• Fuerte - (ZULEMA E CASPER)

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POV CASPER

Já se passaram alguns dias desde o meu incidente na lavanderia. Anabel queria se vingar de Zulema e me usou para tal.

Suas guarda-costas haviam acabado comigo. Nesse momento meu corpo já estava quase 100% recuperado, mas no ocorrido eu quase não conseguia me manter acordada devido a dor que sentia.

Nesse tempo em que estou aqui na enfermaria, Sandoval cuidava muito bem de mim. Por algum motivo ele não havia tentado fazer nada comigo.

Eu estava com tédio, não tinha nada para fazer e também não podia fazer nada até que Sandoval me liberasse. Eu já me sentia bem para voltar a minha cela e agradecer Zulema por não deixar Anabel me matar. Mas ainda não podia.

Falando na árabe, alguns minutos atrás eu pude ouvir que algo havia acontecido com a mesma, o médico saiu correndo da enfermaria ao ouvir sobre Zulema em seu rádio.

Mais algum tempo se passou e logo Zahir entra na enfermaria sendo carregada por um dos guardas. A mulher estava desmaiada e parecia machucada também.

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POV CASPER

Na noite desse mesmo dia, Saray que trabalhava ali com assistente me contou o que tinha acontecido. Zulema havia matado Anabel de manhã e de tarde pouco antes de ser trazida a enfermaria, a mesma havia tomado um remédio para fingir estar doente.

Segundo a cigana, isso não iria permitir que Zulema fosse indiciada pela morte de Anabel, uma vez que só encontrariam o corpo de noite, quando Zahir já estava sendo atendida por Sandoval. Assim a morena teria um bom álibi.

Algumas horas já tinham se passado desde que a árabe havia sido atendida. Ela já estava bem. Mas quando alguém aparecia por perto logo mudava sua expressão, para uma de falsa dor.

Agora estávamos sozinhas na enfermaria. Não havia enfermeiras e nem Sandoval ali estava. Um guarda encontrava-se na porta do local, porém do lado de fora.

-Você está bem? - ouço Zulema me perguntar

-Sim! Aliás, obrigada por me defender da Anabel. - digo me virando de lado na cama, ficando de frente para Zahir que estava a uma cama de distância de mim

A mais velha não me respondeu, mas eu também não esperava receber uma resposta dela. Em todos esses anos que sirvo a Zulema, aprendi um pouco sobre ela e tinha consciência que dificilmente responderia ao meu agradecimento.

Horas mais tarde e eu ainda não tinha conseguido dormir. Trocava de posição na cama a todo momento. Virava para um lado e outro, mas meu cérebro parecia não estar muito afim de desligar.

-Também não consegue dormir? - pergunta

-É... hoje tá difícil. - respondo sem abrir os olhos

-Estou com dor nas costas. Aproveita que está sem sono e vem aqui me fazer uma massagem... - fala a árabe

Suspirei baixo, não queria ter que me levantar. Mas estava sem sono mesmo, não iria fazer muita diferença levantar e eu nem era louca de negar um pedido de Zulema.

Então me levanto indo até sua cama. Zahir se vira de barriga para baixo e desce um pouco o cobertor, parando o mesmo na metade de suas coxas tornando mais fácil para que eu lhe fizesse a massagem. A morena vestia uma regata e um short amarelo do nosso uniforme.

Subo em sua cama, colocando cada perna de um lado da mesma. Ficando ajoelhada na direção de seu quadril, mas sem encostar no corpo da mulher abaixo de mim. Minhas mãos vão até a barra de sua regata, adentrando pela mesma.

One Shots Zulema ZahirOnde histórias criam vida. Descubra agora