𝔏𝔦𝔫𝔤𝔲𝔞 𝔄𝔣𝔦𝔞𝔡𝔞

𝖀𝖒𝖆 𝖇𝖔𝖆 𝖒𝖊𝖓𝖎𝖓𝖆 𝖒𝖊𝖗𝖊𝖈𝖊 𝖗𝖊𝖈𝖔𝖒𝖕𝖊𝖓𝖘𝖆

Pelos meus pelos pubianos que ontem de noite depilei! Escuto buzinas em frente à minha casa... Eram quase cinco e meia da manhã e já estava eu arrumando meu mochilão. Os dois loiros folgados na minha cama deitados feito jiboia em digestão. Devoraram tudo que tinha na minha casa essa noite, maratonamos uma mini série em desenho e brincamos de karaokê. Fodam-se os vizinhos eu pago a conta de luz!

Hinata disse que a viagem seria longa até a bendita fazenda. Infelizmente ela não pode me levar. Pelo visto nós só chegaríamos lá perto da noite. E sair cedo era garantia que ao menos de que não ficaríamos presos em um engarrafamento. Minha mãe ainda não havia chegado mas tinha mandando mensagem falando que tá viva e bem.

Eu me despeço com um beijo dos meus amados loiros na minha cama e me mando. O carro estava me esperando eu normalmente iria com a carona de Neji. Mas quando me aproximo percebo que esse carro não é o dele. Neji era um homem de classe, mas senhor, aquele carro era um belo exemplo de luxo e o Hyuuga era mais reservado. Eu deveria apenas estar feliz com o passaporte para dias de prazer e liberdade, mas... Adivinhe quem estava ali, com todo o humor? Madara na direção de um conversível é uma perdição que as donzelas devem evitar. Pena que eu não faço questão. Sasuke estava no banco traseiro. E o meu traseiro já tava acendendo igual bunda de vagalume, a diferença era trocar o 'lume' por 'bunda'.

-Você vai nos levar?

Ele deu um breve sorriso.

-Feliz? – Ele estava com óculos escuros pois o dia seria de sol. Quando ele os tira e me encara diretamente eu suspiro.

-Vá a merda. – Sussurro desviando os olhos quando passou por mim.

Madara saiu do carro abrindo o bagageiro. Eu apenas observei ele jogar minha mala no porta malas. Que foi? Pra alguma coisa aqueles músculos devem servir. Eu o vi olhar pra mim com um sorriso maldoso, típico que eu costumava devolver dias atrás.

-Seja gentil com seu futuro sogro. – Eu tento não o ouvir. -Eu gostaria de um agradecimento. – Eu apenas sorrio pegando meus óculos de sol e colocando no meu pequeno decote. Eu juro que estou ficando louca porque senti duplo sentido em uma fala deveras inocente. Sem delongas com o diabo Sakura avança e entra no carro ao lado de seu namorado. Sakura vulgo eu o beija brevemente sabendo que seu sogro pode ver tudo pelo retrovisor. Ele está ficando louco? Vai ter que fazer mais que isso pra conseguir um simples obrigada da minha parte.

Mas meus joelhos estavam fracos agora. Minha perna esta sutilmente arrepiada pelos seus olhares indiscretos. A vontade de me exibir pra ele, arreganhar-me sobre seu olhar. Come Madara, come com os olhos.

–Ainda preciso passar na minha empresa e o senhor mal humor ainda não comeu nada.

-Dormiu bem? – Sasuke estava mesmo emburrado, talvez porque ainda não tivesse aceito o fato de que seu progenitor era mesmo Madara. Eu devo agradecer Mikoto por ter pulado a cerca e fabricado esse homem maravilhoso. Abençoadas sejam as bolas de Madara por terem esporrado esse lindo ser que hoje eu pego pegando com toda apegação pecável.

-Sim, quer comer algo? – Mudando de assunto. Eu sorrio iniciando o diálogo. Sasuke precisa de tempo, mas eu entendo seu lado. Fugaku e Mikoto estão numa guerra judicial, Itachi fora do pais e Sasuke morando com o tio que na verdade é pai dele. E eu achando que a minha família era complicada.

Quando eu era menor, na mesma época que meu sogro ainda era meu padrasto, minha mãe me deixou uma tarde com ele. Ela precisava trabalhar e eu era pouco confiável para ser deixada só. Foi nesse dia que eu comecei a dar mais atenção a meu falso pai. Ele foi legal comigo, tipo demais. Eu adorei a maneira divertida como ele me tratou. Madara sempre foi belo e extremamente carismático. Na empresa que ele mantinha com seu sócio, a academia da cidade. E quando digo A academia não estou sendo exagerada.