=_=Ainda será revisado=_=
Eu sabia que Jason não estava morto, mas não acreditava que estava sendo torturado bem debaixo dos meus olhos.
Cheguei ao bar subterrâneo onde os capangas do Coringa costumavam frequentar. Eu já tinha uma reputação não tão boa por ali.
- Me dê informações sobre Kilers. - perguntei ao Barman, que estava paralisado.
Ele trabalhava para o Coringa, a exaustão e o palhaço costurado na manga o denunciavam.
Ele não precisou responder, percebi um cara saindo correndo do bar no canto do olho.
Saí em disparada atrás dele. Hoje era folga do Bruce, não havia ninguém para me interromper no interrogatório.
Alcancei ele em um beco escuro, o homem estava com uma faca na mão, sua expressão ficou séria assim que me viu, com a capa preta, o uniforme, e a máscara, não deixando nada do meu rosto à mostra na luz.
- Vai se ferrar vaca! Não tenho nada pra você! - ele gritou, provavelmente querendo chamar mais de seu bando, duvido muito que alguém tenha tanta coragem e burrice
- Me conte a localização de Jason Todd. - falei simplesmente.
Ele não respondeu, em vez disso, me atacou, desviei facilmente e cortei suas canelas com a Katana que tirei das costas.
- Me diga. - falei novamente.
O homem se arrastava até a parede mais próxima do beco, até estar parado contra ela.
Peguei uma adaga da cintura e cravei na mão dele, prendendo-o junto à parede. O grito dele entrou em meus ossos.
- Não sei! Não sei de nada. - ele choramingou.
Fiz a mesma coisa com o braço esquerdo dele. Ele havia sido um dos caras que carregaram Jason depois da explosão, já tinha essa informação, tinha até suspeitas de onde o antigo Robin estava, mas precisava de confirmação, e de mais informações.
- Diga, antes que se arrependa de ter nascido. - respondi, na distância que meu rosto estava do dele, ele provavelmente já havia visto meus olhos, tão escuros como a noite, e cheios de raiva, não deixaria Todd nas mãos do Joker por mais tempo, já estava atrasada demais.
- Eu não sei! Ele pediu para carregar o menino até um caminhão, ele mesmo dirigiu ele, eu não sei de nada! - ele falou esganiçado.
Enfiei outra adaga na coxa do homem.
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Não acreditava no que estava acontecendo.
As cinco pessoas que interroguei descreveram o caminhão da mesma forma.
O caminhão de Arkham.
Nesse momento estava arrumando minhas coisas, iria resgatar Jason nem que tivesse que revirar aquele asilo de cabeça para baixo.
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Quando cheguei, olhei de relance para Batman lutando contra o Joker na sua mais feia aparição.
Aquele palhaço era louco, louco demais, finalmente consegui a localização exata do Jason, e esperava que chegasse a tempo.
Saí correndo em direção à cela que Joker costumava ficar, e arrombei a parede falsa que existia alí atrás. Desci as escadas e cheguei a uma portinha, quando abri, vi ele.
Jason estava totalmente quebrado, era um milagre ainda estar respirando. Mesmo assim, precisava dele acordado, tinham muitos para lutar, muitos, não poderia segurar ele e lutar ao mesmo tempo.
