- Ganguezinha de merda? – Christopher se afastou de mim e o vi ficar irritado. – Você está ciente do que está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que nós somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa criação minha. The Kings passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para a sua vida, tem noção disso? – Um silêncio se criou, eu apenas o olhava. – HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA DE CAMÊLO, TU ME RESPONDE. – Christopher se alterou. – Depois a gente mata, e ainda é considerado crime, eu não entendo isso. – Ele disse totalmente "emputecido".
- O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... – Falei algo, finalmente.
- Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.
- Eu nunca ia querer estar na sua cama, Vélez, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distancia... – Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Christopher, mas ele me puxou com toda força do mundo e mais uma vez a distancia entre nós era mínima.
- Tem certeza? – Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. – Você é gostosa. – Ele sussurrou em meu ouvido. – Podia ser mais um das minhas vadias. – Agora ele havia extrapolado, afastei-me dele com toda a coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto.
- SUA VADIA DE CAMÊLO. – Ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido. – Você está mesmo brincando com a sua vida né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou afim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, e quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. – Ele disse se controlando.
- Você não sabe o quanto eu estou feliz em ouvir isso. – Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.
[...]
Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saía da minha cabeça, pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para casa, fiquei de castigo claro, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.
Estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graça que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando eu me lembrava que só havia mais duas semanas de férias. O telefone tocou.
- E ai putinha de GTA, já está na esquina? – Era Eve, minha melhor amiga.
- Claro, até porque minha esquina é outro nível, tem até telefone residencial.
- Vai te foder, Lídia. Você não atendia a droga do celular, então liguei para o telefone residencial ué.
- Ok, fala...
- Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinha. – Eve fez drama.
- Garanto que você não quer uma puta na sua casa. – Falei, e Eve riu.
- Puta, quem é puta? Eu falei algo? Devo ter confundido a palavra, você é uma princesa... A fiona claro. – Ela me amava.
- Você tem sorte que eu gosto da Fiona, se não você estava ralada EVELLYN. –Ela odiava que eu a chamasse pelo seu nome. – Vou tomar um banho e daqui a pouco colo aí.
A casa da Eve ficava a algumas quadras depois da minha, ainda não havia falado a ela o acontecido de três dias atrás. E nem sabia se iria falar, talvez fosse melhor eu guardar um pouco mais para mim.
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My Dear Possessive
FanficVocê é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" - Christopher Vélez. E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso est...