Capítulo XV

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Como avisei no meu mural, as postagens serão uma vez por semana, pois estou trabalhando.

Obrigada pela paciência e deixem muitas estrelinhas de amor para dar aquele gás. 💗💫

Com carinho,

Srta A B Braga.

- Dom Sollozzo, os relatórios financeiros da Famiglia, como pediu - analisei a cara debochada de Vicenzo ao me chamar de Dom, ele sabe como não suporto essas formalidades

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- Dom Sollozzo, os relatórios financeiros da Famiglia, como pediu - analisei a cara debochada de Vicenzo ao me chamar de Dom, ele sabe como não suporto essas formalidades.

Ele andou até o aparador e serviu-se de um copo de uísque, baixei a cabeça e foquei nos relatórios.

Meu tio era dono de vários empreendimentos, nisso ele foi esperto, pois as muitas empresas legalizadas, davam uma boa aparência, e além disso a filantropia era bem aceita pela comunidade e pelo governo siciliano.

- Precisamos organizar uma homenagem póstuma para o seu pai, talvez criar uma fundação beneficente.

- Sua noiva poderia cuidar disso. Afinal ela precisa aprender como as coisas funcionam na Famiglia.

O homem pegou um charuto cubano, o cheirou e foi atrás dos acessórios para cortá-lo.

Atravessou o escritório,  pegou uma caixa que tinha os itens e voltou para sentar a minha frente.

- Meu pai foi um homem que fez as mesmas coisas durante seus sessenta anos de vida

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- Meu pai foi um homem que fez as mesmas coisas durante seus sessenta anos de vida. Tudo sempre esteve no mesmo lugar, posso andar aqui de olhos fechados, que encontrarei tudo do mesmo jeito.

Realmente, meu tio era muito previsível.

Seus inimigos confundiam isso com fraqueza, mas quando ele menos esperavam, eram pegos na armadilha dele.

É claro que ao longo dos anos, a esperteza de Tio Costa Massimo acrescentou muitos pontos, mas Tio Roberto, era naturalmente uma raposa velha.

- Os velhos tem muitos a nos ensinar, primo. Não é a toa que construíram impérios.

Meu Vizinho Mafioso (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora