Help Me Please

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Peguei uma mala, porque dessa vez a coisa era séria, coloquei o máximo de coisa possíveis, roupas, sapatos, acessórios, alguns dinheiros guardados de minha mesada, tudo oque eu consegui eu enfiei naquela mala, fazendo-a ficar um pouca pesada, deixei naquele quarto só oque era menos importante, na verdade, tudo ali era importante pra mim.

Aquele quarto era uma parte minha, meu lugar favorito, meu refugio, mas sei que se eu ficasse naquela casa eu teria um destino horrível: Minha tia no Texas. Ela era legal e tal, mas já deveria ter uns cem anos, ou duzentos, não lembro. Sem contar que ela morava numa fazenda com mais ou menos quinze pessoas. Uma fazenda. Quinze pessoas. Essa vida não era pra mim.

Joguei minha mala pesada pela janela, e ela caiu no jardim fazendo um barulho nada favorecedor, fiz um esforço para pular me agarrando na grade, fui de encontro ao gramado oque me doeu, dei um gemido de dor e levantei-me rapidamente, pegando minha mala com certo esforço. Eu não queria pegar meu carro, além de ter esquecido as chaves na sala, eu também não queria nada que tivesse vindo do meu pai, além do dinheiro de minha mesada e... minhas roupas.

Saí pelo portão de casa tentando fazer o mínimo barulho possível, andei um pouco até me afastar da frente de minha casa, eu não conseguia conter as lágrimas, elas escorriam automaticamente. Eu não tinha pra onde ir, pensei em ir pra casa de Char, pois sabia que por mais que ela estivesse com raiva de mim ela não me deixaria na mão em uma situação delicada dessas, mas mesmo assim, haveria sua mão super moralista que logo me denunciaria ao meu pai e "olá titia idosa do Texas" confesso que eu nem sabia o nome dessa tal tia minha, acho que só tinha a visto uma vez quando eu tinha mais ou menos três anos.

Até que a pior pessoa de todas veio em minha cabeça "Anthony" droga, não, não, essa era a pior hipótese de todas, mas eu estava desesperada e não sabia oque fazer, sentei-me no meio fio da calçada, as lágrimas escorrendo, o frio desagradável me atingindo e a escuridão me assustando.

Peguei meu celular e eu nem sabia se eu tinha seu número em minha agenda, fui em minhas mensagens e com toda a sorte achei uma mensagem de Anthony que dizia "Minha, somente minha." . Revirei os olhos ao ver aquela mensagem que eu já havia recebido fazia um tempinho. Pressionei com o dedo onde estava escrito "ligar" começou a chamar e eu desliguei, sem coragem nenhuma. Fiquei mais um tempo ali, tomei coragem e liguei novamente. No quinto toque ele atendeu.

- Gregg?

- Alô, Anthony. - Falei com a voz trêmula. - Me ajuda.

- Gregg, oque aconteceu? - Ele disse com certa preocupação. - Onde você está? Quem sequestrou você?

- Ninguém, Reeves. Vem me buscar por favor. Vou te esperar em frente a terceira casa depois da minha. - Falei caindo em lágrimas.

- Estou indo. - Ele disse com aquela ronquidão enlouquecedora em sua voz e desligou.

Anthony Reeves

- Vai te foder, Josh. Tá na mão que os Lakers vão ganhar. - Eu dizia para o idiota do Josh enquanto estávamos assistindo o jogo: Bostons x Lakers.

- Também aposto nos Lakers. - Chase disse enfiando uma mão cheia de bolinhas de queijo em sua boca.

- Tá louco, vocês são uns cuzões. - Josh disse e eu peguei minha arma fingindo que ia atirar.

- Fala quem é cuzão, Josh? - Chase riu.

- O Bry, claro. - Josh cagão.

- Ah, para. Vão assistir um jogo de hóquei que ganham mais. - Bryce disse emburrado.

- Se conforme, Bryce. Não estamos mais no Canadá. - Disse dando um gole em meu Redbull.

E então, me vi pensando em Gregg novamente, não que isso acontecesse frequentemente. Eu já estava me estressando, não gosto de ficar com uma garota só em minha mente, isso é problema na certa, principalmente Avani Gregg, que garota mais insuportável, eu não sei porque eu insistia em ter posse sobre ela. Aquela puta era chata pra caralho, sem condições.

POSSESSIVE- avanthony adaptaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora