Acordei-me devagar, vindo de um sono profundo, sonhando com um momento magico, com beijos prologados, molhados e eu me entregando a uma pessoa maravilhosa, que soube me fez ser mulher com muito carrinho, despertando desejo em meu corpo para minha primeira relação sexual, deixando –me levar pelo tesão que seus toques me proporcionava, pela magia me esquecendo de tudo, do lugar da pessoa e principalmente dos amigos com quem eu estava. Mais deparei-me com a realidade, não era um sonho, eu estava ali, abraçada a Luiz Claudio, deitada entrelaçada pelos seus braços fortes em cima da parede da barragem, o sol já estava quente, iluminado todo o território terreno, seus raios prateados brilhavam lá no meio da água de encontro com a imensidão do liquido transparente que eram guardadas dentro daquelas paredes grossas feitas de muito cimento e pedras.
__Meu Deus! Gritei com todas as forças assustando –o. Sentando-me rápido percebendo minha pequena bolsa jogada em um canto, junto com minhas sandálias de salto novinha que acabara de comprar e em cima delas estava minha calcinha. Afastei-me rápido dele olhando-o estarrecida, suas roupas abertas mostrando seus gentias, dormindo junto com ele.
__O que houve! Claudio respondeu assustado porem mantendo a maior calma como que não percebia o que estava acontecendo.
__O que aconteceu? __O que você fez Claudio? __. Nós dormimos aqui, nós trasamos?
Luiz Claudio me olhava com um olhar doce enquanto eu gritava.
__. Seu louco como pode fazer isso? Cláudio arrumado sua roupa apenas disse:
__. Você veio comigo, eu não lhe trouxe a força.
__. Sim, mais não era para ter acontecido nada disso, e agora. Eu já chorava. E continuava falando alto vestindo minha peça intima calçado minhas sandálias quase tudo ao mesmo tempo.
__. Eu bebi...
__. Mais não estava tão bêbeda assim, tudo que foi feito teve o seu consentimento, a culpa não foi só minha. Eu nem dava ouvidos para o que ele falava, claro que a culpa não era somente dele, mais eu não ia admitir, não agora ou talvez nunca.
__Como que eu vou embora meus amigos já se foram a essa hora o que eu faço, meu Deus, como pude ser tão estupida. Luiz Claudio ainda tentou me acalmar, logico que foi em vão.
__Calma não foi assim tão ruim, tão grave... Para de fazer escândalo.
E eu não perdi a oportunidade de mandar a real, para o coitado do Luiz Claudio.
__. Você tem carro? __. Não... se brincar nem dirige, posso saber como vou para casa? __ a essa hora meus amigos já se foram e eu... estou aqui com você, minha mãe vai me matar... você mora aqui eu não....
Eu não sabia onde ele encontrava tanta calma, por que eu estava à beira de colapso, parecendo que o mundo estava acabando, e estava, eu havia me entregado a um rapaz negro e pobre pelo visto, não sabia muito da vida dele, só sabia que ele era filho de uma senhora viúva a quem ele devotava muito amor, as vezes sentia até inveja daquela pessoa que ele se referia com tanto amor e zelo. Luiz Cláudio segurando forte em minha mão saiu praticamente me arrastando, mais à frente encontramos um rapaz, em frente de uma das poucas casas que havia naquele bairro, ele falou para o outro.
__Bom dia Francisco.
__Bom dia o rapaz respondeu sem olhar direto em nossa direção.
__. Você pode deixar essa moça em Carnaíba?
__. Posso, o rapaz lhe respondeu. Eu estava aliviada Claudio ia me deixar em casa, mais minha alegria desmoronou quando o rapaz voltou de dentro da casa com dois capacetes me entregando um, dizendo:
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DOIS EM UM
RomanceDOIS EM UM . Conta duas historias vividas no interior do estado de Pernambuco na década de oitenta onde ainda se usava o aparelho telefônico na sala, e as pessoas se olhavam diretamente nos olhos, onde amor não era confundido com sexo, pelo menos pa...