Isso tem que acabar

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Justin Bieber P.O.V

E lá estava ela novamente, com roupas normais, caminhando entre as pessoas e sorrindo para a garota do bar. Ela tinha algo diferente, sempre sorria com seus dentes perfeitamente alinhados, era simpática com as pessoas, era simplesmente uma boa garota.

Ela se despediu da garota do bar, e saiu às pressas para o lado de fora.

- Eu vou lá fora, fumar um cigarro – falei para Chaz, ele só acenou, estava muito ocupado com duas das strippers.

Desci as escadas do camarote e andei com rapidez até o lado de fora, ela mexeu no seu celular digitando algo. Até um homem alto, de cabelos escuros e feições de um puta babaca.

- Sua vagabunda mentirosa – Ele disse, com sua voz de garoto mimado. Ele saiu das sombras do beco, com uma expressão diabólica, prensando a minha garota da voz angelical na parede. Quem aquele merdinha pensa que é?

- Edward por favor – Ela falou, pedindo para ele pacientemente.

- Sirena, eu vou perguntar só uma vez – Falou o Tal da Edward colocando os braços em cada ombro dela, encurralando ela na parede – Você é uma puta? – perguntou sério, me fazendo olhar para ele indignado, eu aposto que ele não sabia dela, então com certeza não sabia do seu talento.

- Não, Edward, eu só canto de vez em quando aqui – ela disse sorrindo carinhosamente, e passando suas mãos no rosto de Edward.

Ele arrancou as mãos do rosto dela e pegou com força no seu maxilar.

- É MENTIRA – gritou na cara dela, batendo sua cabeça na parede que ela estava encostada.

Eu vou acabar com esse babaca.

- Você sabe que bater em mulher é crime? – perguntei olhando sarcástico para ele, logo eu falando de crime, bem irônico.

O tal Edward me olhou com as sobrancelhas arqueadas, puxando a minha garota para trás dele, estranho, isso normalmente só é feito quando se tenta proteger alguém e agora, quem era o agressor era ele.

- Eu não sei quem você é amigo, mas isso é um assunto particular – Respondeu o Edward irritado com a minha intromissão.

- Eu não sou seu amigo, Edward – falei sorrindo sem mostrar os dentes, me aproximando em passos lentos em sua direção – Mas fique sabendo, que se você bater nela, novamente... Bom – falei tirando a arma da minha cintura e levantando as mãos em rendição, ele e ela me olharam assustados.

- Quem é você? É o cafetão dela? – perguntou irritado e eu ri.

- Não, mas não se preocupe – Falei colocando a arma de volta no lugar – Eu não preciso de uma arma, para acabar com você – Falei dando de ombros e dando um soco na cara dele, Edward caiu no chão e me olhou com raiva, tentou se levantar mas eu chutei seu rosto, possivelmente quebrando seu nariz, ele começou a reclamar alto.

- Seu filho da puta, eu vou matar você – Disse Edward ainda não chão, segurando o seu nariz que sangrava. Quando fui dar outro chute nele, a garota ficou na minha frente, me deixando confuso.

- Para, já chega – falou ela com sua voz trêmula, ela parecia com medo de mim e não olhava nós meus olhos.

- Está defendo esse vermezinho? – perguntei cerrando os olhos duvidoso.

- Eu sei que ele está errado, mas você já fez ele pagar – Falou ela ainda sem olhar nos meus olhos – Ele ainda é meu namorado – Disse por último levantando seus olhos nos meus, era a primeira vez que eu conseguia ver o tom marrom esverdeado dos teus olhos, encantadores.

Ele é O chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora