ao extremo.


— É uma pena — começou a Amanda, seu irmão a mais de 30 minutos estava focado na tv, desde que a ambulância passou iniciou o plantão ao vivo tentando trazer novas notícias sobre o caso, ele não conseguia desgrudar os olhos da tela, mal piscava —, mas podemos contar essa vantagem — o comentário de Amanda foi o cúmulo, Adam a olhou abismado, sem entender e sem acreditar, ele não precisou colocar em palavras sua indignação, a irmã conseguiu decifrar pelo seu olhar — não adianta me olhar assim, você sabe que é verdade, nós temos aqui para tomar o trono. E com isso, ganhamos uma grande vantagem.

— Como você pode dizer isso? Como você pode desejar uma coisa dessa? Sim, vamos tomar o trono, mas não precisamos de uma fatalidade para conseguir isso — esbravejou o mais velho indignado.

— Não adianta vir tentar me dar lição de moral, combinamos isso. Combinamos que iríamos fazer tudo para conseguir o trono. Não precisa ficar todo sentimental, não fizemos nada. Mas isso pode ser bom para nós...

— CALA A BOCA — gritou — Amanda você não sabe o que diz...

— Você que não sabe! Está perdido, foi consumido por esse amor — Amanda se levantou e ficou um passo dele, era coisa de 15 centímetros mais baixa que o irmão, mas aquele olhar potente intimidador que tinha a deixava igualada. Adam a olhou levemente acovardado, ela tinha esse poder de dominar a situação, ele bufou e a ignorando foi para o bar se servir novamente, mas ela o acompanhou — Não finja que não sabe do que eu estou falando. Você a ama e sabe disso. Se esqueceu de tudo...

— Você que não sabe de nada. Amanda eu não a amo — afirmou com firmeza — Mas eu também não a odeio — Essa era sua pior traição e mentira, ele sabia que tinha fortes sentimentos por ela, desde o primeiro momento que a viu sabia que tudo tinha ido por água abaixo, Samantha o conquistou só com o olhar, mas não iria assumir isso para a irmã.

— NÃO MINTA PARA MIM, EU SEI QUE VOCÊ A AMA — Amanda gritou.


— Não levante a voz para mim. Eu sou seu irmão!

— Não se esqueça disso! — ordenou apontando o dedo para ele — Não se esqueça da sua família e do seu proposito — Adam não dizia nada apenas escutava novamente o sermão da caçula. — Não se esqueça da nossa vingança e de quem eles realmente são. Aquele trono é nosso.

Adam não queria entrar naquela briga novamente, não queria pensar nisso, tudo que o preocupava era a saúde de Samantha, ele depositou o copo na pia e foi até o hall de entrada, calça as botas e pegou um casaco

— Não ouse sair! Estou falando com você, sabe que não tem como fugir disso. ASSUMA — Assuma que a ama e engula todo esse sentimento, lembre-se do seu real propósito.

Ele não respondeu, apenas a olhou um pouco zangado e saiu batendo à porta. Amanda pode ouvir o carro saindo cantando pneu pelo chão de areia com pedrinhas,ela não poderia fazer nada, apenas esperar e torcer para que ele encontrasse sua verdade e tivesse juízo.

Novamente no Hospital Memorial Lupi, a família real recebia uma notícia que iria trazer um pouco de paz para todos, a princesa Samantha, ainda desacordada iria se recuperar.

Notas Finais


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