➤ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 004

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Oi gente, como o prometido aqui está o próximo capítulo. 

Me respondam uma coisa, qual capa das fanfics do meu perfil vocês mais gostaram?

Boa leitura!

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Poemas

B E T T Y

Eu estava sentada no tapete da sala enquanto escrevia outro poema, mamãe estava sentada no sofá lendo uma revista.

— O que está havendo entre você e Jughead Jones, querida? - minha mãe era uma das pessoas mais curiosas do mundo, se não a mais curiosa de todas. Mas eu sabia que ela só estava cumprindo seu papel como minha mãe.

— Como assim? Nada. - eu sabia que ela não acreditaria em mim, mas eu não queria ter que admitir pra minha mãe que era secretamente apaixonada por Jughead Jones.

— Ah, tudo bem, acho que me enganei então. - mamãe desistindo tão facilmente de me interrogar, tenho algo estranho nisso.

— Por que você pensou isso?

— Por nada, é que você fale nele o tempo inteiro.

— Eu falo? - ela abaixou a revista e se levantou vindo até mim.

— Sim querida, além de ver a alegria no seu olhar ontem quando a Gladys veio aqui para nos convidar para jantar com eles.

— Eu acho que são os olhos dele, pode ser o sorriso.

— E ele em relação a você. - eu fiquei confusa com a pergunta.

— O quê?

— Você tem que olhar todos os versos, não pode se guiar apenas por um verso, me entende querida?

— Como assim? - na maioria das vezes mamãe me dava sábios conselhos, mas não era sempre que eu compreendia suas metáforas.

— Betty, um poema não pode ser interpretado apenas por uma frase, não basta somente um verso, você precisa da soma de todas as partes, querida. Um pedaço de papel sozinho é só um pedaço de papel, uma borracha sozinha é só uma borracha, um lápis sozinho é só um lápis. Mas se você junta tudo isso, aí sim pode ser mágico.

Eu não entendi bem o que minha mãe estava dizendo, até aquela tarde quando eu corria pelo campo e olhava a cidade por uma perspectiva diferente. Eu estava correndo pelos campos recolhendo flores para enfeitar a mesa do jantar. E quanto mais eu corria, mais os meus pulmões se enchiam com o ar puro daquele lugar. Comecei a notar o pequeno lago em que corriam alguns peixinhos, e o céu azul brilhando com os raios solares.

Aquele virou o meu lugar, eu sentava na grama por horas, enquanto escrevia meus poemas e observa a linda paisagem. Em alguns dias o por do sol era roxo e rosa, já em outros dias era uma chama laranja incendiando as nuvens no horizonte.

Foi durante um por do sol desses que a ideia da minha mãe sobre não se formar um poema com apenas uma frase e que o todo é maior que apenas uma parte, passou da mente para o meu coração.

Em alguns dias eu acordava mais cedo pra ver o nascer do sol. E enquanto eu observava aquelas faixas rosas e laranjas atravessavam as nuvens, eu vi o dia em que o meu olhar sobre as coisas começou a mudar e eu pensei: "Será que eu ainda sentia as mesmas coisas pelo Jughead?"


J U G H E A D

A feira de ciências da escola tinha começado, e pra variar Betty Cooper já estava atrapalhando. Ela dominou totalmente a feira, e o projeto dela eram ovos eclodindo, que tédio. E eu lá com um vulcão em erupção ao vivo e todo mundo só queria saber da droga dos pintos da Betty saindo da droga das cascas.

— Olha, acho que o último está se abrindo. - ela disse animada.

— Nossa que legal. - todo mundo estava indo pra mesa da Betty, todos estavam impressionados com o projeto dela.

— Sério, não entendo o que todos veem demais no projeto da Betty.

— Não fale assim filho, o projeto da Betty ficou incrível, e o seu também. - minha mãe passou os braços em volta dos meus ombros e deu um beijo em minha cabeça. Eu não estava muito surpreso por ela ter gostado do projeto da Betty.

— Sua mãe tem razão Jug, você não pode diminuir o trabalho dos outros meu filho. Por exemplo no hospital, eu e sua mãe precisamos dos enfermeiros para nos ajudar, sem eles não conseguiríamos fazer bem o nosso trabalho. E as pessoas que estão machucadas precisam de nós para ajudá-las, nunca desmereça o trabalho de outra pessoa filho. - meu pai nunca foi esnobe ou metido, ele sempre me ensinou que temos que tratar todos com igualdade. Mesmo meus pais terem nascidos em berço de ouro, meus avós nunca deixaram de dar amor e carinho, e meus pais fazem o mesmo comigo. Mas na minha opinião eu achava que o trabalho da Betty não estava mais legal ou interessante que o meu.

— Eles não são fofos? - ela disse enquanto observava o último pintinho nascer.

— São só pintinhos nascendo Betty. - ela era tão exagerada. E o pior foi quando o diretor da escola anunciou o vencedor.

— E o primeiro prêmio deste ano vai para, Betty Cooper pelo maravilhoso projeto, nasce uma vida. - Betty e seus ovos idiotas ficaram em primeiro lugar, e eu e meu super vulcão em segundo, dá pra acreditar? Segundo lugar.

E pensar que era hoje o tal jantar em que ela e sua família viram aqui em casa, eu não tinha nada contra a mãe da Betty, eu até gostava da tia Alice, meu único problema era a filha dela. Mas agora a Betty não estava se aproximando de mim a cada dois minutos.

Não demorei muito pra perceber que eu troquei os meus velhos problemas com a Betty por outros totalmente novos. Na verdade, era muito pior ela ficar zangada do que andar atrás de mim. O jeito dela me ignorar era um lembrete constante de que eu fui um idiota.


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Notas: então... eu ainda não escrevi o próximo, mas provavelmente eu postarei amanhã ou hoje a noite se eu conseguir escrever algo que me agrade ksks. Por favor não deixem de votar porque afinal de contas, eu escrevi esse cap às (01:37 da madrugada). Então acho que mereço KKKKK. E também comentem porque me incentiva a postar mais rápido e a continuar.

Até o próximo

Votem e comentem


ᴍʏ ꜰɪʀꜱᴛ ʟᴏᴠᴇ 彡 ᵇᵘᵍʰᵉᵃᵈ [hiatus indefinido]Onde histórias criam vida. Descubra agora