Traição

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Sirena Evans P.O.V

Depois de quase 1 hora conversando com o homem do bar, que era simpático e bem divertido. Fez com que eu parece de pensar no que havia acontecido, me tirando a angústia de tudo que eu vi.

- É sério, ela simplesmente sorriu e virou as costas, o pior fora que eu levei – Ele comentou rindo da sua história e me deixando rir com ele – Qual o seu nome mesmo? – perguntou terminando de ri.

- Sirena – Respondi sorrindo na sua direção.

- Prazer querida, Martin Garcia – disse ele me cumprimentando com um aperto de mão – Mas e então, você não me conto o que te trouxe aqui – começou ele, me fazendo encara-lo desajeitada.

- Briguei com um amigo e acabei fugindo – Falei dando um gole na minha bebida – E meio que moro junto com ele, então por um instante eu não tenho onde morar – dei de ombros, rindo na sai direção.

- Sei – falou ele, mudando o seu tom de voz e dando um gole em seu copo de whisky – Não sabia que Justin deixava que andassem em um do seus carros preferidos – Disse me fazendo engolir em Seco, fazendo com que eu me levantasse com rapidez, saindo de perto dele – Senta aí garota, não vou fazer nada – disse sem me olhar.

- Foi ele que te mandou? – perguntei, olhando para todos os lados procurando uma possível saída.

- Não, não foi ele querida, mas temos muito o que conversar – Falou Martin, se virando na minha direção e se levantando, pegando o seu casaco e terminando o seu Whisky – Vamos – disse me chamando, mas eu continuei parada.

- Eu não sei quem é você, então eu não vou a lugar nem com você – Falei decidida, parada no lugar, ele se aproximou, me fazendo dar um passo para trás, mas ele colocou a mão na minha nuca me puxando para frente com brutalidade.

- Você vai vim, por bem... – Ele sacou sua arma colocando ela na minha barriga – Ou por mal – deu de ombros, me desafiando com os olhos, concordei andando com ele para fora do bar.

Martin abriu a porta do seu carro e eu entrei, ele entrou pelo outro lado e assim que fechou a porta trancou elas por dentro, me fazendo pular de susto, comecei a afundar no banco, com medo do que ele poderia fazer.

- Quem é você? E o que quer comigo? – perguntei desconfiada, ele sorriu e tirou seu distintivo da cintura, colocando ela junto com a sua arma no painel do carro, engoli em seco.

- Detetive Garcia – falou se apresentando.

- Olha detetive, eu não sei de nada, eu juro, eu fugi de lá por que Justin havia matado um homem e depois eu fiquei assustada, mas eu juro que eu não sei de nada, não tenho nada haver com isso – Comecei a falar desesperada tentando convence-lo de não ter ligação nem uma.

- Ele matou um homem? – Perguntou ele interessado, me fazendo me arrepender de abrir a boca.

- Eu...eu... Não... – Comecei a gaguejar, tentando mudar de assunto. Merda.

- Agora que eu sei disso e também sei que você viu tudo, você se torna a principal testemunha – Disse sorrindo vitorioso com o que havia descoberto, isso tudo me fazia ficar pior ainda, testemunhar contra Justin, eu não poderia fazer isso – Então, vamos começar com o básico, tudo bem? A partir de agora, fará tudo que eu mandar e começará a trabalhar com o FBI – Disse ele me fazendo olha-lo indignado.

- Você por acaso ficou louco? – perguntei, bufei, mostrando a minha impaciente e como aquela ideia era maluca – Eu não vou trabalhar para ninguém e se Justin descobrir ele me mata – Falei passando a mão no rosto, isso era traição de primeiro grau, Justin me faria engolir fogo e arrancaria a minha língua.

Ele é O chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora