Cap 5: Adeus

7 0 0
                                    

POV-Mike

Acordo e vejo Pac quase caindo da cama, com metade do seu corpo para fora da cama... Simplesmente fofo... Peraí, ele tá com uma camisa minha? Eu vou morre de tanta fofura.

Levanto do colchão e guardo ele, olho o Pac, vou até ele e o coloco no meio da cama, percebendo que ele esta com sua camisa por debaixo da minha camisa. Dou um beijo em sua testa.

Ele ainda me mata de tanta fofura.

Aproveito que ele está dormindo e me troco, desço para a sala e vou à padaria.

POV-Pac

Acordo e vejo o Mike se trocando.

O MIKE TÁ SE TROCANDO?! Droga, ele ainda ficou de cueca (Autor – Tarika, bixa tarada / Pac – Sei de nada).

Acabo corando com o que pensei, espero ele sair e me troco, enquanto estou me trocando ouso o Mike sair, termino de me trocar, guardando a camisa do Mike e desço as escadas.

Pac – É, ele saiu – Sento no sofá e começo a mexer no meu celular. Depois de algum tempo o Mike chega.

Mike – Já acordou? – Ele chega com um saco de pão e vai para a mesa.

Pac – Já – Vou atrás dele e sento em uma cadeira, ele se senta em outra e começa a comer.

Mike – Pac, quando eu acordei, eu vi você com minha camisa, o que aconteceu de noite?

Pac – Eu acordei de noite com frio e-e fui procurar um lençol, eu n-não achei e peguei uma camisa sua – Digo gaguejando um pouco.

Mike – Ata, tinha ficado curioso – Ele termina de comer e eu também termino – Vamos faze- – Ele não termina a frase e celular dele toca – Espera um minuto – Ele atente o celular – Oi mãe... O que?... Como?... Quando?... Eu tô indo agora... Tchau... – Ele desliga o celular.

Pac – O que aconteceu? – Ele se levanta e vai pegar a chave do carro, eu vou atrás dele.

Mike – Vem, eu vou te deixar em casa... – Ele vai no seu quarto e pega minha bolsa.

Pac – Mike, o que aconteceu? – Vejo ele com os olhos marejados, vou até ele e abraçado ele.

Mike – M-minha avó... – Ele me abraça forte e começa a chorar no meu ombro – E-ela tá no hospital.

Pac – Calma, eu tô aqui com você – Abraço ele mais forte – Mike... Você quer que eu vá com você? Se não quiser tudo bem, eu ligo para meu pai e ele vem me buscar – Ele solta o abraço e coloca a minha bolsa no canto do quarto.

Mike – Vem, por favor – Ele diz com a voz chorosa e seus olhos, nariz e boca vermelhos.

Pac – Vamos, eu dirijo... – A gente desse as escadas, nós entramos no carro – Que hospital?

Mike – No Aluízio Bezerra (Pior que esse é o nome do hospital da minha cidade, Hospital Regional Aluízio Bezerra, nome esquisito, mas beleza) – Eu vejo ele enxugar os olhos com as costas de sua mão, queria abraçar ele, mas é melhor eu manter as duas mãos no volantes.

Começo a dirigir até o hospital.

Mike – Obrigado... – Olho rapidamente para ele e sorrio, mas desvio o olhar, por está tenso, já que não dirijo muito – Você foi a melhor coisa que me aconteceu... Desculpa, de verdade desculpa por ter sido um babaca no passado...

Pac – Eu já te desculpei – O olho rapidamente para ele e passa a mão

Mike – Eu sei, mas cindo como se não fosse o suficiente, eu me sinto um completo idiota.

Pac – Não precisa se sentir assim, além de que, não quero que veja sua avó assim – Digo enquanto estamos perto do hospital.

Mike – Você é maravilhoso, por isso eu te adoro – Paro o carro no estacionamento do hospital.

Descemos do carro e entrego a chave do carro para o Mike, nós dois entramos no hospital em silencio, assim que entramos vejo o pai do Mike que vem imediatamente até nós dois.

Mike – Aonde ela tá? – Ele diz assim que seu pai se aproxima de nós.

Sr. Línnyker – Naquele quarto – Ele aponta para um quarto, Mike corre até lá – Obrigado.

Pac – Hum? – Faço isso um pouco confuso.

Sr. Línnyker – Isso é para você, obrigado, sei que você é importante para ele, obrigado por estar aqui – Ele da um tapinha em minhas costas – Des que eram crianças são importantes um para o outro, é tanto que vocês conhecem a família um do outro muito bem... Vai lá, você também precisa se despedir, afinal, quantas vezes você dormiu na casa da minha sogra? – Vou até o quarto e vejo a avó e o avô do Mike, o Mike e a mãe do Mike.

Isabel (Sou horrível com nomes, acho que já perceberam, mas beleza) – Tarik...

Sra. Línnyker – Calma mãe, descanse, a senhora está cansada.

Isabel – Me deixem ficar sozinha com o Tarik, por favor – Assim que ela termina de falar, a família dela sai e fecham as portas

Que? Por que ela quer ficar sozinha comigo?

Isabel – Tarik, sente aqui do meu lado – Sento em uma cadeira que estava ao seu lado – Tarik querido, eu sei o que você sente pelo Mike, e o que ele sente por você, por favor cuide dele.

Pac – Como assim? – Ela pega na minha mão.

Isabel – Tarik meu anjo, não precisa mentir, o Mike me conta tudo, é comigo que ele desabafa, ou desabafava, eu sei o que ele sentir por você, e eu vejo como você olha para ele – Sinto minhas bochechas queimarem – Eu só te peso que cuide dele, por favor.

Pac – Claro, sem a senhora pedir eu já faria isso – Ela sorri e eu sorrio de volta.

Isabel – Obrigada Tarik, você sempre foi da família, só falta se casar com o Mike para ser oficial – Eu sinto minhas bochechas queimarem mais ainda – Você sempre foi como um neto para mim – Ela puxa minha cabeça e da um beijo nela – Adeus Tarik – Ela se deita na cama e sinto sua mão fraquejar, até soltar minha mão.

Coloco sua mão em cima de seu corpo e cubro ela. Não consigo segurar e começo a chorar.

POV-Mike

Vejo o Pac sair da sala chorando, ele olha para mim como se dissesse que... Corro para lá e ele sai da frente da porta, ele se senta no chão. Vejo minha avó deitada calmamente e coberta...

Mike – Obrigado, sei que com você... – Me sento do lado dele – Ela morreu em paz – Ele encosta a cabeça no meu ombro.

Mãe – Vamos meninos – Nos levantamos.

Q.D.T.

Pac – Vem cá – Ele me abraça enquanto estou sentado na minha cama, fazendo ele fica maior do que eu.

Mike – Vai dormir aqui? – Quando vou abraçar sua cintura, acabo pegando em sua bunda, subo minhas mãos e seguro em sua cintura.

Pac – S-sim...

Mike – Que bom.

Continua...

Como nos conhecemos - MITWOnde histórias criam vida. Descubra agora