Oh Shit!

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- Ganguezinha de merda? - Anthony se afastou de mim e o vi ficar irritado.

-Você está ciente do que está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar em numa criação minha, The Canadians passou a ser uma das gangues mais temidas, e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para a sua vida, tem noção disso? - Um silêncio se criou, eu apenas o olhava - HEIN PORRA TEM NOÇÃO DISSO? SE EU PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA DE CAMELÔ, TU ME RESPONDE. - Anthony se alterou - Depois a gente mata e é considerado crime, eu não entendo isso. - Ele disse totalmente "emputecido".

- O que menos me importa na vida é a gangue de vocês... - Falei algo, finalmente.

- Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me implorando a sua morte.

- Eu nunca ia querer estar na sua cama, Reeves, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância...- Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Anthony, mas ele me puxou com toda a força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

- Tem certeza? - Ele disse e logo apertou a minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. - Você é gostosa. - Ele sussurrou no meu ouvido.- podia ser mais uma das minhas vadias. - Agora ele havia extrapolado, afastei-me dele e com toda a coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto.

- SUA VADIA DE CAMELÔ. - Ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido.- Você está mesmo brincando com a vida né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou afim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, e quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui.- Disse se controlando.

- Você não sabe o quanto eu estou feliz de ouvir isso. - Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse eu ia dar o fora dali.

(...)                             

Três dias se passaram e tudo que havia acontecido não saiam da minha cabeça, pensei em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando a minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar pra casa, fiquei de castigo claro, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.

Estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graça que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando eu lembrava que só tinha mais duas semanas de férias. O telefone tocou.

- E aí putinha de GTA, já tá na esquina? - Era Char, minha melhor amiga.

- Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial...

- Vai te foder, Gregg. Você não atendia a droga do seu celular, então liguei pro residencial ué.

- Ok, fala...

- Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinha. - Char fez drama.

- Garanto que você não quer uma puta na sua casa. - Falei e Char riu.

- Puta? Quem é puta? Eu falei algo? Devo ter confundido a palavra, você é uma princesa... A fiona é claro.- Ela me amava.

- Você tem sorte que eu gosto da Fiona, se não você estava ralada CHARLI. - Ela odiava que eu a chamasse pelo seu nome. - Vou tomar um banho e daqui a pouco eu colo aí.

A casa de Char ficava a algumas quadras depois da minha, ainda não falado a ela o acontecido de três dias atrás. E nem sabia se iria falar, talvez fosse melhor guardar um pouco mais pra mim.

POSSESSIVE- avanthony adaptaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora